quinta-feira, 31 de julho de 2008

Um mínimo de higiene, por favor!

Xeretando por aí, me deparei com este cartaz e pensei em desabafar meus nojinhos mulherzinhísticos referentes ao nosso tão amado futebol.
Futebol é esporte de contato: FATO. O que significa que 23 corpos suados, considerando o juizão, estarão em contato durante, pelo menos, 90 minutos de jogo. Ok. Não há nojinho algum nisso.
Por outro lado, qual a real necessidade de haver contato com o muco expelido por outrem?
Não há coisa mais nojenta que estar ali observando atentamente o seu jogador que acabou de tomar um carrinho desleal e ver o cidadão virar a cabeça de lado e ploft aquele pequeno marciano ser cuspido. Três segundos depois da cena, o seu jogador vai descontar o carrinho tomado ali, no mesmíssimo lugar, e vão os dois envolvidos rolar no pseudo-gel.
Em março, visitei o estádio do Boca Juniors e, na ida ao campo, a primeira coisa que eu fiz foi correr e me jogar de joelhos no tapete verde. Quando eu levantei, o baque da conclusão: quilos de catarro futebolístico estariam ali na minha arranhada perna. A graça feita se tornou motivo pra querer sair correndo em busca de água... E, claro, motivo de riso pras miguxas todas presentes.
Nem vou mencionar a clássica cena do Ronalducho aliviando a bexiga em campo, fazendo um bem-bolado com o calção. Em plena Olimpíada de Atlanta!!!
Senhores, o gramado é seu local de trabalho. Tenham um tico de higiene, por favor. Eu e outras pessoas com ataques de nojinho agradecemos!

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Jogando dinheiro fora

Os clubes brasileiros, em sua maioria, são burros. Alguns tentam melhorar, mas a dura e triste realidade é que todos desperdiçam uma grana violenta por razões desconhecidas. Clubes como Flamengo e Corinthians jogam milhões e milhões de dinheiro fora simplesmente porque querem. Porque, realmente, me custa crer que ninguém, além dos meus amigos, perceba todo o potencial gerador de dinheiro de um clube grande de futebol.

Garanto que a maioria dos torcedores nem sabia o tanto de coisa que seu time licencia. Eu mesma não sabia até, num dia de tédio, revirar o site da Fla Boutique de cabeça pra baixo. Isso me empurrou a fazer o mesmo em outros sites de clubes para perceber que tem muita coisa de time. De camisa oficial a utilidades de cozinha, existe uma infinidade de itens aos quais a maioria dos apaixonados não têm acesso. E fica a pergunta: por que ao invés de fazer parceria com o Youtube, o Flamengo, por exemplo, não faz uma parceria com uma grande loja de departamentos e espalha stands pelo país? Não é nenhuma idéia incrivelmente genial, muito pelo contrário é o óbvio. E isso serve pra, bem, todos os clubes do país. É uma fonte de renda alternativa com um grande potencial de sucesso.

Mas não, o negócio mesmo é colocar videozinho em página dedicada no youtube. Aliás, o que esperar mesmo de um clube que nem e-mail responde, não é mesmo?

terça-feira, 29 de julho de 2008

A insuportável relevância do ser

Lendo o globo esporte de manhã me deparo com uma série de manchetes e preciso comentá-las todas ou posso desenvolver uma doença terminal - ou morder a língua - e morrer. E ninguém aqui quer isso, não é mesmo?

Muricy: 'Vamos subir no momento certo'
Treinador diz que time ainda não está pronto para ser campeão, mas precisa passar este mês encostado nos líderes para depois crescer

Depois a galera fica cheia dos nojinhos e o pobre SPFC fica se achando injustiçado, né? Ainda não é momento, Muricy. E espero em Deus que não chegue esse ano, beijo.


Dodô, desta vez, admite ser barrado

Atacante reconhece que não está atuando bem pelo Fluminense

Qual a próxima, Dodô? Escalar o time todo? Tá dobrando de função na Avon?

Diego Tardelli reclama da sorte: 'Parece que enterraram um sapo no Maracanã'

Atacante comenta má fase dos atacantes, e afirma que os gols vão voltar

Lilaise reclama do time: TREINA FINALIZAÇÃO QUE SAPOS DESAPARECERÃO.
Blogueira comenta a falta de habilidade de seus atacantes e afirma que se houver dedicação gols voltam.

Molina: 'Meu filho imita o Kleber Pereira'

Meia conta que Alejandro, 4 anos, não se cansa de assistir aos gols do Peixe

Também, nem tem lá muito pra ver, né?

Ex-zagueiro vascaíno pede tranqüilidade ao setor defensivo
Tricampeão estadual em 92, 93 e 94, Jorge Luiz faz parte da comissão técnica de Antônio Lopes

E como ele é da comissão técnica e está pedindo calma hoje. Terça-feira. Depois de o Vasco ter feito três penaltis num tempo só de jogo. Timming é outra coisa, minha gente...

Al-Jazira, time comandado por Abel, deve desistir de Guiñazu e tentar Edinho
Inter voltou a recusar proposta dos árabes pelo volante argentino

Essa aqui é só pra dizer que eu adoro o nome desse time. Al-Jazira. Clube e rede de tv do Oriente Médio. ha ha ha ha

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Domingão dia de bacalhau


Este domingo o São Paulo fez um pouco mais que o dever de casa, com um belo gol do Dagoberto, vencendo a Portuguesa de 3x1. Passamos o Palmeiras (\o/), mas ainda não entramos no G4. Com calma, a gente chega lá.
Do lado de fora teve uma confusão um pouco maior do que a que passei no outro domingo. Muitos torcedores não conseguiram entrar, pouca gente atendendo nas bilheterias e muitos, muitos (eu disse muitos?) muitos cambistas. Da última vez que fui presenciei vários andando à minha volta, oferecendo ingressos por dez reais a mais ("só" segundo eles), e me azarando dizendo que a fila não ia andar. Mas conversando pela fila, fiquei sabendo que todo mundo já sabe o esquema... parece que pessoas da própria bilheteria passam os ingressos para os cambistas, o que eles conseguem vender dividem o lucro com o bilheteiro fdp, o que eles não conseguem, simplesmente devolvem. Simples, não? Agora sabe o que é mais simples? Vender os ingressos pela internet e inibir as ações dos cambistas.

PS. Desde o meu último mimimi aqui no chuteiras fiquei pensando, o São Paulo é o único time que teve dois jogadores convocados para a Olimpíadas? Não vale dizer o Milan porque o Ronaldinho estava em trânsito. :P

Monetizando e andando

Ao exemplo do Curíntia, o Santos resolveu fazer uma camisa pra incentivar a torcida a fazer aquela "corrente pra frente" pra não ir ladeira abaixo, e fez uma linda camisa (contém ironia).

Como já foi dito aqui antes, achamos que sim, os times tem que fazer de tudo pra ganhar trocados com merchandising da marca do clube, e se eles realmente se mancassem do potencial bizarro de com isso ganhar dinheiro isso, acho que o futebol brasileiro estaria numa situação bem melhor do que se encontra hoje.

Agora, puta merda, não dava pelo menos pra chamar um designer decente pra fazer essa camisa? É amarelo, azul e o logo do Santos em cima. Poluído demais, dói mais a vista do que a camisa verde radioativa do Parmêra.

Pra vocês verem como eles são bons de venda, a camisa ainda nem se encontra na loja virtual do Clube. E se tá lá, mal ae, não achei.

E fica a dica pros dirigentes do Santos e pseudo marketeiros que eles contrataram, que seria interessante botar link pra loja no site oficial no topo e não NO RODAPÉ.

Dramático (?!)

Mais uma rodada no maior e mais sem-graça campeonato do Universo Conhecido. Estamos na 15a rodada e pouca coisa definida. Mas a emoção não apareceu ainda, seja porque está a maior parte dos times uma dragraceira pelada; seja porque ponto corrido é um sistema muito do mequetrefe.

Não sou louca a ponto de dizer que não é o sistema mais justo, porque é. Ponto-corrido premia o time mais regular durante a temporada e pune os que não fizeram nada de decente - tipo o Ipatinga, que, sabemos todos, está rebaixado, mas deu um chega pra lá no Inter que ninguém entendeu direito. Portanto, é justo o sistema utilizado atualmente, iria até além, dizendo que são bastante corretas as formas de punição e premiação.

Mas isso não impede, de forma nenhuma, que o sistema seja sem-graça. Perdemos as emoções do mata-mata. E nós somos um povo do mata-mata. Está lá, no DNA sul-americano-latino-preto-pobre-suburbano-brasileiro-que-nunca-desiste, a paixão pelo drama, pelo que é sofrido, pelo que custa ser conquistado. A vitória nos vem mais doce quando brigamos de verdade por ela. Um exemplo? Copas de 94 e 2002; nós lembramos mais e melhor de 94, porque foi suado, tudo era mais difícil e a gente foi lá e trouxe o troféu na raça. A gente odeia perder - e nem sabe perder com dignidade, vide a zaga do Vasco fazendo 3 penais no primeiro tempo do jogo com o Santos - mas adora ganhar quando tudo está contra. Por isso, o mata-mata é tão gostoso.

Num mundo ideal, teríamos algum sistema com mata-mata e pontos corridos, alegrando a gregos e troianos, gremistas e palmeirenses, flamenguistas e botafoguenses; atleticanos do paraná e torcedores do figueirense (que ficaram no empate esse fim de semana). Que coloque os pó-de-arroz em seu devido lugar, como Cruzeiro fez esse fim de semana ao vencer com 3x1 pleno Maracanã; que agrade Coritiba, Sport, Galo e São Paulo, os vencedores da rodada e que também consele aqueles que perderam seus jogos.

Porque enquanto não inventarem um imposto, sonhar ainda é de graça, não?

domingo, 27 de julho de 2008

gato escaldado, espeto de pau

e hoje eu voltei ao independência! final da primeira fase, bastava um empate para confirmar a liderança no grupo e as forças cósmicas conspiraram para que hoje eu pudesse sofrer ao vivo, em vez sofrer via itatiaia. sim, foi uma vitória, reconfortante e justa, mas ainda não foi de lavar a alma. porque aquele time do serra é MUITO RUIM. é time de várzea, time de série Z. e mesmo com o futebol mais ou menos que o coelho apresentou, dava pra ter saído de lá com uns sete gols na sacola. mas é o américa, e o américa não facilita pra nós, pobres torcedores! passes errados, festivais de bolas isoladas na arquibancada (uma saiu até do estádio), jogadores lentos e desentrosados, cagadas ensaiadas de matar qualquer um de raiva. no geral, falta muita raça.

a superioridade do américa em campo foi visível, mesmo com tantas falhas. o goleiro flávio praticamente assistiu o jogo de longe, e só umas duas vezes no jogo teve que se esforçar um pouco, o que pra ele faz muito bem (pelo menos de goleiro nós ainda não podemos reclamar...). mas convenhamos, ser superior ao serra não algo a se gabar, é como ser superior ao time dos moleques que batem bola na campinho do acaba mundo, aqui perto de casa. meu deus, e pensar que nós perdemos pra esse time lá, no jogo de ida! como? o américa não tá numa fase boa há muito tempo, mas é um time de tradição, beirando o centenário, é a terceira força de minas (afinal, acidentes como o ipatinga acontecem, mas vamo combinar que falta muito chão pela frente pra isso sequer virar discussão), o américa precisa tomar um rumo, e vergonha na cara, AGORA.

o que me mata é que o américa SABE o que deve fazer. o time que terminou o jogo hoje estava muito mais ofensivo e lutador do que o que começou. principalmente depois do segundo gol, quando a torcida levantou e não parou mais de cantar, o que vimos em campo foi uma palinha do que gostaríamos de ver mais vezes! esses garotos têm potencial, vamo trabalhar a motivação aê, pô! agora é a hora de ralar muito, treinar todo dia, trancar esses meninos numa concentração ferrada e fazê-los entender que cada jogo é o jogo de suas vidas! não importa se estão na série c, não importa se não transmitem o jogo na tv, não importa se só tem 30 pessoas no estádio, dêem seu sangue! nenhum profissional reconhecido – no futebol ou não – já começou por cima, tem que fazer por onde! e é essa capacidade de lutar mesmo nas maiores adversidades é que diferencia um craque de um bom jogador, um jogador só regular.

posso ter dado uma viajada aí, mas como eu queria dar um sacolejo nessa turma! a próxima fase da série c logo começa, e já vamos cair no grupo do guaratinguetá, a sensação do paulistão desse ano. não dá pra continuar achando que só tem tabajaras na série c. uma batalha foi ganha, mas a guerra continua, e cada vez será mais dura!

eu ainda acredito, mesmo. mas não nego que também me cago de medo.

sábado, 26 de julho de 2008

De olho em Beijing

Faltam 13 dias para a seleção estrear em Beijing, e nós estamos acompanhando também. O chato que vai ser que nem a Copa do Japão, ou seja, teremos que madrugar para ver os jogos, mas para torcedor brasileiro isso nem é muito problema. E daí se no dia seguinte iremos para o trabalho igual ao panda aí do lado, cheias de olheiras? A base taí pra isso mesmo.

Os argentinos andam caindo de pau no Messi, que tem 21 anos, foi convocado para a seleção, mas o Barcelona faz a egípcia e finge que não sabe de nada sobre liberar os jogadores abaixo de 23 anos. Ontem, até o Maradona falou sobre o assunto, acusando-o de falta de personalidade para resolver a questão. A mídia têm comparado a situação com as dos brasileiros Diego e Rafinha (Werder Bremen e Schalke 04). Sinceramente, não sei quem está certo e quem está errado. Obviamente os clubes estão errados em irem contra a FIFA, mas... Ir contra o clube da maneira que os brasileiros fizeram, pegando o avião e "fui!", será que isso é realmente bom para a carreira deles? Minha mente um pouco certinha demais está confusa e cheiro inversão de valores: afinal, a atitude dos brasileiros é indisciplina ou coragem? Mas é a Seleção né, oportunidade talvez única, sonho de vestir a camisa canarinho, etc. Tendo a achar que certo é o Messi - terça-feira a FIFA vai decidir isso pra ele, não tenho dúvidas que ele vai, não vai ficar feio no currículo e assim que começar os jogos o povo vai esquecer do acontecido.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Reforços Tricolores


A mídia está cansada de noticiar isso; a torcida inteira está cansada de ouvir; minha avó, D. Shirley, botafoguense, já reparou nisso e comentou; e, principalmente eu estou cansada de repetir por aqui - o São Paulo precisa de reforços, jogadores criativos no meio de campo, principalmente. Novidade nenhuma, né? Esse jogo de quarta eu não queria nem assistir porque o São Paulo estava desfalcado em quatro titulares, Miranda e Borges contundidos, Hernanes e Alex Silva em Pequim. Agora se antes deles estarem nesta situação já precisava, imagina agora?
Aí aparece a notícia que Rogério Ceni está pessimista com a possibilidade de contratações. Muda a página, várias matérias sobre como o São Paulo é um dos times que mais tem renda no Brasil. É ou não é para desconfiar desses dirigentes?

Tem água nesse chopp...

GPS, kd//

Olha, eu não vi o jogo, não sei muito bem o que rolou, mas o Grêmio atropelou o Figueirense. É, aquele time que tomou 2 dos 3 gols que Souza fez no campaeonato, é aquele jogo que teve PASSE AÇUCARADO DO OBINA PRO SOUZA.

Pois que um time(?) desses não pode mesmo ser nada - falo do Fiigueirense, claro. E o Grêmio enfiou SETE gols. Gente, SETE. Acho que os gaúchos da Azenha gastaram toda a cota de gols de ontem. Com isso, domingo pegaremos de volta nossa lugar devido. VAI, MENGÃO.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

O GIL É ARTILHEIRO, CAÇADOR DE URUBU, VALE GOL DE QUALQUER JEITO, SÓ NÃO VALE DAR O CU*

E na rodada de ontem, no mais surreral dos jogos, o Flamengo empatou com a Lusa em 2x2. Dois gols de mão para nós duas penais estranhas pra eles. E (re)Tardelli achando que tinha mudado de esporte e agora a onda era Handbol ou Vôlei, vai saber que raios aquele ali achou que estava jogando. Sem parcialidade nenhuma, achei incorreto que o árbitro mandasse voltar uma das cobranças da Lusa, já que paradinha deveria ser punida com tiro na rótula do engraçadinho (jogue ele no meu time, inclusive). Mas esse Diogo, da Lusa, joga bem e morreria num Salgueirão da vida, caso cruzasse meu caminho, certo.

Me contaram que no clássico no Maracanã, o Vasco estava jogando muito melhor, mas fez de tudo pra perder. Como era contra o Convidado, falhou miseravelmente na função de perder e a partida terminou num empate com 6 gols. E Leandro Amaral - o cara mais cheio de caráter, depois de Gustavo Nery - perdeu um gol embaixo da trave, sem goleiro, sem defensor e, possivelmente, sem vergonha nenhuma naquela cara mercenária dele.

No Engenhão, o Botafogo aproveitou o clima ameno e presenteou o Galo com um chocolate. Quatro gols e a inspiração da frase que serve de título para esse post, surrupiada gentilmente de um coleguinha de comunidade de Orkut. Com isso, o Galo foi dormir na zona de descenso junto com Convidado, Santos (que joga hoje) e Ipatinga. Única maneira de o Atlético sair de lá essa rodada ainda é torcer por uma vitória do Santos sobre o Palmeiras, que o devolveria à área de respiro.

No Sul, o Internacional cumpriu o dever cívico e fez 2 no São Paulo. Nilmar também leandrou um tanto e perdeu, pelo menos, um gol obcenamente feito. No Nordeste, o Vitória continua mostrando que o objetivo mínimo deles é a Libertadores e meteu 2 no Náutico. E o Cruzeiro, em casa, fez o imenso favor de perder para o Goiás, que, nessa brincadeira, ganhou 5 posições na tabela.

A única alegria verdadeira da minha noite de quarta foi o Xavante já classificado para a próxima fase da série C. Pra cima deles, Brasil!

*Aos mais puristas, minhas sinceras desculpas, mas isso é bom demais para não ser usado.

ainda bem que existe o Galo!

...pra alegrar a torcida do Botafogo.
não ganham da gente há mais de 7 anos, e ainda conseguiram levar de 4 hoje. ok, não vi o jogo, então não poderia, em tese, afirmar se foi um baile botafoguense ou uma vergonha atleticana (ou ambos). mas analisando os times em cima dos quais o Bota fez 4 gols ou mais neste ano, consigo concluir que o Galo é uma mãe pra gente. eis os times: Friburguense, Mesquita, Duque de Caxias, Macaé, Ipatinga e, agora, Atlético-MG.

Galo tá concorrendo com o Convidado ao posto de time que me dá mais alegrias.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Piada Pronta




Renato Gaúcho, sobre festa do título do Grêmio: 'Nem fui convidado'

Na próxima segunda vai rolar um molha-goela com boca-livre para comemoração do 25º aniversário da vitória do Tricolor Gaúcho sobre o Peñarol, o que possibilitou que os gremistas pusessem a mão na Libertadores.
Como um dos heróis da conquista, Renato Portaluppi Gaúcho é aguardado para a comemoração mas faz o botafoguense e mimimiza, dizendo não ter sido convidado.

Qualé, Renatão? Como treinador do Flu, sinta-se sempre CON-VI-DA-DO!

Foto gentilmente surrupiada do Blog Grêmio Campeão da Libertadores 1983

terça-feira, 22 de julho de 2008

E essa taça vamos conquistar

Aproveitando o momento esquisito que o Flamengo passa - vindo de duas derrotas consecutivas e outras paradas ainda absurdas - amigo do blógue e flamenguista saudável como essa que vos escreve mandou uma contribuição tentando explicar um pouco de nossa empáfia em vermelho e preto. Segue:

Exílio

Eu sou um Trotsky do futebol. Por amor a uma mulher – uma causa muito melhor do que comunismo – me desloquei a Recife, a 2000 quilômetros das minhas outras paixões: Chopp Ruivo, Biscoito Globo e o Maracanã em dia de jogo do Flamengo. Uma coisa comum para qualquer mortal, um drama para um futebolista convicto.

Filho de pai estrangeiro apaixonado pelo Flamengo, com uma carreira de garoto maroto travesso ¹ interrompida no Olaria por uma miopia incorrigível – pelo menos parei mais no auge que o Tostão. Afinal, nunca me ameaçaram de virar Stevie Wonder - me restava a arquibancada, um papel que sempre cumpri com ardor.

Não me lembro com carinho de jogos fantásticos e dramáticos citados pelo mainstream. Gol do Pet aos 43 do segundo tempo? Tá, foi maravilhoso, mas não supera Leandro Piu-Piu virando um Olaria x Flamengo pra 3x2, na Bariri lotada, com aquele inebriante cheiro de futum, aos 30 do segundo tempo, quando estávamos perdendo por 2x0. Isso é futebol, os jogos esquecidos e dramáticos são quase como os lados B dos Beatles.

Direto do túnel do tempo, minha primeira vez no Maraca foi em 1987, Flamengo 3 x 1 Santa Cruz, com direito a hat-trick de Zico, inspirador do meu nome (diz meu pai. Minha mãe fala aquelas coisas de Távola Redonda, o que obviamente é uma falácia. Afinal, Rei Arthur era corno², uma coisa que nunca fui – pelo menos nunca soube, pra que me desiludir?)

Depois deste jogo, foram centenas de vezes saindo rouco e vendo grandes jogos – e poucas decepções – no maior estádio do Mundo. Nunca vi meu time perder pro Vasco no estádio – hoje parece fácil, mas quando eu era moleque não era um jogo ganho, acredite – e vi viradas sensacionais – Mercosul 1999, adeus, porco, por exemplo.
Ao chegar em Pernambuco, após uma adaptação difícil, consigo praticamente sobreviver sem chorar numa novela de Manoel Carlos, o biscoito Globo eu substituí pelo bolo de rolo - e me dei bem na troca – e o chopp da Brahma virou artigo de raridade compensado com a Bohemia mais barata.

Mas o Flamengo? Como substituir o Flamengo? Não dá. Aqui há 3 clubes de peso. O Sport, o Náutico e o Santa Cruz. A TV daqui passa jogos destes times. É lindo, pro povo daqui. Mas me resta apenas a internet, ou uma Sky aleatória para ver o verdadeiro rubro-negro em ação – o resto, perdoem-me torcedores do Sport, Vitória, Atlético –PR e Campinense, entre outros, é tudo vermelho e preto. Rubro-negros, só nós.

Eles acham que a Ilha do Retiro é a ilha de Lost. Eles não sabem o que é o Maracanã tremendo com 70.000 pessoas gritando e pulando. A Ilha é um lindo estádio, fato. Mas transformar o maior do mundo em alçapão não é pra qualquer um. Se o Flamengo fosse uma banda, seria o Kiss. Nem sempre lança os melhores discos, quase nunca vai pro topo das paradas, mas um show do Kiss é imperdível. Se o Flamengo fosse sediado em Hiroshima, ele teria renascido sozinho após a bomba atômica, e ainda teriam renascido 15.000 torcedores cantando “ôoooo, Bomba de novo”. É inexplicável. Absolutamente parcial, indescritível e inexplicável.

Nós somos odiados pelos outros. Só que, ao contrário de outros times odiados, nosso ódio vem acompanhado do temor. Eles temem a gente, sempre temeram. O citado Sport estava invicto há 8 meses na “Ilha de Lost”. Quem foi lá comer o urso polar? Pois é, nós. Não é que nós nos achemos os melhores. Isso é coisa de vascaíno ou são-paulino, essa coisa Hitleriana de “time superior”. Nós somos os Stalins dos gramados. Quando não tem mais jeito, a gente vai lá e ganha. E se não serve pra jogar no nosso time, a gente manda pra um gulag tipo Botafogo ou América de Natal. Isso é ser Flamengo, com todos os defeitos, virtudes, agruras e honras que isso possa ter.

E quanto a mim, fico aqui nas quartas à noite, entretido com o Sport, o Salgueiro, o Náutico, o Santa Cruz, cruzando os dedos pro Mengão estar ganhando, ligando o online do Globo Esporte, e acordado pra ver os gols no Jornal da Globo. Um dia eu compro a Sky. Enquanto isso, continuo exilado. Um Trotsky do futebol.

Arthur Chrispin, 30. Advogado, músico, rubro-negro, marido da Érika, padrasto da Íris, que jamais gritará Cazá e que adora o futebol, chopp, mulher, família e história contemporânea, não necessariamente nesta ordem.

_______
¹ música da Alcione
² Marion Zimmer Bradley que me contou. E yo no creo en brujas...

segunda-feira, 21 de julho de 2008

E vamu que vamu


E ontem foi dia de ir ao Morumbi - São Paulo x Botafogo. Embora eu soubesse dos desfalques do time para esse jogo, sinceramente só comprei o ingresso porque pensei: Vai ser fácil e não vou sair querendo comer todos os chocolates do mundo. Ledo engano. No primeiro tempo até foi fácil, o gol demorou para sair mas veio, veio com um pênalti que eu estava rezando para o Ceni não errar (era só o que faltava) mas veio - muitas oportunidades desperdiçadas, muita gritaria mandando o juiz para lugares não muito agradáveis, poucas pessoas no estádio para fazer o coro.
Mas já no final do primeiro tempo o Botafogo começou a incomodar, no segundo tempo só piorou. O SP parecia que se contentava com um só gol, jogou na retranca, se perdeu, deixou espaços, o Dagoberto parecia estar morrendo de cansaço já de longe (não vi os lances do jogo pela internet, atrapalha as impressões que tive na hora). E o Botafogo conseguiu meter um aos poucos minutos do segundo tempo, e o que deu mais raiva - dos pés do Carlos Alberto. Soltei um putaqueopariu. A criança que estava do meu lado olhou para mim com olhos arregalados - pra isso estádios são feitos, para instruir os menores.
Depois de muito sofrimento e de muito pedir que o Aloísio entrasse, no final do segundo tempo veio o gol de ufa. Sinceramente, não entendo porque o Muricy não coloca o Aloísio desde o início, é sempre a mesma história, coloca ele no finalzinho quando as coisas não estão indo muito bem para ver se salva. E ele faz a diferença. Por que diabos o cara não entra antes?

A vitória (sic) da quarta e a seca-pimenteira da semana não foram suficientes para entrarmos no G4, mas pelo menos estamos na frente dos porquinhos :). Quarta tem Inter e é sofrimento na certa, mas vamu que vamu!

No final nem tudo ficou bem, ainda estamos sem sanduíche de pernil e com mil flanelinhas do lado de fora. A vida é dura.

São Paulo 2x 1 Botafogo

A falsa euforia

O Flamengo com esse uniforme pijaminha anda paraguaiando e começa a ensaiar um número baloubet du rouet no Brasileiro. Perdeu a segunda seguida, dessa vez dentro do Maracanã e com o auxilio de uma bandeirinha completamente despreparada que marca impedimento em cobrança de lateral. Deve ser regra nova que só a mariposa e o árbitro da partida conheciam. Aliás, essa arbitragem brasileira tá boa pra queimar, porque nem pra reciclagem anda servindo de tão horrenda que está.

Nos outros jogos, o Grêmio venceu com um gol do Paulo Sérgio. Bem no fim de semana que a Dercy morre, Paulo Sérgio faz gol (pelo que me disseram, golaço), Jailton joga bem e o Ipatinga enfia logo 4 na Lusa. Se isso não é anúncio de apocalipse, eu não sei exatamente mais o quê poderia ser.

Em São Januário Na meia-arena, o Patético* Paranaense enfiou 3 no Vice, que caminha a passos largos para a zona de rebaixamento. E eu desejaria ter o número de telefone do colega do blógue Gustavo pra retribuir a gentileza que ele queria fazer me ligando a cada gol que o Mengão tomasse. Acho que minha conta seria mais cara, pra ser bem sincera.

No Big Miner, o Atlético bateu o Coxa por 3x1 e devolveu o convidado a seu lugar de direito: a zona de rebaixamento**. Bora pagar a segundona devida, tricoletes. Ainda na zona, o Santos venceu, mas não adiantou de muito, já que continua em 19o e precisa comer muito angu até conseguir uns pontos e se livrar do inferno da segundona.

Os outros jogos não importam muito, né? É.


*Meu blogue, posso ser bem malinha e parcial, beijo.

**Tinha escrito 'rebixamento'. Olha o que é o ato falho, gente.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

A falta que você me faz ou Enteados do Marcinho

O Flamengo perdeu. E eu estou visivelmente irritada, claro, afinal vocês todos conhecem meu flamenguismo exacerbado. Mas o problema não é exatamente a derrota, é a forma como o Flamengo perdeu: jogando muito mais do que o Coxa. A partida foi inteiramente dominada pelos rubro-negros, que fizeram de tudo, menos acertar aquele espaço entre as traves, o que, no fim das contas, é o que importa de fato.

Galera na Gávea NECESSITA de 3 coisas importantíssimas se quiserem continuar com essa liderança:

-Um matador;
-Colocar o pé na fôrma;
-Treinar finalização como se não houvesse amanhã.

Aliás, fosse eu alguém na Gávea e hoje treinando finalização todos estariam. Do goleiro ao roupeiro. Não é possível que um time que jogue tão direitinho não seja capaz de balançar as redes nenhuma vez. Olha, Flamengo, eu já avisei a todo mundo: se morrer por culpa de vocês, a conta da funerária tem endereço certo: Borges de Medeiros, 997 A/C Márcio Braga.

No geral, foi um jogão, pena que a gente estava eficiente ao invés de eficaz, né Coritiba?

Nos outros resultados, nada de emocionante. A não ser a virada da Lusa sobre o Náutico. E só porque eu gosto da Lusa mesmo.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

A elite da tropa

Aproveitando o embalo do post da amiga Fê Ruça sobre as categorias de base, fomos atrás (na frente e de ladinho *ui*) - pero no mucho - de alguém que já tivesse tido a experiência de ser da base. Buscando um ponto de vista diferente do que temos como espectadores, acabei lembrando de um conhecido que já tinha passado pela experiência e fiz charminho mendigando um texto, que não sou boba nem nada. Assim, sendo, vamos lá:


Sonhos que podemos ter.

Indubitavelmente se você chegar a um grupo de meninos entre cinco e quinze anos e perguntar qual seria a profissão que eles gostariam de ter oito a cada dez meninos diriam sem hesitar: jogador de futebol. A fama, o dinheiro, o glamour que roda em torno do futebol no nosso país é algo que não condiz com a realidade das nossas categorias de base, um mundo quase desconhecido por todos e totalmente esquecido pela mídia. Parece papo de alguém que se frustrou com o futebol, mas, na verdade, isso é impossível. Amo isso mais que tudo na minha vida, e apenas a realidade de quem por quatro anos jogou por um time da colônia lusitana e por seis meses no segundo time do coração de todos paulistas, ambos da capital paulista como quarto zagueiro, posição que aderi depois de passar minha infância inteira tentando jogar de meia armador após a chegada do maior zagueiro que vi na minha vida, Carlos Alberto Gamarra Pavón, ao Corinthians em 1998. Nunca fui um grande craque, daqueles de encher os olhos, era aquele zagueiro de força, que todo time que se preze tem. Aquele que chuta a bola para fora, xinga todo mundo, o famoso “Xerifão”, o que só tem sua falta notada quando entra outro no seu lugar, beque de força (ajudado pelo meu tamanho), liderança como nome do meio, além do fato de ser extremamente esforçado e ter uma garra descomunal. Carreira que não tenho tanto orgulho, como vocês verão abaixo. Prazer, Jamil Amir Tanus.

Quando pequenos, sempre temos aqueles que se destacam na brincadeira no parque no final de semana, o craque do colégio, o melhor da rua, aquele que sempre é escolhido primeiro para qualquer partida entre amigos. Pois é, ali a vida começa a fazer a seleção daqueles que vão poder levar em frente o seu sonho. Esses, considerados melhores, são milhares espalhados pelo Brasil inteiro e se espremem em peneiras de clubes para jogarem de dez a vinte minutos para serem selecionados. E tudo muito rápido, tudo muito duro, afinal, o mundo e assim, e os melhores são os que se destacam mais rapidamente. Goleiro fez duas defesas, está dentro, quem faz um gol vira deus, e assim esses milhares se tornam algumas poucas centenas espalhadas por vários clubes. O exemplo foi o teste ao qual fui aprovado. Quinhentos e trinta meninos de treze e quatorze anos se matando por doze vagas. Isso é mais concorrido do que muitos vestibulares, sem contar que o fator sorte é preponderante, pois em pouco tempo é quase impossível a bola vir um grande número de vezes no seu pé. Assumo que dei sorte. Primeiro cruzamento na área, um gol de cabeça, isso me colocou na lista, o resto foi apenas evitar fazer besteiras. Primeira parte do sonho concluída, você está dentro de um clube de futebol.

Contratos milionários, mulheres, carros importados, tudo mais que você vê na televisão estão próximos? Não. Você nem saiu do lugar ainda. Você assina pelo clube um contrato de formação. Você é quase um estagiário. Pode ser dispensado quando eles quiserem, sem direito nenhum e ganha pouco, na época eu recebia algo em torno de duzentos e cinqüenta reais por mês. Tem que ser titular, que agradar o técnico, tem que treinar todos os dias e não reclamar, que abdicar das suas saídas de sexta porque no sábado de manhã tem jogo. Vida dura, afinal, você ainda é um ninguém. Conseguem te transformar. Você achava que era forte, que seu preparo físico era bom? Esqueça. Corra doze quilômetros em um treino físico, faça musculação como é pedido. Muda seu corpo completamente e as coisas que você enxerga fazem você como pessoa mudar. Românticos do futebol que me perdoem, essa vai doer mais em mim que em vocês, mas os maiores craques dos seus times talvez nunca consigam sair da base e vocês nunca vão saber disso. Futebol te leva para frente, mas existe uma palavra que é mágica no meio. Empresário. Quantas vezes presenciamos moleques que todo mundo sabe que são verdadeiros craques perderem lugar no time titular para outros bons jogadores (seria hipocrisia demais eu falar que são ruins, pelo mero fato de quem está ali, tem pelo menos condição de ser bom jogador), mas que não chegam aos pés deles? Vi isso acontecer milhares de vezes, inclusive comigo mesmo, perder lugar para “garoto de empresário”, e essa história será contada nesse texto ainda. Jogava há dois anos pelo clube lusitano, e tive uma oportunidade de sair do clube para ir para uma equipe alvinegra de Minas. Como na época o clube aqui de SP se encontrava em dificuldades financeiras decidiu me negociar. Era coisa besta para valores de time profissionais, mas valores absurdos para quem joga em base. Oito mil reais e teria meu contrato quebrado aqui em SP e assinaria na semana seguinte com o alvinegro mineiro. Essa negociação nunca se concretizou, sabem o por quê? Eu não tinha empresário e quem geria minha carreira era meu pai. O alvinegro pediu para eu assinar com um empresário que era ligado ao clube e eu me recusei, com isso, transferência cancelada.

Continuei na equipe lusitana aqui de SP, conseguimos varias coisas importantes. Tenho orgulho de ter jogado contra e favor jogadores que hoje são de grandes equipes aqui do Brasil, alguns fora do país e outros que inclusive estarão nas olimpíadas. Fiz parte de uma equipe que ficou quase dois e meio invicta, que eram chamados de “Os Salvadores” pela série de dificuldades que o clube passava. Dessa geração seis chegaram ao profissional. A pergunta, por que tão poucos? Porque somos descartáveis. Titular absoluto por três anos, tive uma inflamação no púbis, contusão grave com quatro meses de recuperação, conhecida como púbisfagia. Normalmente contusões desse nível o clube dificilmente mantém o jogador ainda nos planos. Coloca o mesmo no DM e ele fica até que se encerra o contrato. Meu caso foi diferente. Insistiram comigo, me mantiveram no DM para me recuperar (talvez pela geração que eu vinha ser a esperança do clube melhorar). Porém, tive azar pela primeira vez na minha carreira, e isso para um jogador de futebol é algo imperdoável. Com um médico meia boca de categoria de base, fui liberado em três meses, ou seja, um antes do esperado, por coincidência, ou não, iria conseguir voltar nas semifinais do paulista sub17. Na ingenuidade pensei, dei sorte. O maior azar da minha vida. Voltei doze quilos acima do peso (lembra os treinos que eu disse acima? Seu corpo se acostuma aquilo, dificilmente você consegue manter quando se afasta dos treinos) e com isso recebi uma proposta. Um composto chamado Anfepramona, acelera seu metabolismo e faz você perder peso (utilizado em obesos antes de operações no estomago). Sabe por que o aquele jogador é apresentado numa semana acima do peso e na seguinte está pronto para o jogo? Talvez esse tenha sido um dos atalhos. Em duas semanas fui de 92 kg para 80 kg. Simples, perfeito, estava em condição de jogo. Fiz a partida de retorno na semifinal do paulista contra o alvinegro do litoral, retorno perfeito, um gol e 2x0 para a gente. Me sentia bem demais, segundo jogo 1x0 para nós, passamos a final contra o alvinegro da capital. Primeiro jogo 1x1. Segundo jogo mostrou o resultado de um retorno antecipado. A mesma contusão me tirou de jogo aos quinze minutos do segundo tempo. Saí da partida e acompanhei aos prantos de dor meu time perder de 2x1. Resultado consultando um médico particular, retorno da mesma condução (pubisfagia), pois o tempo de recuperação dela não tinha sido respeitado. Mais quatro meses de molho, com o contrato acabando em dois meses. Logo, me tornei descartável. Meu contrato acabou, eu com dezessete anos, decidi desistir do futebol. Pensei, vou fazer faculdade e iremos em frente na vida.

Mas espera, não tinha uma passagem pelo time do coração de todo mundo que mora em SP? Sim, teve. Fiquei por três meses no clube, graças a um diretor de futebol que me conhecia do meu outro clube e me levou. Mas lembrem o que eu disse, relacionamento e tudo no futebol. Essa equipe na época tinha uma parceria com uma rede de supermercados famosa pelo Brasil inteiro e a preferência era para jogadores que tinham o passe vinculado ao mesmo e não ao clube. Joguei seis partidas sempre saindo de titular, em um amistoso, vencíamos por 4x0, eu fui tentar sair jogando, perdi a bola. Final de jogo 4x1. Nunca mais fui relacionado como titular, por uma falha que teoricamente não afetou nada. Sentar para renovar o contrato? Nunca, desisti de jogar futebol, melhor assistir e torcer antes que meu amor pelo esporte se perdesse. Propostas para voltar a jogar? Tive cinco. Desde time que disputou o campeonato paulista da primeira divisão no ano passado até a terceira divisão de mineira que me ligou a semana passada para me oferecer vaga no clube.

Isso ainda é ferida aberta entre minha família. Quer ver meu pai e meus amigos mais próximos fecharem a cara é perguntar ou comentar algo sobre minha “carreira”. É algo que tira a paciência deles e faz com que se sintam meio constrangidos. Não nego, às vezes eu mesmo me sinto mal com isso, acho que apaguei isso da minha memória e evito de contar e até tenho receio de ser mal interpretado por algumas pessoas. Me esforcei para todos apagarem isso da cabeça, conto para algumas pessoas quando a situação convém ou tenho confiança nela. Consegui fazer minha família esquecer isso, virou assunto proibido entre meus familiares, sendo que todos são viciados em futebol, quase como se nunca tivesse existido. Apaguei minha carreira da memória, apenas mantive as boas recordações disso e as lições que eu consegui aprender nesses quase cinco anos de jogador. Hoje sou aquele torcedor de arquibancada, tenho um programa de futebol no qual comentamos o lado B do futebol, para mim isso é ótimo, faz com que eu me envolva nada com o futebol, que eu grite e xingue e não passe disso. Afinal, minha carreira para mim nunca existiu e se você quiser se manter romântico ao futebol, apague ela da sua cabeça também.

Jamil Amir Tanus tem 21 anos, é corinthiano e parte integrante do FATV, com link ali do lado.

Ah, a tecnologia

Agora estamos no Orkut. Vão nos amar também.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Musa do Brasileirão

Faz tempo que venho olhando este concurso... Longe de querer me inscrever, de vez em quando até dou uma passadinha para ver como está, o que rola e votar nas meninas sem espelho em casa dos times adversários (não tricolores) - alguém tem que zelar por elas, né?

Algumas mulheres já publicaram críticas em blogs futebolísticos, acusando o concurso de machismo e blá blá blá. Sinceramente, não tenho nada contra, as garotas têm o direito de mostrar a bunda o amor pelo time. Só acho que nós que gostamos de homens e futebol (e cerveja, e sapatos...) também temos o direito de descobrir os musos! Então eu estava pensando em algo mais ou menos assim:
Alguém paitrocina?

Autopirataria é o futuro

Como forma de evitar a pirataria por parte de outrem, o Corinthians lançará uma camisa popular até o final do ano à bagatela de 50 pilas. Vale lembrar que as novas camisas valem 140 pilas sem número e por volta de 150 com personalização.
A Nike supervisionará a fabricação e escolherá quem fará além de como, quando e onde serão feitas as camisas populares.
A matéria-prima poderá ser diferente e não haverá o sinal de certo* na camisa. Nós, torcedores, deixaremos de ser grandes checkboxes**.
A única coisa que me incomodou na matéria em que li esta novidade foi o trecho "Além dos uniformes populares, a direção alvinegra promete também o lançamento de uma outra linha de produtos, como agasalhos, camisas de viagem e até roupas femininas". Comassim até roupas femininas, cara pálida? Só este cidadão ainda não conhece o potencial consumo desenfreado feminino? Aquele mesmo que ama comprar tudo que vê pela frente, sabem? E que, embora não larguemos a minissaia, gostamos E MUITO do ludopédio? Basta juntar A com B e saber que será um sucesso, né? CQD.

*Eu gosto das definições que ouço na borracharia em que trabalho.
**É impossível esconder a nerdice de vez em quando...

terça-feira, 15 de julho de 2008

Berço Esplêndido

A garimpagem européia em terras canarinhas é o maior reflexo da formação de profissionais da bola que temos por aqui. Não raro, times europeus e asiáticos vêm até aqui em busca de uma molecada com idade insuficiente para assinar um contrato.
No entanto, quando começaremos a dar real importância para as nossas categorias de base?
Qualquer bebê brasileiro já se desenvolve aprendendo que a bola é feita pra ser chutada. Desta forma, pela quantidade de interessados em futebol que produzimos, a qualidade deixa a desejar. Porque só nos interessa o diamante lapidado. Poucos se preocupam com as várias moléculas de carbono espalhadas por aí que poderiam resultar em jóias de todos os quilates e quimordes do mundo. A gringada em chamas sempre nota nossos talentos. E os leva embora.
Exemplo: quantos jogadores do seu time de coração foram formados nos juniores do mesmo time? E no juvenil?
Elias, novo ídolo da Fiel, foi formado pelo Palmeiras. E, ainda ontem, ele disse à imprensa que não guarda rancor, mas que rola uma frustração. Por quê? Porque ele passou 8 anos no Porco e, quando chegaria a hora do vamos-ver, dispensaram o garoto. Timão o aproveitou. Revelado como meia, já pensa em passar para o ataque. Eu, particularmente, já acho uma outra sacanagem aí. No Brasil, só tem valor o que mete a bola na rede. Daí, talvez, a vontade de mudança. Aos 23 anos, o atual dono da 7 alvinegra, já passou, além do Palmeiras, pelo Náutico, pela Ponte Preta, pelo Juventus e pelo São Bento.
Aí fica a pergunta: e se o Corinthians* não tivesse ficado de olho nesta criança? Teria sido mais um jogador a ser tratado como commodity e exportado junto com sacas de soja e frangos?

*Longe de achar que o Corinthians é bonzinho nesta história toda. Porque só contrataram o rapaz porque ele foi a revelação da Macaca no Paulistão deste ano. E, sim, o TodoPoderoso também faz várias (senão muito mais) cagadas com suas categorias de base (quase inexistentes).

Um fica, outro vai

Caio Junior resolveu ficar no Flamengo e aí todo mundo comemorou, afinal de contas o time vai bem, obrigado e mudar de técnico poderia ser arriscado.

Mas agora parece que quem vai vazar é o Marcinho. Ele recebeu uma proposta pra ir pro Al Jazeera - clube de futebol e emissora de tv. Agora que o Flamengo gastou toda a grana do cofrinho de porquinho com o Harry Potter, vamos ver se nego vai oferecer uma grana pro Marcinho ficar.

Mas caso ele vá mesmo pro Qatar, quero ver se ele vai ter culhão de tocar o puteiro em terras árabes. Vai voltar pro Brasil falando fino.

Os Fashionistas

O Corinthians lançou uniforme novo por esses dias e já fez ensaios ogro-sensuais com seus jogadores, mas você acha só uma meia dúzia de fotos espalhadas por aí. Vacílissimo. Achamos tudo muito válido, Timão, mas onde está Herrera? Porque aparecer de ladinho no fundo de uma foto é muito pouco. Mesmo. Afinal, ele é um jogador importante. Merece destaque. Mais destaque. Todo o destaque do mundo, perdendo apenas para o Capitão, claro.


Herrera, ao fundo, puxa o sambão na caixinha de fósforos

Passado o furor uterino, voltemos à seriedade. Não achei os uniformes bonitos. Inclusive o cinza (ou branco, vá saber) me lembra demais pijama. Tipo aquele que o Bruno - meu goleiro - usa de quando em quando. Sério, onde foram parar os designers de moda? Porque é uma "inovação" mais bizarra do que outra. O que me transtorna é o fato de não ter nenhuma mulher heterossexual ou homossexual masculino nesse meio. Porque tivesse um só e esses shorts já tinham subido, viu?

pobres de nós!

Vi as manchetes dos jornais de hoje e pensei: "Caio Jr. mandou bem, não se pode pensar só em dinheiro, ele tem chance real de se tornar campeão brasileiro, e não pode abandonar isso por uns trocados".

E então eu acabo de ler o seguinte no blog do Gilmar:
"Caio Júnior recebeu aumento de salário e receberá a partir de agosto o equivalente a 80 mil euros mensais.Vem a ser justamente o que ele rebeceria como técnico do Qatar Futebol Clube."

MALUCO, OITENTA MIL EUROS MENSAIS!!!!!!!!!!!

200 mil reais POR MÊS. E a gente ainda perde tempo com esse mundinho do futebol.
Te catar!

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Final de semana de alívio para os torcedores tricolores... Mas nem tanto.

Já desanimados, alguns poucos persistiram em comparecer ao Morumbi, e o São Paulo surpreendeu. A vitória foi de 2x1, com um gol no finalzinho do Palmeiras, que parecia dizer "não dá mole não". Mas o que importa é que essa semana é semana de tentar não se preocupar com as baixas no time para o próximo jogo (Borges, Miranda e mais um refis lotado)... e abrir aquele sorriso para minha "colega de natação" que cantava a vitória do Palmeiras antes do tempo :)

Antes mesmo de começar, o Palmeiras fez questão de proporcionar o climão ao contratar segurança própria para os vestiários com medo de uma retaliação ao gás pimenta. Não vou falar que é desnecessário... vocês tirem suas próprias conclusões.

Com um gol no primeiro tempo, o jogo correu tranquilo e bonito, com os porquinhos murchos na arquibancada. Apesar dos mesmos chutões de sempre e desperdícios na cara do gol, a cerveja já desceu mais redonda no intervalo. No segundo tempo a coisa desandou e voltou um pouco daquele São Paulo de altos e baixos. Respeito o Rogério Ceni, mas alguém avisa a ele que esse ano não tá pra ele bater falta? O Dagoberto fez gol no primeiro tempo, mas no segundo cansou, pediu pra sair e acabou sendo substituido um pouco tarde. Não posso deixar de falar no Richarlyson... não comprometeu dessa vez, mas...

O momento triste: fiquei sabendo com pesar que proibiram as barraquinhas de sanduiche de pernil do lado de fora do Morumbi. Como assim??? Sanduiche de pernil é parte essencial de assistir ao jogo (principalmente depois de vencer o Palmeiras *he*). Manda esses policiais proibirem os flanelinhas, que no ultimo jogo que fui estavam cobrando 20 reais para "olhar" o carro! E agora que tá voltando a inflação eles devem ter aumentado o "preço" também. Sem falar nos cambistas... Deixa a tia do sanduiche de pernil em paz!

Ah! E o Valdiva sem o mesmo desempenho que mostrou no estadual, acaba se tornando só um moleque pentelho.

*PS O Borges só luxou o braço. Ainda bem, menos tempo na Enfermaria FC.

Ai, desculpa, não vi vocês aí atrás


E o Flamengo segue líder após sapecar 3 no Vice. Ok, eles fizeram um gol, mas nós fizemos 3. Um deles, o do Christian, inclusive foi uma pintura, num jogo que foi muito bom*. Como os clássicos devem ser*. E, assim, continuamos mais uma semana aí na ponta da tabela. Não me lembro de um início de Brasileiro tão tranquilo, tão calmo e tão bom.

Nos jogos de menor importância, o Convidado caminha a passos largos para longe da dívida que eles têm para com a Segundona, ajudados por Santos - que fez o favor de empatar - e Ipatinga - que já está rebaixado, como todos sabemos, mas bem que poderia ajudar, não é mesmo? Além do empate entre Botafogo e Santos, tivemos mais 2, entre Goiás e Coritiba e Atlético-PR e Internacional (esses dois só pra estragar a boniteza que estava com os empates entre os times de mesma cor, sempre alguém estraga minhas piadas, incrível). Mais ao sul, o Grêmio pegou a Lusa e fex 2x1, mas de forma bisonha, já que o simpático clube paulistano estava bem melhor no primeiro tempo, se eles tivessem uma pontaria um pouco melhor, o empate teria sido barato pra gauchada. E, lá pra cima, o Sport desrespeitou totalmente a aflição do Nautico e mandou 2 gols.

No clássico paulista, a Bambizada saiu na frente. A Porcada bem que tentou reagir, ams era tarde demais e ValDIVA Nardoni não estava num bom dia. Em Minas, também teve clássico e o Galo fez o favor de tomar um gol aos 46. Do segundo tempo. Gente, um pouco de seriedade pra vocês. Se tivessem mantido o empate, o Flamengo estaria MUITO mais à frente, mas nem pra isso vocês colaboram, né? Te contar.

Voltando ao Flamengo, Caio Jr recebeu proposta para ganhar em petrodólares e a imprensa não falou em outra coisa na coletiva pós-jogo. Mesmas perguntas, mesmas respostas, uma chatice sem fim. A diretoria do rubro-negro e Harry Potter se reúnem hoje para conversar a situação toda. Minha pessoal e intransferível opinião é a de que ele fica. Passar uns tempos enchendo a burra de dinheiro é bom, mas ele está em início de carreira e passar mais uns tempos nos holofotes da Gávea seria bem mais rentável do que acender charutos com notas de 100 dólares no inexpressivo Qatar. Mas aguardemos, para bem ou para o mal.


*Parece que não foi tudo isso o jogo. Mas é o que se ganha ouvindo rádio. Aliás, estou pouco a pouco trocando a TV pelo radinho pra jogos do meu time.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Árbitro bebum

"Eu tsô bbbbem, me deixxxa que hosje vou apitar todaxxx"

Boca no Trombone

Como prova de que mulher entende não só de futebol como de direitos do torcedor, segue abaixo a cartinha enviada pela Bel à Federação Paulista de Futebol. Talvez não seja de conhecimento público, mas, desde o começo do Brasileirinho*, as torcidas organizadas de São Paulo são obrigadas a assistir aos jogos em locais específicos, como no chiqueirinho do Pacaembu e na laranja do Morumbi, caso das torcidas do Timãoêô. Reza a lenda que esta foi a forma de liberarem o uso das camisas da Gaviões, da Camisa 12, da Estopim, da Coringão Chopp e da Pavilhão 9 nos estádios. Balela!


Nova geração da Gaviões da Fiel, no clássico Corinthians x São Caetano, fazendo um jóinha pra tia Ruça


Cordiais saudações,


Solicito informações de como proceder na seguinte situação: não estou cadastrada em nenhuma TO** mas costumava assistir a todos os jogos junto aos Gaviões da Fiel Torcida e quero continuar a fazê-lo.
No momento, a única forma possível de fazer isso, imposta pela FPF, é me
associar a eles e, posteriormente, me cadastrar na polícia/FPF.
Quero saber se é possível eu me cadastrar na polícia/FPF sem me associar à
torcida.
Aproveito a ocasião para registrar que a medida tomada pela FPF, além de ineficaz e inócua no sentido de combater a violência, é um exemplo de arrogância, estupidez e preconceito, inconstitucional inclusive, no momento em que os torcedores organizados são pre-julgados como potenciais criminosos, e tratados de forma desigual em relação aos demais torcedores. A
grande sorte (ou talvez lampejo de sabedoria da federação) é que esses torcedores são, realmente, na sua grande maioria mais jovens e com menos educação formal que os demais, e tanto ignoram como estão desacostumados a lutarem por seus direitos de cidadão.


Agradeço antecipadamente a atenção,



Bel***

Médica, cidadã e torcedora corintiana



* Na verdade, esta condição é imposta às torcidas tanto no Brasileirinho quanto no Brasileirão. Ah sim... E na Copa do Brasil também foi assim.
** TO = Torcida Organizada
*** O nome verdadeiro da caléga foi preservado por motivos óbvios, né?

quinta-feira, 10 de julho de 2008

a maior vergonha (alvinegra) de 2008



Tomar de 5 do Vitória?! Esse time só pode estar de sacanagem!

Aquele empatezinho chumbrega com os reservas do Convidado, em 0x0, parece não ter sido vergonha suficiente pra esse bando de jogadores. Do que eles precisam para perceber que, se não CORRER, se não JOGAR FUTEBOL não dá pra vencer nem no par ou ímpar pra escolher bola ou campo? Do que Bebeto, Montenegro e Cia. precisam pra perceber que, com Geninho, Vanderlei, Renato Silva, Ferrero e outros, o melhor que se pode almejar é o quinto lugar na tabela, de cima pra baixo? Pra piorar, jogadores que atuavam bem há um ano atrás, como Lucio Flavio, Leandro Guerreiro e Jorge Henrique, não estão jogando absolutamente NADA. Minha sugestão? Todo mundo pra rua! Reformulação geral, já!

Mais um empate, agora contra o Líder

Depois de um bom jogo contra o Palmeiras no domingo, a maioria dos atleticanos, como eu, estavam um pouco mais animados com o jogo contra o líder Flamengo. Confesso que numa fase pouco otimista esperava uma sapatada.
O primeiro tempo foi sofrido, com o Atlético mostrando aquelas deficiências que todos já sabem: falta de criatividade para sair da marcação e zero pontaria. Fiquei indignada com a sequência de 3 finalizações realizadas por Renan, Danilinho e Eduardo. Acho que por uns instantes Ray Charles "baixou" nos meninos kkkk. Aproveitando as falhas do Galo o Flamengo, que não é bobo nem nada marcou com Marcinho. Aquele que quando jogava no Galo SÓ bebia e gandaiava até que voltou pro Flamengo e rachou de fazer gols. REVOLTA!
Depois do gol, o Flamengo preferiu manter o resultado e esperar as falhas do Atlético para apostar em um contra-ataque. Enquanto isso Gallo mexia no time deixando-o mais ofensivo. O Atlético, que no primeiro tempo estava nervoso e sem pontaria alguma, volta para o segundo tempo partindo pra cima e taticamente bem mais ofensivo. Depois de muito sofrimento e tentativas, garrafa-Pet cruza para Marcos que marca! Já que o ataque não faz o zagueiro fez! kkkkk
Pronto, depois do gol a coisa esquentou de vez com o Galo tentando de todas as formas virar e o Flamengo aproveitando os vacilos do time para tentar um contra-ataque.
Momento ótimo: Obina na área aguardando a bola que não veio, pois foi interceptada pela zaga do Galo. O que ele fez? SAPATEOU! AHAHAHAHA Foi lindo!
Bom, mais uma vez o Atlético esteve com a faca e o queijo na mão, mas não levou a vitória. Já estamos a quatro rodadas sem ganhar. Pós-graduados em empates.
Dos males o menor: pelo menos o time subiu para 13º na tabela.
Que venha domingo, mais um dia de tensão!
Só a Maracujina salva!

terça-feira, 8 de julho de 2008

Compro, vendo ou alugo

Começou aquela época do campeonato que na maioria das vezes faz você, amigo sofredor, ter um frio na espinha. É a época da colheita européia, onde eles tiram trocentos jogadores do Brasil pelo o valor de duzentas mariolas mordidas e só meia duzia é vendida a três mil mariolas.

As negociações tão correndo soltas e barracos idem.

Alexandre Faria, dirigente do Galo resolveu chilicar com o Ipatinga, que acabou vendendo o meia Gerson Magrão pras marias. Mal aê, mas quem dá mais *ui* leva.

Branco ficou puto com os empresários do Gabriel, que estão negociando com Panathinaikos da Grécia sem comunicar nada oficialmente ao clube. Agora o maluco só sai se os gregos pagarem multa recisória. E pra completar, até essa novela acabar o cara tá afastado da equipe.

Na Bambilândia, Muricy deu coió em geral por conta do péssimo desempenho contra o Ipatinga, afirmando que o problema é que todo mundo tá pensando em vazar pra Europa e esqueceu o que tinha que fazer em campo. Os jogadores tão putos e o clima é tenso.

Aguardemos mais barracos e oremos para que a xepa que ficar nos livre do rebaixamento, amém. :P

Enquanto isso do lado de cá...

AND NOW, HE´S BACK!! Fumagalli tá de volta dando um pingo de esperança de um campeonato decente pro Sport. Tudo bem que o gol da vitória em cima do Cruzeiro foi contra, mas ele tava lá o tempo todo nos melhores lances. Vamos ver se agora os pés voltam ao chão.
E por falar em ilusões... MEEEEEEEEEEEEEENGOOOOOO!!! Calma que a ilusão é do Náutico e a simpatia pelos rubro-negros do "Sul" acaba amanhã, assim que começar a próxima rodada e eu simpatize com outros.

Rodada boa na Série A.

E na Série C, só me compadeço do pobre Santa Cruz que um dia nos deu dor de cabeça (inclusive com Carlinhos Bala do outro lado) e agora se motiva com títulos de campeonatos lado B do estado e perde na estréia da Série C com a presença da torcida que compareceu em massa (não muito educadamente).

Na Série B, sem representantes pernambucanos, lembro do Corinthians, comparo com o Sport e pergunto: melhor ser o rei da bosta ou a bosta do reino?
Prefiro ser rei (às vezes) :/

Avenida Borges de Medeiros,997

Uma coisa que me impressiona nessa era de "informações rápidas" é a quantidade de abobrinha que somos obrigados a ler no noticiário esportivo. Todo segundo existe uma informação de suma relevância como, por exemplo, Lateral direito espirra três vezes e se torna preocupação no jogo da próxima rodada. As "bombas" estão cada vez mais banais e até entediantes. Confesso que tenho evitado acompanhar por pura preguiça de tanta falta de noção.

Mas não é sobre isso que quero falar. Lendo as coisas hoje pela manhã, me deparo com a seguinte declaração de Kleberson:

"Estamos vacinados, tivemos um surpresa na Libertadores."


Surpresa na Libertadores? Vem cá, amiguinho, você viu o mesmo jogo que eu? Ou a surpresa era ter outro time em campo? Sério, Kleberson, vem aqui e me conta que surpresa foi essa que vocês tiveram contra o Amex que ainda não entendi...

Mas ele continua:

Estamos indo passo a passo. Ano passado, o nosso número de vitórias fora de casa complicou, mas esse ano já melhoramos isso. Se conseguirmos manter será muito bom.


Se? SE?! Olha só, Kleberson, deixa eu te contar um segredo: faz tempo que o Brasileirão anda nivelado por baixo, infelizmente. Muitos motivos que não vou explicar agora, mas está. Não existe "se conseguirmos manter". O que tem que acontecer é: "vamos entrar em campo pra passar por cima de geral, devemos isso à torcida". Esse deveria ser o pensamento na Gávea. E, para não dizerem que só critico, ele segue:

Não temos que entrar em campo como líderes, temos que pensar em cada jogo, conseguir os três pontos.


Finalmente uma declaração acertada, einhô. Concordo, como já demonstrei ali acima. Mas como nada é perfeito, ele estraga tudo na mesma declaração:

De repente alguém pode ter uma arrancada, como o próprio Flamengo teve no ano passado, e aí nos complica.


Só eu lembro que não foi "arrancada" coisa nenhuma? Que ano passado teve o PAN e o Flamengo ficou com uns, sei lá, 5 jogos atrasados? Ok, acredito em arrancadas e tropeços, futebol caixinha de surpresas, mas, gente, não se pode usar como exemplo de superação um atraso de várias partidas num campeonato de pontos corridos, não é mesmo?

Poderíamos ter perdido todos os jogos? Sim, claro, Flamengo, né? Mas ainda assim, enquanto a maioria tinha entre 1 e 6 pontos para buscar, nossa busca era mais elástica indo de 1 a 15 pontos. É muito mais do que o dobro. Não é comparável exatamente porque havia muito mais pontos a conquistar em uma semana do há na tabela sem adiamentos.

Oras, atualmente os 20 times têm 3 pontos em jogo, logo uma combinação favorável de resultados pode colocar alguém no topo com bastante facilidade. Basta saber ler e ver a tabela. Os clubes entre o segundo e o quinto lugar têm o mesmo número de pontos, então, por exemplo, em caso de tropeço de Cruzeiro, Grêmio e Vitória, o Palmeiras sairia da 5a para a 2a posição. Ou seja, na embolação momentânea da nossa competição, uma arrancada depende mais de tropeços que de méritos. Coisa, que na ânsia de publicar qualquer notinha, qualquer declaração, qualquer atualização, as pessoas esquecem e perguntam o que der na telha.

E eu, que comecei reclamando da imprensa, falei mal do Kleberson e "expliquei" a tabela percebo que só enrolei e não disse nada de relevante, vejam só vocês.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Veja essa maravilha de cenário

Rodada perfeita para o Flamengo que não só lidera, como o faz com sobras e se garante mais 2 rodadas na ponta - de cima - da tabela.

Em partidas concomitantes o Cruzeiro se perdeu na Ilha do Retiro e o Sport levou os 3 pontos com um magrinho 1x0; e o Flamengo sapecou 3x0 no Nautico, confirmando a liderança com Leo Moura, Marcinho e Kleberson. Na outra ponta da tabela, o Santos tá cada vez mais afundado e perdeu lá na meia-arena do Paraná.

Já no domingo, dia de secar o Grêmio - ou torcer pelo Botafogo, como queiram. Na verdade, um empate já me deixaria rindo, qualquer coisa pra eles não levarem os 3 pontos. E não é que o Botafogo apareceu e decidiu querer ele mesmo os 3 pontos? 2x0 e uma pequena crise pros lados da Azenha, já que, além de tudo, Chinelinho se foi e nós queremos saber quem vai ajeitar o meio de campo por lá.

Um dos jogos mais chatos da rodada foi Vasco x Figueirense, que só serviu pra me fazer rir quando os catarinas viraram. E outra chatice envolvendo cariocas foi o Goiás x Fluminense, que terminou com vitória pros donos da casa por 1x0.

Esse fim de semana teve outra rodada interessante. À exceção de Lusa, Galo e São Paulo, todos os donos da casa ganharam. A Lusa, coitada, perdeu pro Vitória no Canindé, enquanto SPFC e Galo cederam empates no finalzinho.

Agora eu estamos aqui torcendo, para na quarta-feira (adoro rodada do meio de semana), a gente dar uma pancadinha de leve no Galo e garantir a diferença boa de pontos. Porque o time está ajeitadinho, jogando direito e qualquer coisa de raçudo. Não quero ficar muito confiada, mas é aquilo: se eu não acreditar, quem vai? Os tricoletes?

E num P.S. rapidinho: vale perder penalidade fazendo paradinha-inha-inha-inha?

domingo, 6 de julho de 2008

haja coração!

hoje parece que esse clichê futebolístico do título atingiu seu ápice para mim. ansiosa pela estréia do meu américa na série c do brasileiro, uma hora antes do jogo eu já estava a postos, online na comunidade do orkut e no fórum da avacoelhada e caçando uma rádio do espírito santo que transmitisse o jogo, já que as rádios mineiras não se dignam a transmitir nem o primeiro tempo, mesmo com o jogo do atrético começando 1 hora depois. é a sina, já acostumei. ou melhor, achei que tinha acostumado...

gente, vocês não têm noção. nenhuma rádio decente sintoniza na internet! a única coisa parecida com uma rádio que consegui encontrar foi uma "transmissão" pra lá de artesanal feita por uns meninos deste site. parecia um rockgol caseiro e sem graça, além de cair toda hora, o sujeito mais briga com o computador do que fala alguma coisa que preste, ri sem parar e não sabe o nome dos jogadores! sério, não é exagero, fiquei com uma saudade danada das transmissões da rádio clube de patos de minas!

depois de 45 minutos nesse sofrimento, o intervalo chega sem gols e com uma musiquinha do roberto carlos! desisti. juntando caquinhos de informações aqui e ali, fico sabendo que o euller machucou no começo do jogo e foi substituído pelo maranhão. nada é tão ruim que não possa piorar.

o jeito foi "acompanhar" o jogo pelo orkut mesmo, e escutar a itatiaia e seus flashes curtíssimos. cada vez que ouvia o "gol" ao fundo, o coração ficava paradinho até o "gol aonde?" e não deu outra: lá pro terceiro "gol!" anunciado, veio a facada no peito: no estádio do BAMBU em aracruz, serra do espírito santo 1, américa mineiro zero. RAPAPUTAQUIOPARIU!!! isso é muito mais várzea que o nódulo II mineiro e nós vamos perder na estréia??? por quê eu não fiquei dormindo, meu jesus? resolvi vir logo escrever este post antes do fim do jogo, porque quando ele acabar eu vou me enfiar na minha concha!

acabou. perdemos. e não tenho absolutamente mais nada pra comentar, principalmente por falta de informação, mas também por falta de estômago. (e o bambu, já sabe, né?)

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Reflitão ok

Nós tinhamos mais liberdade de mostrar o que sabíamos. Os jogadores, hoje, correm mais do que jogam. E os treinadores são mais teóricos que práticos, principalmente os que não jogaram bola. O treinador precisa respeitar a característica do jogador. Ele começa a errar quando não aproveita esse dom ao fazer sua tática. O dia que nós, os sul-americanos, perdermos a individualidade, nos igualaremos aos europeus. Em parte, já perdemos.

(...)

O futebol mudou, evoluiu, mas para pior. Hoje, dificilmente você vê uma jogada individual. O que importa é o conjunto. Os europeus vão acabar nos convencendo a ser como eles. Jogar o futebol força. E, quando nós entrarmos nessa, ficar tudo igual, eles passam a ganhar de nós.


SANTOS, Nilton. Minha Bola, minha vida. Rio de Janeiro: Gryphus, 1998. 168-169 p

Pra não dizer que não falei das...

... possíveis derrotas. Amanhã é dia de clássico paulista pelo Brasileirinho: Corinthians x São Caetano. Segundo fonte,este será o 23º confronto entre estas equipes, sendo a primeira pela Série B do Campeonato Canarinho.
Dos 22 jogos já realizados, 12 placares foram favoráveis ao Azulão**, o que justifica a baixa expectativa que toma conta do meu ser neste instante. Não que isso vá fazer com que me ausente do Pacaembu* numa tarde de sábado com fortes tendências a ser gélida.
Acho meio inexplicável, mas o fato é que todos os times "grandes" de São Paulo fraquejam diante do time de Sanca City.
O que esperar do jogo de amanhã? Que, no mínimo, seja uma derrota digna com um futebol jogado e brigado. O que vier além disso é lucro.

* A única coisa que pode me fazer faltar ao jogo de amanhã é a quantidade de horas de sono em atraso que podem gerar uma hibernação descontrol na minha pessoa, dificultando a compra do ingresso.

** A primeira vez que fui ao estádio, como comentado no post que mencionava que o Zico carregou a seleção brasileira nas costas***, foi pra assistir São Caetano x Vasco no Palestra Itália. Até por isso tenho uma camisa do Azulão... e uma bandeira.

*** Mais uma vez, o post é meu e eu tenho direito à quantidade de ironia que quiser. Mesmo que seja prejudicial à saúde.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Eu acreditei... e chorei!

Achei que jamais sentiria uma dor tão forte em meu peito como a que eu senti ontem. Eu e meu mô não fomos ao Maracanã porque nossa turma organizou uma festinha para assistir ao jogo na casa do Ricky.
Bebidinhas gostosas, gente bonita e as imagens do templo do futebol me arrepiavam. Aquela farra com a fumaça tricolor. O Brasil era branco, verde e grená.
De repente, a LDU inaugurou o placar. Tentei conter o choro porque não queria borrar a maquiagem. Meu mô colocou a mão no meu coração e me perguntou se eu não acreditava. Respondi em coro com a torcida do estádio. EU ACREDITOOOOOOOOOOOO EU ACREDITOOOOOOOOOOO.
De repente, Thiago Neves começou a mudar a história do jogo. Um, dois, três gols. Só não pulei mais porque o salto da bota era fino. Mas eu cantava baixinho NEEEEEEEEEEEEEEENSEEEEEEEE. Baixinho porque não queria que as meninas me achassem suburbana.
Meu mozão comentou comigo o jogo inteiro que fomos roubados. Eu concordo. Aquele árbitro (de onde ele era mesmo?) não apitou pênaltis a nosso favor. O Prof. Renato Gaúcho comentou o tempo que os jogadores da LDU gastavam a cada reposição de bola. E o meu tricolor apanhou em campo sem que ele fizesse algo.
Final dos 90 minutos e eu sofria muito. Nem o vinho que eu tomava era capaz de me aliviar. Durante a prorrogação, mais sofrimento. Ainda bem que o árbitro anulou o gol adversário.
Pênaltis.
Não consegui assisti-los. Até agora não sei se foram bem batidos ou não, porque fiquei com o rosto escondido no peito do mô. Ouvi a narração. Sem que eu me desse conta, caí em prantos. Meu coração doía tanto. Agradeci por não ter ido ao Maracanã. Teria vergonha de chorar na frente de outras pessoas. A tristeza foi muito grande. Sei que o Flu jogou muito bem e merecia ter ficado com a taça. Infelizmente, não foi desta vez.
Agora, temos de focar no Campeonato Brasileiro porque não queremos cair novamente.
Eu ainda acredito.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

E rola a bola

O caléga do blogue Vitor Dias manda e-mail avisando que começa no próximo dia 6 o Campeonato Mineiro de Futebol Feminino. Competente que é, Vitor mandou também a tabela, mas, incompetente que sou, estou com problemas para importar. Esperarei que ele apareça online pra pedir o gif bonitinho que ele mandou e esqueci de salvar, claro. Ainda no quesito competência e dedicação, o rapaz ainda nos manda um breve histórico dos participantes. Melhores leitores, falaí.



CLUBE ATLÉTICO MINEIRO - Único time que tem departamento profissional masculino. Nele é campeão brasileiro, da Conmebol, 39 vezes estadual etc etc etc. Aqui dispensa maiores comentários. No feminino joga com garotas de escolinhas e categorias de base próprias. Comandada por abnegados (pra variar), usa a sub-utilizada Vila Olímpica do CAM para mandar seus jogos, Vila esta que foi o CT dos times masculinos até o início deste século. Campeão estadual feminino em 2006.

Senti parcialidade, ok///

BENFICA ESPORTE CLUBE - Equipe amadora de Juiz de Fora, foi convidada pela CBF para a Copa do Brasil 2007, onde usou as jogadoras do CEPE-RJ. Única equipe mineira a chegar na fase final do certame. Se usar as jogadoras do CEPE-RJ novamente, vence o Estadual com 2042857289573 gols de saldo.

BOA ESPERANÇA ESPORTE CLUBE - Equipe amadora de Itabira, disputa seu primeiro Estadual na categoria.

ASSOCIAÇÃO ESPORTIVA E RECREATIVA IGUAÇU - Equipe amadora de Ipatinga, disputa seu primeiro Estadual na categoria.

Ipatinga? Não torceremos, einhô!

MANCHESTER FUTEBOL CLUBE - Equipe amadora do bairro Visconde do Rio Branco, em Belo Horizonte, disputa seu primeiro Estadual na categoria. Mandará seus jogos na vizinha Ribeirão das Neves.

NACIONAL FUTEBOL CLUBE - Popularmente conhecida como "Nacional do Carmo", é uma equipe amadora de Belo Horizonte cujo campo tem localização inusitada: fica entre as duas pistas da Via Expressa Leste-Oeste, no Calafate, onde treina. Mandará seus jogos na vizinha Contagem. Atual campeã estadual, foi eliminada da Copa do Brasil 2007 com placar agregado de 12 x 1 para o Benfica.

Ok, campo entre duas pistas de uma via expressa. Meu favorito, com certeza.

PROINTER FUTEBOL CLUBE - Equipe amadora do Aglomerado Morro das Pedras, em Belo Horizonte, disputa seu primeiro Estadual na categoria. Mandará seus jogos na vizinha Nova Lima.

UNIÃO ESPORTE CLUBE - Única das equipes que não tem departamento masculino, é sediada em Timóteo, no Vale do Aço. Junto com Nacional e Atlético, é a única equipe a participar das quatro edições do torneio (desde 2005).

Além destas equipes, participaram do arbitral (e desistiram da disputa, forçando remanejamento da tabela) as equipes do FAZENDA MODELO ESPORTE CLUBE (Pedro Leopoldo), ESPORTE CLUBE SÃO SEBASTIÃO (São João del-Rei) e FLUMINENSE FUTEBOL CLUBE (São Joaquim de Bicas).

A ausência mais sentida é a da ASSOCIAÇÃO ESPORTIVA TUPINAMBÁS, de Belo Horizonte, primeira campeã estadual em 2005.


P.S.:Palhaçadas em itálico são intervenções desta que vos escreve e em nada refletem qualquer coisa além de sua - minha, no caso - própria opinião (infundada) a respeito das descrições do coléga Vitor.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Já vai tarde

Meu pai é vascaíno. Quando eu era criança, tinha até simpatia pelo clube cruz-maltino. Até descobrir que existia um sujeito chamado Eurico Miranda. Quando eu comecei a entender todas as merdas que estavam acontecendo, todas as trapaças e roubos deste senhor, tomei nojo do clube e a chance que meu pai tinha de ver sua filha torcendo pro seu time de coração foi pro beleléu (adoro gírias idosas).

Acho que, todo mundo que não torce pelo Vasco e entende que a graça do futebol é ter escretes poderosos pra poder competir de igual para igual e ganhar destes com todas as honras e glórias, ficou feliz de ver o Eurico saindo pela porta dos fundos do clube. Eu, na minha modesta opinião, quero ver competitividade de verdade nesse país do futebol (sonho meu, sonho meu). Quero que todos os times se fortaleçam (inclusive o Vasco), pra todo mundo poder assistir uma partida de futebol de verdade. Com emoção e disputa, como nos velhos tempos. Hoje em dia isso é tão raro, né? Quero poder sacanear o Vasco com propriedade, se ele for vice, que seja lutando. Cansei de chutar cachorro morto.

Boa sorte ao Bob Dynamite.