terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

100% Jardim Irene

E aí que eu tava moscando em casa, quando a Lila tuítou se alguém queria ir ao Museu do Futebol. Não, não era zoeira e Sr.R0cc0 havia ganho convites numa promoção para participar de um bate-papo com o capitão do penta e uma visita ao Museu do Futebol. Pois bem, eu brinquei de acompanhante* (ui) e fui ali ao evento.



Cafu falou bastante, durante uma hora e meia, aproximadamente.
Falou sobre a volta de craques consagrados ao futebol brasileiro, como Ronaldo, Roberto Carlos, Adriano, Cicinho, Lincoln e Robinho e como estas participações em times nacionais pode trazer as grandes empresas como parceiras.
Falou também dos novos talentos, sobretudo a molecada revelada pelo Santos nesta temporada.
Claro que a Fundação Cafu foi mencionada, destacando todas as ações realizadas junto à comunidade do Jardim Irene, em São Paulo, e o resultado obtido com o investimento, como a queda de 30% na criminalidade da região.
No entanto, o que mais alegrou os espectadores foi a revelação de histórias dos bastidores, algumas até conhecidas. Cafu comentou o momento pós-jogo contra a Inglaterra pela Copa, na seleção sob comando do Felipão. Ele disse que os jogadores queriam uma hora de folga e fizeram este pedido a ele, então capitão da seleção. Ele, preocupado com a condição física de todos, sendo que a maioria já reclamava de cãimbras somente com jogo, negou-se a fazer a solicitação ao treinador. Só que o Felipão estava por perto e aplaudiu o comportamento do capitão. Então, Cafu complementou que a seleção precisava comemorar e que ele achava que tinha sido desta forma que alguns engradados de cerveja foram parar dentro da concentração brasileira.
- Uns dois - indagou um dos participantes do bate-papo.
- Um pouquinho mais, né? Dois tomo eu sozinho. - rebateu o simpaticíssimo Cafu.
Ao final, uma pausa pra fotos e autógrafos, além da distribuição de brindes, que contava com a bola oficial da Copa 2010.


Autografadérrima pelo meu novo amigo



Prazer, Regina


Após fotos, autógrafos, etc, fizemos um rápido tour guiado pelo Museu do Futebol, com uma novidade em relação às minhas outras visitas: fotos permitidas. Assim, aqui estão alguns registros do templo do ludopédio, que merece ser visitado. A entrada custa apenas R$ 6,50 (inteira).


Contextualização dos anos de Copa do Mundo



Futebol através do tempo



Projeção de campo e bola no chão, interativo


*Brinquei de acompanhante desacompanhada, mas ainda não sei como agradecer. Foi bem legal, mesmo.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Tirando a poeira do diarinho de futebol

Depois de um longo e tenebroso temporal (sim, sou paulistana e só consigo pensar em chuva, ultimamente), cá estamos de volta ao batente futebolístico.
Claro que estou aqui pra falar do Todo Poderoso Timão. Numa campanha esquisitíssima, em que o Mano Menezes decidiu escalar times diferentes a cada partida, o Timão do Parque São Jorge estava indo muito bem (obrigada) até a 5ª rodada do Paulistão, quando, inclusive, quebrou o tabu de 3 anos e derrotou seu principal adversário, o Palmeiras, por um magro 1 a 0.


Eu fui, ó! Tá... na (piiii) da Numerada, mas eu fui!





A data também foi importante para a estreia do novo bandeirão dos Gaviões da Fiel, bandeirão #5, salvo engano. Pedacinho de pano pequeno, claro, que SÓ cobre a amarela, a verde e um teco da laranja lá no Pacaembu. Uma coisinha singela, claro.

Pois bem... O olho gordo e a incompetência fizeram com que a invencibilidade que durou 28 rodadas de Paulistão caísse por terra ontem à noite, frente à também alvinegra Macaca. A Ponte Preta jogou um futebol nada bom, porém suficiente para embolsar 3 pontos frente ao Corinthians, lá em Campinas.

Desta forma, o Corinthians caiu duas posições e figura como terceiro colocado na tabela, atrás do São Paulo e do líder Botafogo.

Tomara que daqui pra frente o time tome vergonha na cara e recobre o fôlego para chegar a campeão do torneio, já que este é o ano do centenário(*).

Vale lembrar que a Taça dos Invictos permanece lá no Parque São Jorge até que outro time consiga manter-se invencível por 29 rodadas consecutivas no Paulistão.

(*)Poupem-me da famigerada piadinha do Ano do Centernada (sic), ok?

Obs.: Palmeiras acabou de jogar 2 pontos no ralo, ficando apenas no empate contra a Portuguesa (nossa querida Lusa) ali no Palestra.