segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Fácil? Jamais


Dizem que as coisas com a gente são mais difíceis.
Como diz um amigo meu, não basta enfiar a faca. Tem que rodar.
E assim foi a nossa eliminação da copa do Brasil. O pior não foi perder. Mas como isso aconteceu. Perdemos de 4 prum rival que não tem lá um time maravilhoso.
Mas teve garra, coisa que faltou aos nossos jogadores.
Menos o Jefferson.  Jeff, você é lindo e eu te amo muitão pra sempre.
Mas o resto... o resto foi muito patético. Eu tava lá no maraca. E não tava acreditando naquela passividade do time. Naquela passividade do Oswaldo.
Sabe, é difícil ganhar um jogo de futebol se você NÃO CHUTAR PRA MERDA DO GOL. É tipo o futebol for dummies -> entra lá, chuta pro gol. É básico, sabe? 
E isso não aconteceu.
Olha, fiquei desgraçada da cabeça com esse time, viu. Nunca vi uma coisa tão ridícula em campo. Esse não é o meu Botafogo. Ouvi os ossinhos do Garrincha se revirando no caixão, caras!

Daí acabou, né. Belezura, vamos voltar pro Brasileirão porque lá estamos jóia ainda. Enfrentamos o Galo. Foi bom pegar um freguês assim logo depois daquela coisa horrorosa da copa do Brasil. E não deu outra, ganhamos.
Não foi fácil não. Foi um joguinho bem mais ou menos. Mas ganhamos. E a rodada foi tão maravilhosa que olha só, acabamos em segundo!
Agora é focar na vitória contra o Goiás.

E pelamordedeus Oswaldinho. Ajeita a posição do Rafael Marques.

Tá feio, tá escroto. 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Reféns da imprensa especializada

Em primeiro lugar, deixa eu fazer o disclaimer: tenho, praticamente, morado no Cracked e meu pensamento tem se estruturado em forma de listas. Esse texto é uma tentativa de listar sinais claros de que a imprensa esportiva brasileira nos trata como imbecis completos.

Todos sabemos que existem dois tipos de torcedores de futebol: os de clube, que se apaixonaram por um clube e têm (caiu esse acento?) humor alterado duas vezes na semana, porque só está fácil se você torce pelo Cruzeiro, esse tipo acompanha qualquer partida por uma gama infinita de razões, desde o "ah, não tem nada melhor passando mesmo" até por ter escolhido um outro time pra torcer; e os torcedores de Seleção, mas esse texto não é pra vocês, então dispensável descrever.

Motivada por um certo amargor, decidi detalhar dois dos comportamentos que andam me tirando do sério durante momentos (que deveria ser) de idílio esportivo.

O excesso de informação desnecessária

É legal quando os narradores e comentaristas trazem dados relevantes durante a transmissão. Colocação na tabela, diferença de pontos entre os times, saldo de gols... São informações que estão disponíveis a qualquer um com acesso a internet? Sim, mas poucos decidem abrir qualquer tabela durante um jogo, modos que, faz sentido e enriquece, mas tem um consenso geral entre a crônica especializada de que espectador de futebol é burro e precisa ser tratado como uma criança de 5 anos, começando a acompanhar o esporte.

Isso faria todo o sentido num jogo entre seleções. Às quatro da tarde de uma quarta-feira útil esse comportamento apenas irrita quem está escolhendo entre a milésima vez que está passando Jogos Vorazes esses mês e a partida em questão. Não precisa explicar conceito básico de futebol nesse horário. A gente conscientemente decidiu ver o jogo a Bundesliga (hahaha) e sabe do que se trata. Prefiro que você me conte o panorama geral do Campeonato, as estatísticas de determinado jogador ou, sei lá, comente como o Guardiola está sempre bem vestido.

O que nos leva a outro hábito chato...


A zueira que não encontra limites

O meme mais repetido dessa internet é aquele de que a zueira, ela não tem limites, mas a paciência da gente tem sim. Por mais que eu curta uma transmissão menos engessada, onde narradores, comentaristas e repórteres de campo sejam um tanto mais informais, essa leifertização da imprensa esportiva precisa parar.

O povo não pára de pesar a mão tentando fazer gracinha com qualquer coisa que aconteça em campo e, olha, não fica bom na maior parte do tempo. A gente está vendo jogo e acha que todos os nossos tios metidos a engraçados interceptaram a transmissão e decidiram transformá-la num churrasco de família. Aguardo, com pouquíssima ansiedade, o momento em que um deles vai dizer E AS NAMORADA, EIN?. Porque é apenas o que está faltando para a transmissão passar de descontraída a puramente constrangedora.

Talvez isso venha da nostalgia que temos das transmissão dos anos 90 onde nego achava o jogo chato e dava receita de macarrão ou falava do salgado do estádio - que, possivelmente, era tão chato quanto, mas a gente achava tão informal que guardou com carinho. E o que a galera vem fazendo? Isso mesmo: constantemente achando que audiência é formada por hienas bobas e repetindo bordões - que já foram engraçados - à exaustação, tentando emplacar novos bordões, criando uma certa intimidade estranha com jogadores/técnicos, insistindo em piada ruim e, no geral, forçando a amizade com todo mundo. Inclusive conosco.

Tem mais um monte de coisa que não estão me ocorrendo por agora e, conforme for lembrando, volto para dividir. O fato é que a cada jogo que vejo, a transmissão vem me constrangendo mais do que FIIILIIIPIIII saindo em qualquer bola.

E o você, o que te faz ranger os dentes e cerrar os punhos de ódio e nervosinho?

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

O cheiro do pó de arroz

Sempre disse que a alma do Maracanã estava em seus torcedores e que até que começassem os jogos de clube, não saberíamos ao certo se ela seguia por lá ou tinha migrado, procurando uma verdade que nunca entendi direito qual é.

Aproveitando a promoção e a presença de um miguxo gringo, ontem tomei meu rumo para o MAIOR DO MUNDO (e o problema é todo de vocês se acham que o Maraca perdeu esse título) para ver Fluminense x Goiás. Ironia das ironias, estreiar no meu estádio num jogo logo dessa torcida rica, cheirosa, bonita e aristocrática, mas a gente gosta de futebol e encara esses programas. Nem que seja pra acumular machadinhas no programa da FUNAI - estou mesmo precisando de um cordãozinho de miçangas e vai que.

O bom de jogos de uma torcida só é que não tem confusão, não tem medo, teoricamente estão todos irmanadinhos e dispostos a torcer para o time do coração. Como ainda não entendi direito essa coisa das entradas e acabei quase parando no Belini (saudades) para entrar, enquanto queria ter entrado direto pelo metrô, mas vida que segue e estou precisando queimar uma gordurinha indesejada.

Confesso que fiquei verdadeiramente espantada com a presença da galera. Acho que essa coisa dos setores acaba compactando a torcida, dando uma sensação de mais gente do que tem. Porque as baterias ficam mais próximas e os gritos ficam mais altos e os torcedores mais exaltados também ficam mais próximos, o que é muito legal. E muito do que se espera de uma partida. E ver jogo dos outros tem aquela magia especial de nos deixar analisar as reações, sentir o humor da galera e aprender as musiquinhas deles.

Num geral, foi muito divertido ter ido ver o Flu ontem. Foi muito bem ver que a alma do Maracanã segue lá, onde sempre esteve: nas arquibancadas - agora cadeirinhas dobráveis e confortáveis -; no grito dos mais velhos, na cara vermelha e de veias saltadas dos mais exaltados; no sorriso sincero de quem está começando a gostar de futebol. Ela não foi a lugar nenhum. E nem irá, não importa o quanto modernizem e enfeitem os pavões dos estádios. E isso, meus amigos, é o que faz do futebol essa coisa tão incrível.

E para reflexão, fica apenas a pergunta: quem roubou a magia da torcida tricolor? Porque tava um trem fantasma enorme.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Liderança


Jornalista pergunta:
-Seedorf, o que representa essa vitória na caminhada do Botafogo?
Seedorf responde:
-Liderança.  *sai andando*

E foi isso que aconteceu hoje. Tivemos um Botafogo x Portuguesa no Canindé. Uma Portuguesa lutando contra o rebaixamento, com 13 desfalques. “Ahhh jogo fácil!” não, amigo. Nada disso. Pior coisa que tem é pegar um time que tá lutando pra não cair. Galera joga com um desespero capaz de desestabilizar o time adversário. E foi o que aconteceu.
O Botafogo teve um primeiro tempo horroroso. Feio mesmo.  A tal Lusa desfalcada terminou o primeiro tempo com 12 finalizações, contra 3 do Botafogo. Enfim, foi uma bosta LEGAL mesmo. Tanto que os lances emocionantes desse primeiro tempo ocorreram sem bola. Esporro do Seedorf no Gilberto e Jefferson tomando amarelo depois do apito. Motivo: ficou puto com o Rogério, da Portuguesa que fez uma falta ultra mega desnecessária quando ele tava saindo com a bola. Sabe o que eu acho? EU ACHO É POUCO, teria ficado bem puta também.

ENFIM.

Segundo tempo, um Botafogo mais confiante surgiu. Aleluia. E foi bem louco.
Aos 19’ escanteio cobrado por Seedorf e gol do Bolívar. Respirei aliviada aqui, mas daí aos 25’ rolou o gol da Portuguesa.
“Ah não. Não, mais um empate não vou enlouquecer aaaaaaaaaaaaaa” GOL DO RAFAEL MARQUES.

AQUELE.

QUE EU JAMAIS CORNETEI.

JAMAIS.

Aos 31’ gol do Elias Maluco com uma assistência incrível do Seedorf.
E bom. 31’ né? Ainda faltava muito tempo. Ainda mais depois do trauma dos jogos passados.
E o arbitro deu  4’ de acréscimo. 

QUATRO LONGOS MINUTOS.

Mas passou. Sou líder, porra. Líder.

Ah, só uma coisa: meu deus, que jogo mal apitado. Sr Alício Pena Junior, que vergonha. O cara não acompanhou os lances de perto, perdeu apito, perdeu latinha de spray, saiu distribuindo cartão amarelo usando um critério foda-se e foi isso. Sério, que horrível assistir esse jogo com essa arbitragem medonha.

E outra coisa: VOLTA, LODEIRO. Sério, volta. Estamos com saudade daquele Lodeirinho do começo do campeonato.

E AVANTE, BOTAFOGO!

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Um Mimimi Básico


Recomeçou o campeonato brasileiro e ÔÔÔ MEU CURINTIA VOLTOOOOU. Mas, não, não quero comentar a vitória sobre o Bahia, em que o time não me convenceu. Mesmo que o Bahia tenha chutado a bunda da bicharada em pleno Morumbi, acho que o Corinthians ainda tem de parar de meter a bola em lugar algum e pensar em acertar passes. Afinal, não fosse o passe açucarado da zaga do Bahia, o lá-vem-o-Pato-pata-aqui-pata-acolá não teria balançado a rede na segunda vez.
Quero comentar um assunto que me levou a pensar bastante desde ontem. Não sei se superarei a despedida do Paulinho. Julguem-me. A quem interessar possa, acho que nunca superei as despedidas de Cristian e Jucilei. Como não superarei uma futura saída de Ralf. O meio de campo do Corinthians tem sido gigante há algum tempo e, querendo ou não, na minha modesta opinião, é onde a coisa acontece. Não é o meio de campo combater, sobra pra zaga. Não é o meio de campo armar, ninguém liga defesa e ataque, afinal... É humanamente impossível querer que os laterais subam e desçam a toda hora. Nem todo mundo é Cafu, né gente?
Por isso, meu carinho mais que especial pelo Paulinho. O cara da marcação, o cara do passe, o cara do sorriso na hora da entrevista e da cara de deboche quando necessário. Monstro reconhecido na Copa das Confederações.
Por isso, sentirei muita saudade! E que Renato Augusto me conquiste como os demais que passaram pelo círculo central. E que Edenilson possa revezar a lateral direita e o meio, também. Porque é outro que já me ganhou*.

* Que Alessandro, meu marido da camisa 2, não os ouça, claro.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Um bom dia para ser taitiano

Copa das Confederações, manifestações, aquela coisa toda e o Taiti.

A seleção deles é amadora, os caras estavam naquela váibe de é uma honra apenas participar e, no fundo, sabiam que passariam apenas vergonha. Mas é o primeiro torneio oficial dos caras e eles estavam ainda numa onda de admiração com tudo. Contra a Nigéria, eles conseguiram um gol, mas contra a Espanha seria complicadíssimo graças aquele modo chato de jogo com zil passes. Foi surpreendente que a seleção Taitiana conseguisse tocar na bola.

Mas isso não importava às quase 72 mil pessoas que estavam no Maracanã. O que queríamos era torcer pelo azarão. A gente queria só um golzinho do Taiti, porque a vitória era demência demais até para a galhofa - que descnhece quaisquer limites. O que vi no Mário Filho cheio, era uma galera que queria mesmo fanfarrear, fosse gritando ÔÔÔ O TAITI CHEGOU; fosse vaiando a Seleção queridinha do mundo todo, fosse xingando o juiz.

Tinha, mesmo, uma quantidade enorme de camisas da Espanha e de times espanhóis (um beijo, Barcelona), mas nas arquibancas, o Maracanã era Taiti. E deu gosto de ver que, ao contrário do que dizem todos os críticos, a alma do Maracanã  não morreu.

Vaiadíssima durante os 90 minutos, a Espanha saiu de campo rapidamente, enquanto o pequeno Taiti ficou em campo agradecendo, enquanto a galera gritava TAITI TAITI TAITI a plenos pulmões. Inclusive, um dos goleiros ajoelhou-se no gramado e agradeceu a torcida. Foi bonito. Foi maneríssimo. Esses caras não se esquecerão do dia em que o Maracanã cheio torceu por eles contra a "melhor seleção do mundo".Por falar em vaia, a única exceção às vaias no lado espanhol foi Iniesta. Porque é um fofo e joga muita bola.

E nem tudo era pão e circo dentro do irmão do Nelson Rodrigues: no meio do segundo tempo começou o terrível corinho de sou brasileeeeeiro com muuuuito oooorgulhoooo, durou um tempinho e foi automaticamente emendado no Hino Nacional, com o público levantando e gritando o hino. Esses são os momentos que levarei na memória: o Marcanã não estã sem alma e a gente não é alienado.

domingo, 9 de junho de 2013

SEEEE DOOOOOR FFEEEEE OBA OBA


( Foto: Denny Cesare/ Agência Estado/ G1)


Olá, gente bonita.
Enrolei ERAS pra começar a escrever aqui. Sou atolada (ui) gente, desculpa.
Enfim, estamos aqui pra falar de Botafogo.
Ontem teve jogo contra o Ponte Preta e foi maravilhoso. Cheguei no bar e fui recepcionada com aquela obra-prima que foi o gol do Seedorf.
Minha gente, que gol bonito de se ver. Um gol coletivo que começou na cobrança rápida da lateral e terminou no voleio do Seedorf. Estou babando nesse gol até agora.
Daí, sentei na mesa do bar e mal me ajeitei na cadeira e PÁ OUTRO GOL. Senhor Antônio Carlos, meu zagueiro-artilheiro, de cabeça, deixou o dele.
Loucuras.
Claro que tivemos erros. Teve sr Fellyoeiwthpe Gabriel se machucando pela 938923457 vez. Ah, falando nele, rolam boatos que ele vai pro futebol árabe. Chateadíssima, porque estamos com um grupo bom. Um grupo fechadinho. Já que vão segurar o Dória até o final do ano, poderiam segurar Fellyjsdkfhseiuthgpe, né?

Voltando ao jogo, gostei de ver os jogadores explorando o toque de bola (sem erros bizarros) e uma postura em campo totalmente diferente do que no jogo contra o Bahia.
Que joguinho bizonho que foi aquele, credo.

Sigo esperançosa. Estou vendo um potencial maneiro nesse time e bom, arrisco dizer que DÁ.
Dá pra gente chegar lá.
Mas nem vou falar muito porque né, sou Botafogo.
Cês sabem como é.
Bom, são 16h e deixa eu aproveitar que ainda estou na liderança.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Flamengo vs Flamengo

Disclaimer: o lirismo mandou lembranças e disse que está de folga; 
este é um post desabafo, nada estruturado. 

Quatro jogos, dois empates, duas derrotas. Dos quatro adversários, três vivem no sobe-e-desce de divisões. Pela primeira vez em não sei quanto tempo viramos uma rodada na zona muerta. Puxado. Muito puxado. 

O que tenho a dizer? Nem sei. Jorginho não teve pegada. Vaza. Vaya con dios! Pelo menos o contrato era decente e a dívida não aumentou mais uma vez estratosfericamente. No entanto algumas coisas são ruins demais de engolir: me dói demais imaginar que jogadores podem ter feito corpo mole pra derrubar treinador; e me dói demais lamentar repetidamente a falta de uma liderança dentro de campo. 

O desânimo é momentâneo e sábado estarei na frete da TV gritando VAMOS FLAMENGO contra o Criciúma. Isso não muda. 

Outras coisas, por outro lado, precisam mudar. As escolhas são esquisitas e eu adoraria ver pessoas de dentro do Flamengo falando sobre essas coisas. Não sou maluca de ficar pedindo prestação de contas acerca de toda e qualquer decisão, mas queria ver os canais do clube sendo usados de forma que a gente não fique aqui de fora sendo subestimados em nossa inteligência. 

Por exemplo: 
- Eu gostaria muito de entender o motivo de tanta viagem. Não é só o não ter estádio no Rio. 
- Eu gostaria muito de conhecer o plano de fortalecimento/recuperação do moço K-Du. Ele está sendo jogado aos leões, caindo no desgosto da torcida, tipo boi de piranha e ele é MUITO caro pra isso. Sei que faz parte de uma estratégia, mas por d'us, QUAL?
- Eu gostaria muito de ver o senhor Pelaipe sendo cobrado - meritocraticamente, como foi a promessa de campanha - pelos seus resultados. Até agora só o vi tentando transformar o Flamengo em filial do Grêmio, a seu bel prazer. Não curto.
- Vamos usar a internetz - que, aliás, tanto ajudou na campanha presidencial - para aproximar os rubro-negros ou vamos voltar ao velho papo do "vocês não sabem o que é o Flamengo e é melhor mesmo que não saibam"? #EstamosdeOlho

Pra finalizar: "torcida protesta pixando a Gávea". Parem e reflitem: vivemos um triênio inteiro de futebol pavoroso e praticas administrativas vergonhosas entre 2010 e 2012 e ninguém, NINGUÉM foi à Gávea soltar bombinha ou pixar muros. Agora, justamente AGORA a "torcida" acordou e resolveu protestar? Então, moçada querida, amores da minha vida, rubro-negros que eu tanto amo, façam-me um enorme favor: não caiam nessa. Vamos protestar sim, mas com inteligência e sem se deixar manipular, combinado?



segunda-feira, 3 de junho de 2013

E de quem é o Novo Maraca?

Quem tem amigo, tem tudo. E foi nessa onda que a menina Cicy nos mandou aquela mensagem do amor dizendo que tinha um par de ingressos sobrando para a reinauguração do Maracanã. Claudinha e eu aceitamos no domingo fomos todas ser adoráveis na inauguração do Maior do Mundo (me deixa que morrerei chamando o irmão do Nelson Rodrigues desse jeito).

Adoro o vagão novo do metrô.
 A chegada foi tranquila, afinal, sonos locais e frequentadoras dos arredores. Perrengue passa longe. Mas, ainda assim, mesmo para quem não está acostumado, tudo estava maravilhosamente sinalizado e com pessoas prontas a dar quaisquer tipos de informação. Achei muito bom. Mesmo.

Moça, pode levar a mãozinha pra casa?
Não sei exatamente o quanto concordo com os bloqueios de ruas, mas gostei de, logo ao chegar na Avenida Maracanã, termos a vantagem de andar pela rua, evitando aquelas aglomerações de gente pela calçada. Muitas placas, informando os setores, muita gente com megafone orientando onde estão as entradas e muita gente marcando de se encontrar no Belini (saudades, seu lindo!)

A liberdade de escolher se vamos pela calçada ou pela rua


Você continua lindo, Belinão

Nossa entrada era quase em frente ao Museu do Índio e, falo logo pra vocês: as obras ficaram ótimas e aquela rua que era um terreno inóspito a ser evitado virou um calçadão largo, iluminado e bem agradável. Ponto positivo total. Mas começava o raio do gradil logo depois da esquina, o que é chatíssimo, porque voce fica girando, girando, girando para todos os lados até chegar ao detector de metais. E aí começamos as perguntas: até aquele momento, NINGUÉM tinha pedido ingresso nenhum, embora a imprensa tenha anunciado loucamente que sem ingresso não se passaria nem do bloqueio. Fuén verificações de segurança. E, ainda nesse assunto, o detector de metais apitava para tudo e todos; estava quebrado? Era apenas praxe? Que parada, mermão?

Pedacinho da rampa e sinalização da entrada

E esse encontro de gigantes da modernidade do verificador de ingresso com a roleta de estação de trem?

Rampa em caracol, naquele estilo do Engenhão. Por que, Jesus Mirecordioso?

Já reclamei dessa demência da rampa em caracol na legenda da foto, então vamos seguir sem dar muita trela, porque, olha, me irrita num nível enorme esse tipo de coisa. A coisinha que verifica o ingresso está linda e modernissíma e eu adoro essa roleta de estação de trem, então estava contentinha e me achando muito civilizada e vintage ao mesmo tempo. Tava maneiro.

Daí começam os truques do novo Maracanã: tem níveis e setores e filas e números e gente, mantém o ingresso na mão ou você vai se perder e sentar no lugar errado. Aliás, você sentará no lugar errado, porque os setores - supresa, surpresa - só são identificados até que você chegue ao cimentão de fato. Depois que sai do túnel, você olha pros lados e pede iluminação à Divindade que melhor lhe assistir e ora para estar no setor certo.

Mas não tem nenhuma identificação, Lila? Tem, aquela antiga das pilastras que a gente já se acostumou, mas mudou tudo. Seu ingresso diz: Entrada F - Nível 2 - Fila U - Assento 11 - Subsetor 230. As pilastras vão até o 50. Você procura alguém pra te informar, afinal, nego investiu uma baba naqueles uniformes que funcionam com algum tipo de bateria nuclear, mas não explicou a ninguém como funciona a coisa do subsetor. Choro, ranger de dentes e muita grosseria desnecessária. Mas é festa, é samba, é sol, é sul e está tocando Aaaaah lelek lek lek lek lek lek.

Comida e bebida são caríssimas lá dentro, mas todos esperavam por isso. Pessoalmente achei que ficou bonitão, então encherei de fotos e vocês façam o julgamento de vocês. Não acompanhei a função de transporte do pós jogo, porque sou malandra e peguei o metrô na Saens Peña, mas parece ter sido bem conflituosa, dada a quantidade de gente presente por lá. E quanto à vibração, não dá para avaliar esse tipo de coisa em jogo da Seleção, embora a ausência de um batuque qualquer seja quase um crime contra a nossa natureza galhofa e a acústica linda do estádio.

Outra coisa que é possível notar pelas fotos é a quantidade obscena de bandeiras inglesas. Onde essas pessoas se escondem no Rio de Janeiro? Do que se alimentam? Se reproduzem como gremlins? Porque, na moral, existiam umas 50 bandeiras inglesas em pleno Rio de Janeiro e isso não é exatamente comum.

Bom, chega de blablabla, vamos às fotos.

Quanta saudade de você, Maracanã

Saída do tunelzinho

Saudadinha degraus de cimento, mas tá muito funcional a escadinha

Cadeiras confortáveis e com um espaço incrível para as perninhas S2

Ainda é estranho, mas continua lindo quando cheio

Moço, pode levar esse telão pra casa?

Panorâmica porque sim

A iluminação está linda

Tchau, gente! Foi ótimo!

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Nóis na Copa - Episódio: Ingressos

Dos três jogos da Copa das Confederações que acontecerão no Maracanã, esta humilde blogueira estará em, pelo menos, dois. Ê Felicidade! Como todo mundo (eu acho), comprei os ingressos pelo site. Recebi os emails de reserva, de confirmação, tudo a contento. Tudo explicadinho. Lendo esses emails com a devida atenção, descobri por exemplo o email do canal de atendimento para o caso de não recebermos o boleto para o pagamento, o que era exatamente o meu caso. Acionei o tal canal e, voilà!, veio resposta automática e resposta definitiva dentro do prazo que eles informavam. 

Depois veio o email falando sobre o agendamento para a retirada dos ingressos. Na mesma hora fui ao site e agendei o dia e o posto de minha preferência. Vale ressaltar que, em nenhuma dessas transações virtuais, eu enfrentei travas ou espera no site. Um luxo! Ontem acessei novamente o site e vi que meu agendamento estava lá bonitinho, conforme eu tinha feito (tem que conferir, né? vai saber...). E hoje foi o primeiro "grande dia": na hora do almoço (afinal sou gente que rala e não emendei o feriadão) me dirigi ao Windsor Guanabara para retirar os desejados ticketizinhos. Me assustei de início com a fila mas logo vi que ela andava rápido. No Guanabara são quatro balcões de atendimento e isso rendeu apenas 15 minutos de fila. Um rapaz bem atencioso circulava na fila tirando dúvidas e reiterando que apenas seriam atendidos os clientes agendados. 

Meu atendimento demorou exatos seis minutos. Os ingressos já estavam impressos e o que demora mais é preencher o recibo, o que já poderia estar impresso também. Mas tudo bem, sabemos que nem tudo é perfeito. Fiquei bem satisfeita e aliviada por perceber que a coisa toda parece estar bem organizada. Minha experiência até então é bastante positiva. Vejo muita gente reclamando, do site, do pagamento, do agendamento. Mas como eu disse lá no início, para mim a comunicação foi a base de tudo. O que eu poderia ter tido de problema foi resolvido ou evitado ao acionar o devido canal de comunicação. Sorte? Talvez...


Mas sou brasileira e não desisto nunca.... de reclamar! Oras, quero meu quinhão de reclamação! Aqui vai: 

1) o livreto de orientação está TODO em inglês! Como assim, mermão? Ou bem "l'élégance distinguée de mes cachemires" (como diria Carla Bruni) me dá um ar de gringa ou não tem mesmo versão pt-brazuca dessa bagaça? E na boa, tem coisas bem importantes ali, os acessos, código de conduta, as questões restritivas. Tudo bem que a mídia deve cuidar de massificar essas informações, mas cara, não curti isso não. Não mesmo!

2) outra coisa que não curti foi a total impossibilidade de escolher o lugar. Se você comprar mais de um ingresso na mesma leva, o seu e de seus convidados, vocês sentam juntos. Lindo! Se você e seus amigos comprarem ingressos cada um por sí, ficarão separados. Escrotice. Entendo que o lance é ir adequando fisicamente os setores à demanda, decisão operacional para otimizar a parada toda mas é escrotice do mesmo jeito. Se eu quiser exercer a civilidade e respeitar a numeração do assento assistirei aos jogos sozinha. Zero galhofa, né? Para ver com as miguxas do Chuteira, por exemplo, teremos que fazer asloka e nos apropriarmos do assento alheio e provocar o escárnio: "tá vendo? tá lá a mulambada avacalhando tudo!" Uma solução seria deixarem que, no momento do agendamento, nós pudéssemos ao menos indicar um ou dois setores de preferência. Assim um grupo de amigos poderia indicar o mesmo setor e na hora lá negociar com quem estivesse em volta, afinal estariam todos mais ou menos na mesma situação. É só pensar, gente. Não deve ser difícil operacionalizar isso.

Agora é esperar pelo dia 16/06. Como tá tudo dando certo até agora, estatisticamente sou séria candidata a me aborrecer demais para entrar no ~New Maraca is No Longer Ours~. Pode deixar que conto tudo pr'ocês depois.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Mas que raios?

Ontem teve um monte de jogo e poucos fizeram sentido.

O Vasco tomou uma sapatada do São Paulo. Provavelmente para ficar esperto. Vi pouco desse jogo porque estava esperando mesa no bar, daí vocês sabem que é necessário lançar os olhos de águia em quem está pagando a conta e nos "malandrões" que querem roubar mesa. Modos que nem sei direito o que rolou com o Almirante, apenas que foi bizarro. E feio. E se esse time não tomar jeito, é segundona à vista.

Falando em sapatada, o Flamengo - com aquela zaga que é uma mãe - fez a gracinha de perder para a PONTE PRETA. Gente, PONTE. PRETA. Não dá nem para ficar com raiva direito. ainda estou tentando entender o que rolou. O time precisava de alguém que finalizasse, daí trouxeram menino Monero e, olha, não vi essa rapeize finalizando ainda. Se vocês se lembram de algo do meu comportamento, sabem que começamos o jogo do litígio: até quando eu sigo vendo o Flamengo cometer essas pataquadas? Até quando continuarei vendo jogo e me irritando? Quando o flamengo perceberá isso e começará a jogar decentemente? Muitas perguntas, nenhuma resposta. Pelo menos, a cerveja estava gelada.

Na sequência - mentira, era uma coisa meio que concomitante - tivemos o Fluminense. O favoritíssimo Fluminense. O time de guerreiros. Aqueles que estão "criando tradição em Libertadores". Está bem, parei. Mentira, não consigo parar de rir. Especialmente, porque a galera de Laranjeiras estava em chamas, falando que já tinha, inclusive, eliminado o Galo e estava na final. Só esqueceram de combinar com o Olimpia. E fica a dica pra quem acha que sabe das coisas: favoritismo, meus amigues, não se trata de quantidade de títulos "relevantes", mas sim de como a equipe funciona: se como um time ou como um bando de gente correndo atrás da bola.

E como ainda tem muitos dias nesse feriado, eu vou ali rodar minha peruca. Vocês se cuidem e não façam nada do que eu não faria, viram.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Existe luz no fim do túnel?


Desde o fim do Campeonato Carioca de 2012 que eu prometi a mim mesma que não daria mais chances a esse time chamado Vasco da Gama que me pregasse uma peça. A cada vez que eu via uma surra, xingava na cara dura que eu deixaria de gastar tempo (e dinheiro) com essa Diretoria babaca que me arrumaram. Doce ilusão.
Bastou vir a Libertadores e lá estava eu: perdendo a minha voz com aquela cruz fincada no peito. Pra melhorar, em meio a esses jogos, cervejas, bares e histeria, arrumei um vascaíno. Quer dizer, era um sinal.

A competição acabou, o namoro rolou, (agora eu tinha alguém com quem sofrer junto), o Vasco se fudeu e as minhas esperanças se foram, correto? Mentira. Eu continuava sonhando com uma cabeça de tabela, quem sabe uma Sulamericana... outra doce ilusão. Meia boca e olhe lá.
Mas meu caso de malandragem com esse clube não é de hoje, e parece que eu nunca aprendo. Afirmo com toda certeza, minha gente: É PRAGA. Não há outra explicação quando a minha escolha faz amor virar ódio familiar. Não sacou? Pois entenda.

Sempre quis saber porque todo mundo na minha casa era Flamengo e porque diabos meu avô era Botafogo. Seria normal entre cariocas. Mas gente, MINHA FAMÍLIA É BAIANA. Enfim, bastou o mínimo questionamento nessa cabeça para que eu, pequeno capeta aos 8 anos, pedisse pra que o meu pai me explicasse toda essa salada e me levasse pra ver outro time. E aí, meu amigo, baixou o Luan Santana e surgiu o meteoro da paixão pelo Vasco. Ali eu conheci o maior e mais sincero amor da minha vida. Como toda relação, muita coisa boa do qual me orgulho e me arrepio como aquela primeira vez. Mas também me maltrata, me faz chorar, me meter em bate bocas homéricos, me fez afogar em dívidas (vocês vão entender isso ao longo dos textos!) e fez com que meus tios, todos mulambos, me tratassem como ovelha negra de uma família de mais de 50 membros. To bem na fita?

Pois é, não ta fácil pra ninguém, muito menos pro Vasco, nem que seja jogando contra o time fraco da Portuguesa nessa primeira rodada de Brasileirão 2013. Dominou toda a partida, mas as finalizações (como sempre) não foram das melhores. Sejamos sinceros: se não fosse a falha do goleiro, teríamos empatado com a Lusa.
A torcida anda chateada, por mais que os veículos de comunicação teimem em parabenizar os mais de 8.000 pagantes e 11 mil presentes nesse sábado. Ao meu ver, não foi uma forma de ‘’empurrar’’ o time, mas sim mostrar que a torcida vai cobrar algo esse ano. Paulo Autuori que se segure, vai sofrer grande pressão, ainda mais fazendo o que fez: 20 minutos, duas substituições. É pra matar...

Se estou animada com a chegada do André? Sinceramente nem sei. Preciso de mais tempo pra conseguir assimilar tudo que o meu Clube vem passando durante esse tempo. Mais um Carioca perdido de bobeira, mais um ano de omissão, grandes jogadores saindo no auge de um ótimo trabalho, mais um ano sendo chamada de ‘’vice de novo’’. Socorro, eu não agüento. Hahaha

No mais, espero mesmo que o Cruzmaltino tenha sorte nas rodadas e demais competições. Que os jogadores honrem essa camisa, nossa história, que entendam que com o amor dos outros não se brinca. Sonho com o dia em que o Dinamite volte a ser aquele ídolo, mas dessa vez atrás da mesa, e não essa diretoria burra. Que a cada jogo o Vasco pare de me mostrar que a vida é uma sucessão de mortes. Bem, mas sorte eu tenho: pelo menos MORRI E (re)NASCI Vasco da Gama.


Saudações Vascaínas.

O Time do Povo Chegooooou...

Como o último post antes do ~fechamento para balanço~ deste humilde blog tinha como mote a Liberators que nós, os favela de São Paulo, tanto almejávamos, nada mais justo que comemorá-la, primeiramente, com quase um ano de atraso. Depois disso, dizer que prefiro ter caído fora da disputa deste ano frente a um Boca Juniors de tradição (e favela) do que ter chance de chegar ao Marrocos e passar vergonha. Sim, acho que o Corinthians passaria vergonha no torneio do final do ano. Com esta quase-certa saída do Paulinho, acho que nosso meio de campo tem fortes chances de virar uma várzea. Embora eu tenha minhas dúvidas se o Bayern, time que também mora neste coração alvinegro, chegará atropelando. O jogo contra o Borussia foi de correria mas, sinceramente, não me convenceu totalmente (embora eu tenha chorado e gritado e pulado... sozinha em casa).


Voltando à terra tupiniquim, começou o Brasileirão e empatamos frente ao Botafogo, em pleno Pacaembu, em um jogo que contou com minha ausência devido ao frio. Sim, devido ao frio, porque eu sou Curintia como nunca e sofro de ~mulherzices~ vez ou outra. Acabou não rolando o prestígio que o time merecia no horário mais esquisito do mundo: 21h do sábado. Confesso que estes horários me irritam muito. Mas isso é coisa minha e segue o jogo.

Se Tite vai ou fica? Prefiro que fique. Se Paulinho vai ou fica? Prefiro que fique. Também gostaria que chegassem dois laterais, porque Fabio Santos e Alessandro jamais inspiraram confiança, futebolisticamente falando. E olha que eu sou fã da estética Alessândrica! Ele orna muito bem com as taças levantadas e tem pose de capitão turrão, mas as chuteiras já estão cansadas e raladas, acompanhando o fôlego que não é mais o mesmo. Sem mencionar a ~catigoria~, que passa longe. Na direita, queria ver mais Edenilson e acho que a contratação que eu peço poderia ser seu banco.

O que eu espero do Brasileirão? O título, claro. Ano passado chegamos bem com o foco na Libertadores até julho. Então, nada mais justo que o caneco vir pro Parque São Jorge, já que só temos este campeonato como preocupação.

VAI, CURINTIA!

domingo, 26 de maio de 2013

Feliz Ano Novo!

Foram me chamar, eu estou aqui, o que é que há? Vestirei a minissaia rubronegra deste espaço e dividirei minhas letras despretensiosas com quem aparecer por aqui. Sou carioca, analista de Relações Internacionais, roqueira e sambista e apaixonada por futebol AND football. Por conta disso vocês me verão escrevendo também sobre as chuteiras gringas usadas pelos grandões do futebol da bola oval jogado com as mãos. Não estranhem.

Foto da Amanda Silva
E eis que começou o maior campeonato do planeta (pelo menos é assim que ele é vendido). Um Brasileirão meio diferentão, cheio das "arenas" e jogos longe das torcidas envolvidas. Ainda bem que o Santos resolveu marcar a despedida do lek Neymar para o embate contra o Flamengo no Mané Garrincha in Brasília, DC. Afinal foi a despedida do guri que vendeu os ingressos e lotou o lugar, não foi? RISOS.

O Flamengo que estreou nesta tarde em Brasília ainda precisa de muitos ajustes. Jorginho ainda não passa segurança demora a mexer e reclama horrores na beira do gramado. Não curto este tipo de comportamento. Não foi o caso hoje mas não curto essa parada de não contar com técnico porque ele vira e mexe é expulso por reclamação. Pra mim isso é histeria e só serve para encobrir deficiência técnica: "mimimi o juiz me prejudicou e talz". Não curto.

Mas gostei da estreia do MONERO, belos passes, excelente posicionamento. Falta entrosar. Gostei do Gabriel - there is only one Gabriel; GabiGol é a... vocês sabem quem - e ainda tenho fé no Rafinha. Bom garoto. Gostei também do Renato Santos que, bem sério e comprometido, é um sopro de esperança na zaga. O que sinto falta é de uma liderança em campo. Léo Moura e Renato Abreu por mais ~experiência~ que tenham não conseguem cumprir esse papel. A gurizada precisa de referência imediata. Os caras são fominhas demais ou generosos demais dentro da mesma partida. Falta um esporro na hora certa pra acertar o foco. 

E gostei também da postura em geral. Sumiu o Flamengo mequetrefe de 2012 e vemos vontade na cara da rapaziada. Um alento para tantas chances de gol desperdiçadas desde o início da partida. Não pode, gente! Bora treinar e colocar os pezinhos na forma para não perdemos mais 2 pontos dados desse jeito.

E do alto do salto da minha novíssima chuteira eu lhes pergunto:
1) Menino K-DU vale mesmo todo o seu quinhão? Tô boladísisma.
2) Nunca escondi a excitação com a chegada da Adidas mas achei uma palhaçada o slogan que adotaram: "O Manto Sagrado voltou". Voltou de onde, meu amigo? Ele nunca foi a canto nenhum. Nunca deixou de ser O Manto Sagrado. Nunca! Respeito é bom e eu gosto, viu? Bora parar com a palahaçada? Love, C.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Ainda tem alguém por aqui?

Senhoras e senhores, respeitável público! se segurem nas cadeiras que estamos de volta. Por uma série de coisas da vida, o site ficou adormecido nos últimos tempos, mas houve a decisão de renovar a equipe e voltar. Por sentir falta de escrever sobre futebol em mais de 140 caracteres; porque sempre achei o Chuteira divertido demais para ser abandonado assim, sem eira nem beira; porque sim. A vida tem dessas coisas e estamos aí de volta. Se você acompanhou o blog em algum momento, não preciso me apresentar de novo. Apenas estou mais velha e naquele constante amor bandido com o Flamengo; a novidade é que apareceu um Barcelona para apimentar nossa relação (o que jamais invalida ou contradiz minha opinião a respeito de pais que mora no Brasil e comprar camisa de time europeu pros filhos menores de 18 anos: CHINELADA NA CARA!), modos que haverá mais presença de europeiades pnesse espaço. As meninas se apresentarão conforme quiserem. Com a chegada do Brasileirão, sempre temos aquelas esperanças a respeito de nossos times. Eu, honesta e sinceramente, espero um meio de tabela. As mudanças na diretoria do Flamengo (muito mais para melhor do que para pior, a meu ver) priorizam coisa mais empresa e menos maluquice, o que está certissímo. Aparentemente, a ideia é estruturar o clube e manter uma base sólida no time e, entao, contratar algum talento. É um ano de transição, apenas espero não voltar a contar pontos, aliás, não desejo isso a ninguém. Modos que se eu não precisar fazer conta esdrúxula para não cair, estou curtindo. Para retirar a poeira do lugar, estou falando pencas, mas é isso, amiguinhos: estamos de volta, porque aqui sempre foi nosso lugar.