sexta-feira, 31 de maio de 2013

Nóis na Copa - Episódio: Ingressos

Dos três jogos da Copa das Confederações que acontecerão no Maracanã, esta humilde blogueira estará em, pelo menos, dois. Ê Felicidade! Como todo mundo (eu acho), comprei os ingressos pelo site. Recebi os emails de reserva, de confirmação, tudo a contento. Tudo explicadinho. Lendo esses emails com a devida atenção, descobri por exemplo o email do canal de atendimento para o caso de não recebermos o boleto para o pagamento, o que era exatamente o meu caso. Acionei o tal canal e, voilà!, veio resposta automática e resposta definitiva dentro do prazo que eles informavam. 

Depois veio o email falando sobre o agendamento para a retirada dos ingressos. Na mesma hora fui ao site e agendei o dia e o posto de minha preferência. Vale ressaltar que, em nenhuma dessas transações virtuais, eu enfrentei travas ou espera no site. Um luxo! Ontem acessei novamente o site e vi que meu agendamento estava lá bonitinho, conforme eu tinha feito (tem que conferir, né? vai saber...). E hoje foi o primeiro "grande dia": na hora do almoço (afinal sou gente que rala e não emendei o feriadão) me dirigi ao Windsor Guanabara para retirar os desejados ticketizinhos. Me assustei de início com a fila mas logo vi que ela andava rápido. No Guanabara são quatro balcões de atendimento e isso rendeu apenas 15 minutos de fila. Um rapaz bem atencioso circulava na fila tirando dúvidas e reiterando que apenas seriam atendidos os clientes agendados. 

Meu atendimento demorou exatos seis minutos. Os ingressos já estavam impressos e o que demora mais é preencher o recibo, o que já poderia estar impresso também. Mas tudo bem, sabemos que nem tudo é perfeito. Fiquei bem satisfeita e aliviada por perceber que a coisa toda parece estar bem organizada. Minha experiência até então é bastante positiva. Vejo muita gente reclamando, do site, do pagamento, do agendamento. Mas como eu disse lá no início, para mim a comunicação foi a base de tudo. O que eu poderia ter tido de problema foi resolvido ou evitado ao acionar o devido canal de comunicação. Sorte? Talvez...


Mas sou brasileira e não desisto nunca.... de reclamar! Oras, quero meu quinhão de reclamação! Aqui vai: 

1) o livreto de orientação está TODO em inglês! Como assim, mermão? Ou bem "l'élégance distinguée de mes cachemires" (como diria Carla Bruni) me dá um ar de gringa ou não tem mesmo versão pt-brazuca dessa bagaça? E na boa, tem coisas bem importantes ali, os acessos, código de conduta, as questões restritivas. Tudo bem que a mídia deve cuidar de massificar essas informações, mas cara, não curti isso não. Não mesmo!

2) outra coisa que não curti foi a total impossibilidade de escolher o lugar. Se você comprar mais de um ingresso na mesma leva, o seu e de seus convidados, vocês sentam juntos. Lindo! Se você e seus amigos comprarem ingressos cada um por sí, ficarão separados. Escrotice. Entendo que o lance é ir adequando fisicamente os setores à demanda, decisão operacional para otimizar a parada toda mas é escrotice do mesmo jeito. Se eu quiser exercer a civilidade e respeitar a numeração do assento assistirei aos jogos sozinha. Zero galhofa, né? Para ver com as miguxas do Chuteira, por exemplo, teremos que fazer asloka e nos apropriarmos do assento alheio e provocar o escárnio: "tá vendo? tá lá a mulambada avacalhando tudo!" Uma solução seria deixarem que, no momento do agendamento, nós pudéssemos ao menos indicar um ou dois setores de preferência. Assim um grupo de amigos poderia indicar o mesmo setor e na hora lá negociar com quem estivesse em volta, afinal estariam todos mais ou menos na mesma situação. É só pensar, gente. Não deve ser difícil operacionalizar isso.

Agora é esperar pelo dia 16/06. Como tá tudo dando certo até agora, estatisticamente sou séria candidata a me aborrecer demais para entrar no ~New Maraca is No Longer Ours~. Pode deixar que conto tudo pr'ocês depois.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Mas que raios?

Ontem teve um monte de jogo e poucos fizeram sentido.

O Vasco tomou uma sapatada do São Paulo. Provavelmente para ficar esperto. Vi pouco desse jogo porque estava esperando mesa no bar, daí vocês sabem que é necessário lançar os olhos de águia em quem está pagando a conta e nos "malandrões" que querem roubar mesa. Modos que nem sei direito o que rolou com o Almirante, apenas que foi bizarro. E feio. E se esse time não tomar jeito, é segundona à vista.

Falando em sapatada, o Flamengo - com aquela zaga que é uma mãe - fez a gracinha de perder para a PONTE PRETA. Gente, PONTE. PRETA. Não dá nem para ficar com raiva direito. ainda estou tentando entender o que rolou. O time precisava de alguém que finalizasse, daí trouxeram menino Monero e, olha, não vi essa rapeize finalizando ainda. Se vocês se lembram de algo do meu comportamento, sabem que começamos o jogo do litígio: até quando eu sigo vendo o Flamengo cometer essas pataquadas? Até quando continuarei vendo jogo e me irritando? Quando o flamengo perceberá isso e começará a jogar decentemente? Muitas perguntas, nenhuma resposta. Pelo menos, a cerveja estava gelada.

Na sequência - mentira, era uma coisa meio que concomitante - tivemos o Fluminense. O favoritíssimo Fluminense. O time de guerreiros. Aqueles que estão "criando tradição em Libertadores". Está bem, parei. Mentira, não consigo parar de rir. Especialmente, porque a galera de Laranjeiras estava em chamas, falando que já tinha, inclusive, eliminado o Galo e estava na final. Só esqueceram de combinar com o Olimpia. E fica a dica pra quem acha que sabe das coisas: favoritismo, meus amigues, não se trata de quantidade de títulos "relevantes", mas sim de como a equipe funciona: se como um time ou como um bando de gente correndo atrás da bola.

E como ainda tem muitos dias nesse feriado, eu vou ali rodar minha peruca. Vocês se cuidem e não façam nada do que eu não faria, viram.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Existe luz no fim do túnel?


Desde o fim do Campeonato Carioca de 2012 que eu prometi a mim mesma que não daria mais chances a esse time chamado Vasco da Gama que me pregasse uma peça. A cada vez que eu via uma surra, xingava na cara dura que eu deixaria de gastar tempo (e dinheiro) com essa Diretoria babaca que me arrumaram. Doce ilusão.
Bastou vir a Libertadores e lá estava eu: perdendo a minha voz com aquela cruz fincada no peito. Pra melhorar, em meio a esses jogos, cervejas, bares e histeria, arrumei um vascaíno. Quer dizer, era um sinal.

A competição acabou, o namoro rolou, (agora eu tinha alguém com quem sofrer junto), o Vasco se fudeu e as minhas esperanças se foram, correto? Mentira. Eu continuava sonhando com uma cabeça de tabela, quem sabe uma Sulamericana... outra doce ilusão. Meia boca e olhe lá.
Mas meu caso de malandragem com esse clube não é de hoje, e parece que eu nunca aprendo. Afirmo com toda certeza, minha gente: É PRAGA. Não há outra explicação quando a minha escolha faz amor virar ódio familiar. Não sacou? Pois entenda.

Sempre quis saber porque todo mundo na minha casa era Flamengo e porque diabos meu avô era Botafogo. Seria normal entre cariocas. Mas gente, MINHA FAMÍLIA É BAIANA. Enfim, bastou o mínimo questionamento nessa cabeça para que eu, pequeno capeta aos 8 anos, pedisse pra que o meu pai me explicasse toda essa salada e me levasse pra ver outro time. E aí, meu amigo, baixou o Luan Santana e surgiu o meteoro da paixão pelo Vasco. Ali eu conheci o maior e mais sincero amor da minha vida. Como toda relação, muita coisa boa do qual me orgulho e me arrepio como aquela primeira vez. Mas também me maltrata, me faz chorar, me meter em bate bocas homéricos, me fez afogar em dívidas (vocês vão entender isso ao longo dos textos!) e fez com que meus tios, todos mulambos, me tratassem como ovelha negra de uma família de mais de 50 membros. To bem na fita?

Pois é, não ta fácil pra ninguém, muito menos pro Vasco, nem que seja jogando contra o time fraco da Portuguesa nessa primeira rodada de Brasileirão 2013. Dominou toda a partida, mas as finalizações (como sempre) não foram das melhores. Sejamos sinceros: se não fosse a falha do goleiro, teríamos empatado com a Lusa.
A torcida anda chateada, por mais que os veículos de comunicação teimem em parabenizar os mais de 8.000 pagantes e 11 mil presentes nesse sábado. Ao meu ver, não foi uma forma de ‘’empurrar’’ o time, mas sim mostrar que a torcida vai cobrar algo esse ano. Paulo Autuori que se segure, vai sofrer grande pressão, ainda mais fazendo o que fez: 20 minutos, duas substituições. É pra matar...

Se estou animada com a chegada do André? Sinceramente nem sei. Preciso de mais tempo pra conseguir assimilar tudo que o meu Clube vem passando durante esse tempo. Mais um Carioca perdido de bobeira, mais um ano de omissão, grandes jogadores saindo no auge de um ótimo trabalho, mais um ano sendo chamada de ‘’vice de novo’’. Socorro, eu não agüento. Hahaha

No mais, espero mesmo que o Cruzmaltino tenha sorte nas rodadas e demais competições. Que os jogadores honrem essa camisa, nossa história, que entendam que com o amor dos outros não se brinca. Sonho com o dia em que o Dinamite volte a ser aquele ídolo, mas dessa vez atrás da mesa, e não essa diretoria burra. Que a cada jogo o Vasco pare de me mostrar que a vida é uma sucessão de mortes. Bem, mas sorte eu tenho: pelo menos MORRI E (re)NASCI Vasco da Gama.


Saudações Vascaínas.

O Time do Povo Chegooooou...

Como o último post antes do ~fechamento para balanço~ deste humilde blog tinha como mote a Liberators que nós, os favela de São Paulo, tanto almejávamos, nada mais justo que comemorá-la, primeiramente, com quase um ano de atraso. Depois disso, dizer que prefiro ter caído fora da disputa deste ano frente a um Boca Juniors de tradição (e favela) do que ter chance de chegar ao Marrocos e passar vergonha. Sim, acho que o Corinthians passaria vergonha no torneio do final do ano. Com esta quase-certa saída do Paulinho, acho que nosso meio de campo tem fortes chances de virar uma várzea. Embora eu tenha minhas dúvidas se o Bayern, time que também mora neste coração alvinegro, chegará atropelando. O jogo contra o Borussia foi de correria mas, sinceramente, não me convenceu totalmente (embora eu tenha chorado e gritado e pulado... sozinha em casa).


Voltando à terra tupiniquim, começou o Brasileirão e empatamos frente ao Botafogo, em pleno Pacaembu, em um jogo que contou com minha ausência devido ao frio. Sim, devido ao frio, porque eu sou Curintia como nunca e sofro de ~mulherzices~ vez ou outra. Acabou não rolando o prestígio que o time merecia no horário mais esquisito do mundo: 21h do sábado. Confesso que estes horários me irritam muito. Mas isso é coisa minha e segue o jogo.

Se Tite vai ou fica? Prefiro que fique. Se Paulinho vai ou fica? Prefiro que fique. Também gostaria que chegassem dois laterais, porque Fabio Santos e Alessandro jamais inspiraram confiança, futebolisticamente falando. E olha que eu sou fã da estética Alessândrica! Ele orna muito bem com as taças levantadas e tem pose de capitão turrão, mas as chuteiras já estão cansadas e raladas, acompanhando o fôlego que não é mais o mesmo. Sem mencionar a ~catigoria~, que passa longe. Na direita, queria ver mais Edenilson e acho que a contratação que eu peço poderia ser seu banco.

O que eu espero do Brasileirão? O título, claro. Ano passado chegamos bem com o foco na Libertadores até julho. Então, nada mais justo que o caneco vir pro Parque São Jorge, já que só temos este campeonato como preocupação.

VAI, CURINTIA!

domingo, 26 de maio de 2013

Feliz Ano Novo!

Foram me chamar, eu estou aqui, o que é que há? Vestirei a minissaia rubronegra deste espaço e dividirei minhas letras despretensiosas com quem aparecer por aqui. Sou carioca, analista de Relações Internacionais, roqueira e sambista e apaixonada por futebol AND football. Por conta disso vocês me verão escrevendo também sobre as chuteiras gringas usadas pelos grandões do futebol da bola oval jogado com as mãos. Não estranhem.

Foto da Amanda Silva
E eis que começou o maior campeonato do planeta (pelo menos é assim que ele é vendido). Um Brasileirão meio diferentão, cheio das "arenas" e jogos longe das torcidas envolvidas. Ainda bem que o Santos resolveu marcar a despedida do lek Neymar para o embate contra o Flamengo no Mané Garrincha in Brasília, DC. Afinal foi a despedida do guri que vendeu os ingressos e lotou o lugar, não foi? RISOS.

O Flamengo que estreou nesta tarde em Brasília ainda precisa de muitos ajustes. Jorginho ainda não passa segurança demora a mexer e reclama horrores na beira do gramado. Não curto este tipo de comportamento. Não foi o caso hoje mas não curto essa parada de não contar com técnico porque ele vira e mexe é expulso por reclamação. Pra mim isso é histeria e só serve para encobrir deficiência técnica: "mimimi o juiz me prejudicou e talz". Não curto.

Mas gostei da estreia do MONERO, belos passes, excelente posicionamento. Falta entrosar. Gostei do Gabriel - there is only one Gabriel; GabiGol é a... vocês sabem quem - e ainda tenho fé no Rafinha. Bom garoto. Gostei também do Renato Santos que, bem sério e comprometido, é um sopro de esperança na zaga. O que sinto falta é de uma liderança em campo. Léo Moura e Renato Abreu por mais ~experiência~ que tenham não conseguem cumprir esse papel. A gurizada precisa de referência imediata. Os caras são fominhas demais ou generosos demais dentro da mesma partida. Falta um esporro na hora certa pra acertar o foco. 

E gostei também da postura em geral. Sumiu o Flamengo mequetrefe de 2012 e vemos vontade na cara da rapaziada. Um alento para tantas chances de gol desperdiçadas desde o início da partida. Não pode, gente! Bora treinar e colocar os pezinhos na forma para não perdemos mais 2 pontos dados desse jeito.

E do alto do salto da minha novíssima chuteira eu lhes pergunto:
1) Menino K-DU vale mesmo todo o seu quinhão? Tô boladísisma.
2) Nunca escondi a excitação com a chegada da Adidas mas achei uma palhaçada o slogan que adotaram: "O Manto Sagrado voltou". Voltou de onde, meu amigo? Ele nunca foi a canto nenhum. Nunca deixou de ser O Manto Sagrado. Nunca! Respeito é bom e eu gosto, viu? Bora parar com a palahaçada? Love, C.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Ainda tem alguém por aqui?

Senhoras e senhores, respeitável público! se segurem nas cadeiras que estamos de volta. Por uma série de coisas da vida, o site ficou adormecido nos últimos tempos, mas houve a decisão de renovar a equipe e voltar. Por sentir falta de escrever sobre futebol em mais de 140 caracteres; porque sempre achei o Chuteira divertido demais para ser abandonado assim, sem eira nem beira; porque sim. A vida tem dessas coisas e estamos aí de volta. Se você acompanhou o blog em algum momento, não preciso me apresentar de novo. Apenas estou mais velha e naquele constante amor bandido com o Flamengo; a novidade é que apareceu um Barcelona para apimentar nossa relação (o que jamais invalida ou contradiz minha opinião a respeito de pais que mora no Brasil e comprar camisa de time europeu pros filhos menores de 18 anos: CHINELADA NA CARA!), modos que haverá mais presença de europeiades pnesse espaço. As meninas se apresentarão conforme quiserem. Com a chegada do Brasileirão, sempre temos aquelas esperanças a respeito de nossos times. Eu, honesta e sinceramente, espero um meio de tabela. As mudanças na diretoria do Flamengo (muito mais para melhor do que para pior, a meu ver) priorizam coisa mais empresa e menos maluquice, o que está certissímo. Aparentemente, a ideia é estruturar o clube e manter uma base sólida no time e, entao, contratar algum talento. É um ano de transição, apenas espero não voltar a contar pontos, aliás, não desejo isso a ninguém. Modos que se eu não precisar fazer conta esdrúxula para não cair, estou curtindo. Para retirar a poeira do lugar, estou falando pencas, mas é isso, amiguinhos: estamos de volta, porque aqui sempre foi nosso lugar.