sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Lugar quente é na cama. Ou então, no Bola Preta

Amiguxos queridos,

Faremos aquela pausa gostosa para a já tradicional viagem à República da Esbórnia. Voltamos com novidades logo depois dos festejos de Momo. Porque aqui é assim: o Chuteira faz aniversário, mas o deleite é todo de vocês.

Se cuidem e não façam nada do que não faríamos.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

só pra constar

soma final de pontos* no 1º turno do Estadual:

1. Flamengo 17
2. Botafogo 16

3. Vasco 14
4. Fluminense 11
5. Macae 10
6. Cabofriense, Americano, Duque de Caxias 9
etc, etc....


*conquistados em campo

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Guanabarão

Nos jogos de ontem, nada de muito surpreendente. Vasco não conseguiu marcar gol e ficou no zero-a-zero com a Cabofriense. Acho que a turma da Colina hoje torce pelo empate no CLÁSSICO* entre Flu e Americano. Não chegaria a dizer que torcem por uma vitória tricolete porque ninguém torce pelo Flor mesmo.

O Flamengo resolveu que ia me dar de presente raiva, angústia e palpitação. Saiu na frente, deixou o Boavista empatar. Tomou a virada e empatou, o que foi o resultado final, 2x2. Somos líderes e se o Botafogo empatar ou perder o jogo contra o Friburguense, vamos para a semi-final esperando apenas o segundo colocado do grupo A.

Ô Bruno, se você quiser de verdade me dar um presente: PÁRA DE JOGAR ADIANTANDO, MISÉRA. Não é possível que você AINDA não tenha aprendido isso. Sério mesmo. Flamengo num geral: eu aceito um título não seja estadual e nem Copa do Brasil. Esse ano só tem o Brasileiro, tá? Remains da hintz.


*Ironia inclusa, ok?

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Ah se eu pudesse e meu dinheiro desse IV

As notícias de futebol estão cada vez mais engraçadas. Parece-me que o povo das redações não é muito fã dos estaduais e faz tudo meio às moda cubana de fazer charutos. Daí eu rio. Sinceramente, tem feito meu dia ver as chamadas e as fotos...

Bruno: treino de faltas para virar artilheiro



Ah, nossa, o Cuca autorizou o Bruno a treinar cobrança de falta. Puxa vida, que bênção. Eu digo: Bruno: treino de faltas porque alguém precisa saber cobrar.


Mirassol desafia a invencibilidade e a fase exuberante do Palmeiras em 2009
Clube do interior montou um elenco competitivo para tentar ser uma das sensações da competição. Verdão é o rolo compressor do Paulistão



Exuberância e sensação. Pessoa que escreveu isso, assim como eu, já está em ritmo de carnaval.


Crédito de R$ 205,4 milhões para levar Cristiano Ronaldo



Ok, não acho CR7 essa excepcionalidade toda, mas, gente, SETENTA MILHÕES DE EUROS. E isso é só a parte que o Real pega emprestada, ele deve custar mais. Tou PASMA. Filho meu já sai da barriga jogando bola, porque, né, quero uma velhice tranqüila.


Kaká melhora e poderá jogar o clássico contra o Inter de Milão



Tia, me dá um respeito?

(só queria comentar essa foto)

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Arquibancada de Futebol e Galhofa

Como a terça-feira está parada de notícias decentes ( o olho gordo da ex do Obina não conta), vou simplesmente discorrer sobre o hábito de ir a jogo dos outros e como isso pode ser benéfico.

Gosto de futebol. Lembro, ainda bem novinha quando via o campeonato amador aqui do Rio, lá em Paquetá. Todas as tardes que passei nas arquibancadas (licença poética) do Municipal Futebol Clube. O time era conhecido da galera: os meninos um pouco mais velhos e nossos tios. Era divertido. Uma vez, os Juniores do Flamengo foram lá e eu fiquei emocionada, sem saber pra quem torcer, porque meu avô jogava pelo Municipal e meu tio estava em campo naquele dia. Enfim, eram bons tempos que minha preocupação era passar de ano no terceiro bimestre e qual o show do próximo feriado.

Veio logo depois a época xiita, em que só existia o Flamengo. Ódio descontrolado por todos os outros clubes. Morram, miseráveis! Placar, radinho, dia de jogo era quase como um feriado pessoal: tensão, nervosismo, secação. Era um tormento pro coração, mas meu outro avô me acompanhava com o mesmo fervor. Coisa fina: amor passado de geração em geração. E eram tempos ruins pro Flamengo, aqueles. Como sofríamos. Mas construiu caráter.

Atualmente, estabeleci união estável com o rubro-negro da Gávea e vivemos assim. Sou a mulher, ele o Malandro e vivemos nessa sem-vergonhice gostosinha. Se de dia a gente briga, a noite a gente se ama. Mas nossas diferenças terminam nos títulos - mesmo de estadual -, quando a brutal euforia chuta todo e qualquer ressentimento. Começamos de novo, outro campeonato, outro comportamento. Descaração pura e simples.

Definido isso, vambora. Gosto de futebol e minha preferência é o Flamengo. Mas tem o futebol que é exatamente o que me levou até meu amor, logo o apreço pelo esporte bretão faz com que a gente cometa as maiores doideiras. Exemplo? Acho que em 2007 (confirma ae, Joam?) cheguei a ir em umas 2 partidas do Botafogo pela Copa do Brasil. Ingresso a 5 reais. Maracanão. Galhofa. Pô, tou dentríssimo! Foi divertido, porque quando o bumbo começa e a galera chama no Cepacol (te dedico, Franciel), fica mesmo díficil não acompanhar e aí é só nas palminhas.

Logo depois, fui ao Maraca na torcida visitante*, ali embaixo na antiga Geral. 300 corinthianos fazendo mais barulho do que a torcida tricolor. Não que seja novidade ou surpresa, mas foi legal estar no lugar do visitante, para variar. Acompanhando os gritos, as músicas, a empolgação.

Na última incursão, a torcida escolhida foi a do Vasco. Diferente do que pensei, não me senti mal em absoluto por estar lá fazendo festa com o Almirante. Foi divertido, até. Acabou o jogo, acabou meu papel como 'gritante e batedora de palmas'.

Até quando em viagem rápida, gosto de ir ao estádio, prestar os respeitos aos deuses do futebol. Foi assim com o Inter, com o Grêmio e, mais uma vez, o Corinthians. Beira Rio, Olímpico e Pacaembu. É legal chegar na casa dos outros, torcer aqueles 90 minutos e depois sair como se nada tivesse acontecido comigo. E, tirando a garganta um pouco maltrada e as palmas das mãos qualquer coisa de doloridas, nada acontece mesmo. Não é meu amor em campo.

É só um jogo e eu torço somente para que seja um bom jogo. Colocando as coisas em perspectiva, penso mesmo em ir a mais jogos dos outros. Meu coração agradece, meu creme anti-idade** também. E Flamengo certamente entende.





*Aliás, muito boa a história desse dia. Em poucas linhas, belo momento daquela discussão entre torcedores, as meninas de Laranjeiras puxaram um corinho de PI-RA-NHA PI-RA-NHA pra mim. Me senti o Garrincha.

** Não trabalho com reforma ortográfica.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Navegando na caravela do Almirante

Vamos lá, fim de semana de clássico e palhaçadas afins.

O Flamengo tá fazendo o dever de casa, e mesmo tendo me dado um susto louco*, venceu o Macaé e segue aí, nos 100%. Não é grande coisa, ao contrário do que o Cuca está alardeando. É o Carioca, aproveitamento total é o mínimo que espero. Quero essa "campanha perfeita" na Copa do Brasil, no Brasileirão. Palhaçada, meus amigos, tem limites.

No domingo, o Botafogo aproveitou o aniversário da caléga Joakina e deu de presente uma sonora goleada de 4x1 em cima do Bangu, no Engenhão. Mesmo com o suste de passar os primeiros 18 minutos atrás no placar, recupereou-se e já encerrou o primeiro tempo nos 3x1. Deixando o derradeiro para o segundo tempo, só pra fechar o caixão. Aliás, Fahel fez o gol de 100 do Botafogo no Engenhão e dedicou à Joakina, que eu sei.


Joaka, te dedico, gata!

Agora vamos ao jogo que eu vi (um tempo só, mas deixa pra lá): Vasco x Flor. Vocês podem até não saber, mas existe uma praga que me foi lançada ano passado e eu resolvi não lutar mais. Assim sendo, domingo recebi a proposição (Bacalhoada. Purinho, direito da fonte, gata, já é?) e fui ao Maracanã, pegar carona com o Almirante. Desnecessário dizer que confirmei os rumores sobre a torcida tricolete: MUITO CARA GATO**. Mas fui enganada sobre a padaria, enfim, não importa porque estamos aqui para falar de futebol. No segundo tempo, que foi o que vi, já que demorou até que meu ingresso chegasse, mesmo com um a menos, o Vasco não se fez de rogado, partiu pra cima das meninas de Laranjeiras e realmente mereceu ganhar. Muito mesmo. Aliás, como os padeiros sofrem, gente. Respeitei.

E com o empate, o Flor vai pra sexta colocação na tabela. Eu? Rindo pencas.

Ainda nesse jogo, volto aquele assunto do qual não canso de reclamar: a arbitragem. É ruim. Despreparada. Está perdida num amadorismo que chega a doer. Sinceramente, quando é um e outro são mal intencionados; quando em todo e qualquer jogo a arbitragem erra no que pode e no que não pode, tem algo de muito errado. E é assim que tenho percebido os moços de preto (sou antiga, pode?): estão todos COMPLETAMENTE despreparados. Chegou o ponto em que todos se perguntam se os caras que deveriam conduzir a partida sequer sabem as regras que devem aplicar. Num resumão: está tenso. Muito tenso. E, honestamente, compromete de forma irrevogável o campeonato. Porque a gente nunca sabe pra que lado os viventes errarão.

A solução? Manda todo mundo de volta para a reciclagem e faz prova semanal pra ver se essa gente sabe do que trata o esporte bretão.



*Até 5 minutos atrás achei que tinha sido empate e estava maldizendo o Flamengo quando descobri que ganhamos. Briga séria é isso aí.

** Porque gostamos de futebol, mas ainda somos mulher solteira e de orientação heterossexual. Portanto, prestamos atenção às cercanias do estádio, né.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Taça Guanabara: tudo pra você. RIR

A sexta-feira já vem no ritmo do carnaval e estampa um sorriso largo na turma da Gávea e na de Sanjanu, contrastando com a tristeza que emana das flores de Laranjeiras e da galera de General Severiano. Ah sim, Xerém também está em festa. E nem é churrasco do Zeca.

Explico: quarta-feira Mengão fez a obrigação e sapecou 4x1 no Mesquita. Com direito, até, a gol de falta de Brunão (tamos na cola, Ceni). Almirante também fez seu papel e lançou 3x1 no Resende. Resultados que levaram ambos à liderança em seus respectivos grupos. O que adoro, porque significa que a gente só se encontra na final. Bora lá, Vice!

Ontem, foi a vez de Fluminense e Botafogo darem vexame, cada um em seu jogo. Em Los Larios, as mocinhas da zona sul carioca - depois de celebrar a volta de TN10 (que chegou dizendo que quer dar muitos títulos) - foram a Xerém e tomaram a virada do Patrono do Exército. O resultado de 3x2 deixa o Flu numa posição delicadíssima, inclusive correndo o risco de não passar pra semi-final da Taça Guanabara. TN10 poderia começar com os títulos, né?

Do lado emotivo da Zona Sul, o Botafogo saiu na frente, mas o Voltaço não quis saber de conversa e virou pra 2x1, placar que durou até o final da partida no Engenhão. Diferente do Tricolor, o Botafogo depende apenas de si mesmo: está na vice liderança, a 3 pontos do Flamengo e com 2 de diferença para o Macaé. Ou seja, o esperado para a classificação no grupo B.

Os próximos jogos dos grandes conta com Vasco x Fluminense domingo. Já Botafogo e Flamengo têm - em teoria - a vida mais fácil com o primeiro enfrentando o Bangu e Mengão batendo de frente com o Macaé.

No mais, eu tou aqui, torcendo pro Almirante fazer minha alegria dando um sapeca-iaiá no Flor.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Padrão FIFA

Já seguindo o entediante padrão suíço de qualidade, o futebol carioca nao supreendeu ninguém nessa última rodada. Tá bom, o Fluminense ter ganho quase foi inusitado, mas aí lembramos que é o Ipanemão'09 e começamos a rir dos tricolores que contratam, contratam, contratam e estão abaixo do Madureira na tabela.

Madureira esse que ganho da Cabofriense e está só um ponto abaixo do Vasco na tabela do Grupo A. Encabeçada pelo Americano, que perdeu o rendimento de 100% no empate com o Tigres, a gente se pergunta como assim um time que ganhou do Vasco em Sanjanu empata com um que tomou uma sacudida do Almirante? Aliás, já no ritmo de Brasileirão, o Vasco enfiou 3 no Duque e tá lá na tabela no lugar que lhe é devido: o segundo.

Pelo Grupo B, nenhuma surpresa. Botafogo e Flamengo lideram, com a Cachorrada* na primeira colocação no saldo de gols. Botafogo fazendo 2 no Mesquita e Flamengo tomando sufoco do Voltaço. Não vi o gol, mas dizem que foi o Josiel.


Sempre soube que era essa a função do estádio das laranjeiras...

Falando no Josiel, lembrei que a palhaçada capilar na Gávea já passou do nível do aturável. Marcelinho e Josiel qualquer dia acordam com resplandescentes cabeleiras negras, que é o justo para quem usa o manto. E aqueles meninos que vieram sabe Deus (e os empresários) de onde, estarão carecas. Léomôra, os anos 80 ligaram e querem o moicano de volta. Bruno, com o futebol que esse teu time tá jogando, não vai ganhar brasileiro nem tão cedo, faça as pazes com o barbeiro, raspa essa coisa ae e me manda o nome do creme que você está usando, porque se sossega essa tua juba, na minha ficará LUXOPODERECOBIÇA. Incrível como só Fábio Luciano é pessoa de caráter capilar naquele clube.


*Ai, acho que nunca usei essa palavra aqui pra me referir ao Botafogo...

**Que onda é essa de LENNY estar fazendo gol?