segunda-feira, 26 de maio de 2008

Até a pé nós iremos

Quarta-feira. Chegamos à loja que supostamente venderia os ingressos para o clássico GrexNau. Não tinha chegado nada ainda e enquanto decidíamos o que fazer, o gerente aparece com os envelopes e dentro deles, nossos passaportes para o Olímpico. E vem o primeiro sinal:

0001, 0002, 0003

Sábado nos encontramos, nos jogamos dentro de um taxi e rumamos para um postinho nas redondezas. Achamos cerveja de um litro e aquilo só continuava como bom auspício para a peleja do fim da tarde.

Gente jovem reunida

Enfim, deu a hora e rumamos para desbravar a cancha do Grêmio, o famoso Olímpico Monumental. Do lado de fora, o estádio não é bonito e parece que será bem desconfortável, mas depois que se adentra, a gente nota que tem um tamanho bom. Claro que é pequeno, especialmente para pessoas acostumadas com Maracanã e Mineirão, mas, ainda assim, não é nenhuma caixa de fósforos.


Perto, né?


Dá tchau pra câmera, garële!

No quesito conforto, a parte do estádio que eles chamam de arquibancada, deixa muito a desejar: os degraus são muito baixos e estreitos. Ok, ninguém assiste ao jogo sentadinho, que isso aqui não é Europa, mas no intervalo a gente quer descansar as pernas, né, gente? E aí a porca torce o rabo, porque ficam todos espremidos. Vai ver é proposital, pra incitar que as pessoas socializem. Outra coisa importante é a falta de informação à qual o vivente é submetido: se não está com o rádio, não sabe de nada, o placar eletrônico nos manda beber água o tempo todo ao invés de informar substituições, placar, cartões e esses tipos de futilidades. O importante é que, no geral, a impressão foi boa tanto do estádio, quanto da torcida. Galera bem animada e, no lugar de onde vimos a partida, bastante educada, solícita e simpática. Uma experiência boa, no fim das contas. E, assim, deixo o meu tchauzinho: mais simpática ao Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense e seu Monumental estádio.


Vou torcer pro Grêmio bebendo vinho...

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