Festa no Chiqueiro

Já que não há palmeirense participando deste maravilhoso blog, eu faço o trabalho sujo... Trabalho porco, no caso. Não será com o mesmo ardor de uma flamenguista escrevendo sobre seu time campeão, mas a gente faz o que pode. =)
Voltando ao assunto, ontem foi o dia da partida final do Campeonato Paulista. Palmeiras entrou em campo com a vantagem de poder perder por um gol da Macaca. No entanto, foi lá e meteu 5. Eu disse, CINCO.
No primeiro tempo, uma partida equilibrada sem muita emoção mas com dois gols para o favorito. Segundo um dos jogadores alviverdes "o patrão é exigente e ficou bravo com a gente no intervalo... dois era muito pouco". Parece que os discípulos de Luxaboy assimilaram o recado e voltaram bem mais motivados para a segunda etapa.
Por outro lado, os jogadores da Ponte Preta, que precisavam fazer quatro gols e rezar para não tomar mais nenhum, voltaram ainda mais apáticos e em questão de 10 minutos receberam os 3 pregos que fecharam o caixão. Ok que o quarto gol não foi legítimo porque tinha nego embaixo da saia, mas... Em um chocolate de 5, um gol a mais, um a menos não faria diferença alguma.
Como consagração, a substituição de Marcos pelo Diego DelicieriCavalieri. Confesso que fiquei emocionada com a saudação da torcida a um dos ídolos da conquista da taça que há tanto tempo não visitava o Chiqueiro. Marcos é merecedor e, confesso de novo, é um dos jogadores com quem mais simpatizo. O cara venceu uma série de lesões que o deixaram de fora por tanto tempo e deu a volta por cima. Não é mais um menino, mas, mesmo assim, mostrou que não está lá a passeio.
Como nem tudo é perfeito, palhaçada na torcida, guerra civil na rua, pedalada ridícula e desnecessária do Denilson e expulsão de um cabra de cada lado por terem esquecido o fair play no vestiário.
Campeonato justo? A meu ver só teria sido mais justo se o Guará não tivesse morrido na praia. De resto, tudo perfeito e cala a boca merecido dado no Corinthians, no Santos e no São Paulo. Este campeonato foi do Verdão mesmo. Inclusive, acho que todos os times mereciam um Valdivia jogando com tanta alegria. Porque, sim, o chileno usou aquele futebol moleque que a brasileirada não tem praticado.