Essa semana começa mais uma Olimpíada. Particularmente, não suporto o tal espírito olímpico que se apossa das pessoas, elevando todas a categoria de especialistas em esportes dos quais nunca se tinha ouvido falar. Não me entenda, mal, eu gosto de esportes, de uns mais do que de outros, claro. Adoro o espetáculo de abertura. Em 92, perdi uma tarde vendo a abertura de Barcelona. e sou fã confessa do Kobi (Cobi? Aquele cachorrinho que foi mascote, sabe?).
Agora, quanto a essa que inicia dia 8/8/8, meu único sentimento é a preguiça. Começando pelo nome da cidade. Gente, é PEQUIM. Toda a minha geração (e todas antes e umas muitas depois), aprendeu que o nome da cidade é Pequim. Beijin é miguxismo. Se falam Nova Iorque, Florença, Londres, Hamburgo e Saigon, vamos falar Pequim que a linguinha não vai cair.
Depois disso vêm as milhões de esperanças de medalhas. Pela forma que a imprensa anuncia, o Brasil só não vai ganhar o que não disputar. Gente, mais realidade e menos ufanismo. Que investimento se tem em esporte aqui pra, da noite pro dia, ser a última coca-cola gelada do deserto? Bom senso, tá?
E refletindo sobre tudo isso, não é eu não goste de Olimpíada, eu não gosto mesmo é dos especialistas. Porque não tem nada mais absurdo do que gente discutindo BADMINTON e CANOAGEM SLALON no coletivo às 7 da manhã. Se ainda fosse Curling - que é, basicamente, varrer chão - vá lá, de varrer chão a galera que pega busão nesse horário entende (eu inclusa), mas se o saibro é melhor do que grama, não, né?
terça-feira, 5 de agosto de 2008
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Trem das Onze
2008, ano de eleições, traz consigo um programinha que todos nós amamos: a propaganda gratuita. E isso faz a grade de programação das emissoras entortar-se inteirinha, certo? Mas sabem quem fica mais perdido nesta zona toda? Eu, você, o senhor de bigode segurando o radinho de pilha e aquela moça cuja chinela genérica acaba de soltar as tiras.
Os jogos de meio de semana da 20ª à 29ª rodada tiveram seus horários alterados pela CBF por solicitação da Rede Globo para as VINTE E DUAS HORAS.
Ok, 21h50 não é um horário MUITO melhor, mas ainda dá tempo de sair correndo do estádio e pegar o último ônibus, já que o jogo termina às 23h50 se não houver muita firula, muitas fraturas*, enfim, se for uma partida, no mínimo, normal.
Agora, começando às dez, você tem de sair antes do apito final, encarando o risco de perder aquele golzinho que sobra no final. E ainda vai chegar tarde demais em casa pra ver os replays no Jornal da Globo.
Ou seja, mais uma vez a torcida tomou no rabo, né?
*A bruxa esteve mais que solta este final de semana, heim? Acosta e Diego Tardelli engrossaram as estatísticas de quebradeiras no Brasil. E Tardelli ainda o fez em grande estilo, coitado. Que cena horrorosa aquele braço pendurado!!!
Os jogos de meio de semana da 20ª à 29ª rodada tiveram seus horários alterados pela CBF por solicitação da Rede Globo para as VINTE E DUAS HORAS.
Ok, 21h50 não é um horário MUITO melhor, mas ainda dá tempo de sair correndo do estádio e pegar o último ônibus, já que o jogo termina às 23h50 se não houver muita firula, muitas fraturas*, enfim, se for uma partida, no mínimo, normal.
Agora, começando às dez, você tem de sair antes do apito final, encarando o risco de perder aquele golzinho que sobra no final. E ainda vai chegar tarde demais em casa pra ver os replays no Jornal da Globo.
Ou seja, mais uma vez a torcida tomou no rabo, né?
*A bruxa esteve mais que solta este final de semana, heim? Acosta e Diego Tardelli engrossaram as estatísticas de quebradeiras no Brasil. E Tardelli ainda o fez em grande estilo, coitado. Que cena horrorosa aquele braço pendurado!!!
Venho por meio destas mal-traçadas linhas
Dizer que o Chuteira de Salto e Minissaia foi convidado a integrar o Yahoo!Posts. E a festa de confraternização/lançamento foi nesse domingo no vestiário do Pacaembu. Da equipe, fomos Fe Ruça, Xianey e eu, afinal, era boca livre e era estádio, não é mesmo?

Me zuou que isso não foi pensando em nós, né?
A festa foi deveras divertida. No melhor esquema gente legal interagindo num ambiente confortável, mas o ponto alto - pra mim, claro - foi terem feito dentro de um estádio e liberarem o gramado pro pessoal galhofar. Quer dizer, liberaram, pero no mucho, que não podia pisar na grama; mesmo assim, acredito que nós, do Chuteira, nos divertimos mais que todo mundo. Porque modéstia é pra vocês.
E agora, amostrinhas do tanto que nos divertimos:

GOL, CHUPA TODO MUNDO!

Mon-ti-nho!

CALABOCABANDIPÉLA

Te amamos, Dr Sócrates!

O Lulinha caiu bem assim, ó

Carrinho por trás. Porque somos MALVADAS.

Depois de muita perturbação, enfim, as bolsinhas!
Então é isso, mais tarde voltamos à programação normal.

Me zuou que isso não foi pensando em nós, né?
A festa foi deveras divertida. No melhor esquema gente legal interagindo num ambiente confortável, mas o ponto alto - pra mim, claro - foi terem feito dentro de um estádio e liberarem o gramado pro pessoal galhofar. Quer dizer, liberaram, pero no mucho, que não podia pisar na grama; mesmo assim, acredito que nós, do Chuteira, nos divertimos mais que todo mundo. Porque modéstia é pra vocês.
E agora, amostrinhas do tanto que nos divertimos:

GOL, CHUPA TODO MUNDO!

Mon-ti-nho!

CALABOCABANDIPÉLA

Te amamos, Dr Sócrates!

O Lulinha caiu bem assim, ó

Carrinho por trás. Porque somos MALVADAS.

Depois de muita perturbação, enfim, as bolsinhas!
Então é isso, mais tarde voltamos à programação normal.
domingo, 3 de agosto de 2008
Chuteira entrevista: William, capitão do Corinthians
39 anos de Gaviões da Fiel. E? E aí que teve uma festona (que ainda está rolando, a menos de 1km da minha casa, diga-se de passagem) e eu fui até lá comemorar.
Como uma Chuteira precavidíssima, máquina fotográfica a tira-a-colo, caderninho e caneta.
Circulava eu alegremente quando avistei Neto, o grande cobrador de faltas e xodó da Fiel. Ensaiei uns 45 minutos para falar com ele e não consegui muito*.
De repente, um alvoroço e André Santos passou ao meu lado. Virei pra olhá-lo e pan William se fez à minha frente.
Deixei a vergonha de lado e...

Oi, Capitão!
Oi!
Participo de um blog sobre futebol e quero saber uma coisa: o que é ser capitão do Corinthians pra você?
Ele sorriu. Pediu um segundo para tirar mais 527 fotos. Voltou sorrindo e fechou uma bolha sobre nós. As trocentas pessoas ao redor escafederam-se, o barulho cessou e ficamos ali olho no olho, ou melhor, olho no caderno, porque eu escrevia e ele lia o que eu escrevia.
Ser capitão do Corinthians é uma responsabilidade muito grande. Na verdade, é a realização de um sonho, porque o Corinthians é mais que um time, é uma instituição enorme. Eu diria que chega a ser uma honra.
Mas esta responsabilidade, o tamanho do time... Chega a dar medo?
Não chega a dar medo, não. Como eu disse, é uma responsabilidade muito grande. Ainda mais se olhar para o passado e ver a qualidade e a importância dos jogadores que já carregaram esta faixa, que já ocuparam esta posição.
Mas, ó! Isso não sobe à cabeça, não. Eu não carrego a faixa de capitão como vaidade. Carrego com responsabilidade e trabalho muito para continuar com ela.
Foi uma coisa tão simples, tão pequena, mas que me deixou boqueaberta com a simpatia do capitão alvinegro. Um querido, atencioso, que se preocupou e ficou ali enquanto pôde. Porque depois ele foi arrastado pelo braço pra saudar a Fiel em festa. Até por isso, ficaram faltando as palavras do também meigo André Santos.

Tudo bem, podem me chamar de deslumbrada, mas eles foram extremamente gentis. E, sim, estão no meu TOP 5 do time atual em termos de raça e, por que não dizer, habilidade.
Até me fizeram esquecer que o Coringão amargou um empate contra o Criciúma em pleno Pacaembu.
*Quando eu criei coragem pra pedir para que o Neto respondesse uma pergunta, ele choramingou, disse que não queria responder nada ali. Mas não foi grosso, não. E se comprometeu a falar tudo pro Chuteira!
Como uma Chuteira precavidíssima, máquina fotográfica a tira-a-colo, caderninho e caneta.
Circulava eu alegremente quando avistei Neto, o grande cobrador de faltas e xodó da Fiel. Ensaiei uns 45 minutos para falar com ele e não consegui muito*.
De repente, um alvoroço e André Santos passou ao meu lado. Virei pra olhá-lo e pan William se fez à minha frente.
Deixei a vergonha de lado e...

Oi, Capitão!
Oi!
Participo de um blog sobre futebol e quero saber uma coisa: o que é ser capitão do Corinthians pra você?
Ele sorriu. Pediu um segundo para tirar mais 527 fotos. Voltou sorrindo e fechou uma bolha sobre nós. As trocentas pessoas ao redor escafederam-se, o barulho cessou e ficamos ali olho no olho, ou melhor, olho no caderno, porque eu escrevia e ele lia o que eu escrevia.
Ser capitão do Corinthians é uma responsabilidade muito grande. Na verdade, é a realização de um sonho, porque o Corinthians é mais que um time, é uma instituição enorme. Eu diria que chega a ser uma honra.
Mas esta responsabilidade, o tamanho do time... Chega a dar medo?
Não chega a dar medo, não. Como eu disse, é uma responsabilidade muito grande. Ainda mais se olhar para o passado e ver a qualidade e a importância dos jogadores que já carregaram esta faixa, que já ocuparam esta posição.
Mas, ó! Isso não sobe à cabeça, não. Eu não carrego a faixa de capitão como vaidade. Carrego com responsabilidade e trabalho muito para continuar com ela.
Foi uma coisa tão simples, tão pequena, mas que me deixou boqueaberta com a simpatia do capitão alvinegro. Um querido, atencioso, que se preocupou e ficou ali enquanto pôde. Porque depois ele foi arrastado pelo braço pra saudar a Fiel em festa. Até por isso, ficaram faltando as palavras do também meigo André Santos.

Tudo bem, podem me chamar de deslumbrada, mas eles foram extremamente gentis. E, sim, estão no meu TOP 5 do time atual em termos de raça e, por que não dizer, habilidade.
Até me fizeram esquecer que o Coringão amargou um empate contra o Criciúma em pleno Pacaembu.
*Quando eu criei coragem pra pedir para que o Neto respondesse uma pergunta, ele choramingou, disse que não queria responder nada ali. Mas não foi grosso, não. E se comprometeu a falar tudo pro Chuteira!
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Já que estão banalizando...
... As goleadas, que banalizem a champanha aqui em casa.
Semna passada o Grêmio sapecou 7 no Figueira, ontem, o Vasco - vai ver aproveitou a amizade entre as torcidas - meteu 6 no Galo. Isso, sem contar o passeio das meninas azuis em BH, que enfiaram 4.
Não vi o jogo porque o boteco onde me encontrava sintonizava Grêmio x Coxa, mas toda hora aparecia um gol do Vasco e eu já não estava nem contando os chopps* que tomava, que dirá saber em quanto estava aquele jogo, não mesmo?
Sério, gente, vamos parar com a farta distribuição de chocolates antes que terminemos o campeonato com vários times sofrendo de diabetes crônica. Quer dizer, podem golear o Fluminense e mandar as revendedorinhas da Avon pagar a dívida do convite.
*Mentira, eu estava contando sim, mas fica mais romantizado se disser que não.
Semna passada o Grêmio sapecou 7 no Figueira, ontem, o Vasco - vai ver aproveitou a amizade entre as torcidas - meteu 6 no Galo. Isso, sem contar o passeio das meninas azuis em BH, que enfiaram 4.
Não vi o jogo porque o boteco onde me encontrava sintonizava Grêmio x Coxa, mas toda hora aparecia um gol do Vasco e eu já não estava nem contando os chopps* que tomava, que dirá saber em quanto estava aquele jogo, não mesmo?
Sério, gente, vamos parar com a farta distribuição de chocolates antes que terminemos o campeonato com vários times sofrendo de diabetes crônica. Quer dizer, podem golear o Fluminense e mandar as revendedorinhas da Avon pagar a dívida do convite.
*Mentira, eu estava contando sim, mas fica mais romantizado se disser que não.
Assinar:
Postagens (Atom)