domingo, 3 de agosto de 2008

Chuteira entrevista: William, capitão do Corinthians

39 anos de Gaviões da Fiel. E? E aí que teve uma festona (que ainda está rolando, a menos de 1km da minha casa, diga-se de passagem) e eu fui até lá comemorar.
Como uma Chuteira precavidíssima, máquina fotográfica a tira-a-colo, caderninho e caneta.
Circulava eu alegremente quando avistei Neto, o grande cobrador de faltas e xodó da Fiel. Ensaiei uns 45 minutos para falar com ele e não consegui muito*.
De repente, um alvoroço e André Santos passou ao meu lado. Virei pra olhá-lo e pan William se fez à minha frente.
Deixei a vergonha de lado e...



Oi, Capitão!

Oi!

Participo de um blog sobre futebol e quero saber uma coisa: o que é ser capitão do Corinthians pra você?

Ele sorriu. Pediu um segundo para tirar mais 527 fotos. Voltou sorrindo e fechou uma bolha sobre nós. As trocentas pessoas ao redor escafederam-se, o barulho cessou e ficamos ali olho no olho, ou melhor, olho no caderno, porque eu escrevia e ele lia o que eu escrevia.

Ser capitão do Corinthians é uma responsabilidade muito grande. Na verdade, é a realização de um sonho, porque o Corinthians é mais que um time, é uma instituição enorme. Eu diria que chega a ser uma honra.

Mas esta responsabilidade, o tamanho do time... Chega a dar medo?

Não chega a dar medo, não. Como eu disse, é uma responsabilidade muito grande. Ainda mais se olhar para o passado e ver a qualidade e a importância dos jogadores que já carregaram esta faixa, que já ocuparam esta posição.
Mas, ó! Isso não sobe à cabeça, não. Eu não carrego a faixa de capitão como vaidade. Carrego com responsabilidade e trabalho muito para continuar com ela.


Foi uma coisa tão simples, tão pequena, mas que me deixou boqueaberta com a simpatia do capitão alvinegro. Um querido, atencioso, que se preocupou e ficou ali enquanto pôde. Porque depois ele foi arrastado pelo braço pra saudar a Fiel em festa. Até por isso, ficaram faltando as palavras do também meigo André Santos.



Tudo bem, podem me chamar de deslumbrada, mas eles foram extremamente gentis. E, sim, estão no meu TOP 5 do time atual em termos de raça e, por que não dizer, habilidade.
Até me fizeram esquecer que o Coringão amargou um empate contra o Criciúma em pleno Pacaembu.

*Quando eu criei coragem pra pedir para que o Neto respondesse uma pergunta, ele choramingou, disse que não queria responder nada ali. Mas não foi grosso, não. E se comprometeu a falar tudo pro Chuteira!

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