Essa semana começa mais uma Olimpíada. Particularmente, não suporto o tal espírito olímpico que se apossa das pessoas, elevando todas a categoria de especialistas em esportes dos quais nunca se tinha ouvido falar. Não me entenda, mal, eu gosto de esportes, de uns mais do que de outros, claro. Adoro o espetáculo de abertura. Em 92, perdi uma tarde vendo a abertura de Barcelona. e sou fã confessa do Kobi (Cobi? Aquele cachorrinho que foi mascote, sabe?).
Agora, quanto a essa que inicia dia 8/8/8, meu único sentimento é a preguiça. Começando pelo nome da cidade. Gente, é PEQUIM. Toda a minha geração (e todas antes e umas muitas depois), aprendeu que o nome da cidade é Pequim. Beijin é miguxismo. Se falam Nova Iorque, Florença, Londres, Hamburgo e Saigon, vamos falar Pequim que a linguinha não vai cair.
Depois disso vêm as milhões de esperanças de medalhas. Pela forma que a imprensa anuncia, o Brasil só não vai ganhar o que não disputar. Gente, mais realidade e menos ufanismo. Que investimento se tem em esporte aqui pra, da noite pro dia, ser a última coca-cola gelada do deserto? Bom senso, tá?
E refletindo sobre tudo isso, não é eu não goste de Olimpíada, eu não gosto mesmo é dos especialistas. Porque não tem nada mais absurdo do que gente discutindo BADMINTON e CANOAGEM SLALON no coletivo às 7 da manhã. Se ainda fosse Curling - que é, basicamente, varrer chão - vá lá, de varrer chão a galera que pega busão nesse horário entende (eu inclusa), mas se o saibro é melhor do que grama, não, né?
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