segunda-feira, 30 de junho de 2008

Empatando e andando

Com 5 empates essa poderia ter sido a mais insossa das rodadas até o momento. Nem os 4x2 do Vice no já rebaixado Ipatinga* animaram a galera. E olha que a prometia, afinal era uma rodada com 3 clássicos regionais - bem, 4 se considerarmos Portuguesa x Santos como clássico, né?

Mas, de verdade, nada disso importa. O que mais marcou a rodada foi um fato ocorrido na Ilha do Retiro. E eu já farei o disclaimer porque esse é o momento em que ficarei insuportavelmente flamenguista e perderei qualquer resquício de sanidade ou delicadeza, mas o momento pede, acreditem. Bem, vamos lá: desde o início do ano, o povo do Sport anda numa marra sem fim de que não perde em casa etc e tal. Com a vitória - merecida - na Copa do Brasil, revertendo um 3x1 sobre o Cortinthians, eles ficaram insuportáveis. Chamavam o estádio de Ilha de Lost, porque os adversários se perdiam por lá. Mas o Flamengo - que é time GRANDE - tinha Obina. E ele não estava satisfeito com essa gracinha. Tão irritado estava que resolveu o jogo com um gol de letra. Não, ninguém está lendo errado: Obina fez um gol de letra. Na casa do adversário. Daquele que estava invicto em casa. Sério, eu nunca pensei que fosse ver um gol de letra do Obina nem nos meus sonhos mais rubro-negros. E isso justifica todo e qualquer comportamento estúpido de minha parte hoje. De hoje até o próximo jogo, que é quando volta todo o medo. Afinal, eu torço pelo Flamengo. Mas no geral, achei o time melhor sem o Souza.

Numa nota completamente gratuita: como é incompetente esse time do Botafogo, gente. Não vi o jogo, mas nem o Flamengo empata com os reservas do Flor!** A gente ganha apertado, com um penal aos 42 do segundo, mas ganha, né, Botafogo! Nem pra empurrar essa gente mais pra baixo vocês tão servindo, o que que é isso, morena?

No mais, agradeço à Bambizada por ter empatado com as as Marias e meu mas, francamente! da semana vai pro Internacional e seu goleiro kick boxer, que deveria ter ganhado do Grêmio e cedeu o empate. Não dá para contar com ninguém nessa vida mesmo. Só com Obina, claro.


*Rebaixado por minha conta, claro.
**A gente perdeu um jogo pra eles, foi um créuzão, mas, oi, taça tá lá em casa, beijo.

domingo, 29 de junho de 2008

O Senhor da Europa

A final da Eurocopa de hoje promete ser um jogo chato e extremamente burocrático entre Espanha e Alemanha. Por mais que seja final e haja uma qualquer coisa de emoção por ser final, continuo achando a forma de ver o jogo no Velho Mundo entediante e não adianta oquanto tentem me vender que será jogão.

Inclusive, não acredito na possibilidade de haver jogão como conheço entre seleções. A genter torce, aquele sentimento nacional, a coisa de se ufanar de si mesmo, mas não é como torcer para o nosso time. As cores representam o país? Certamente, mas nada me emociona mais do que estádio lotado cantando o hino do meu Mengão. Sim, já vi jogo da seleção, já cantei o hino com uma massa de brasileiros. Mas não é a minha paixão, não é minha vida, não é minha história, não é meu amor. Até mesmo, me parece que as pessoas que vão a jogos de seleção estão lá muito mais pelo social do que por todos os motivos que pessoas comuns se desesperam semana após semana.

Nesse momento, está rolando a cerimônia de encerramento, só vejo uns bonecos com umas bolas e agora o Enrique Iglesias vai cantar. Xianey e eu comentaremos o jogo. Então, vocês sabem: terminou o jogo, se joga no F5 aqui.


Updates:

-Espanha 1x0. Golaço do Torres, cuja chapinha está visivelmente desfazendo.
-Lá na Europa os árbitros são bem charmosos. Roberto Rosseti pode apitar na minha vida tranquilamente.
-Espanha deu uma canseira e a Alemanha desisitiu do jogo no segundo tempo. Depois de 44 anos a Espanha leva uma taça pra casa e fizeram uma festa muito legal no estádio. Casillas pode vir comemorar comigo quando quiser.

sábado, 28 de junho de 2008

Depois de muito tumulto, votação no Vasco é reiniciada

Eis que abro o globo esporte no intuito de uma leitura mais leve e
PAN!
Ainda me perguntei se tinha clicado na parte de economia sem querer, mas não! Tava certo. É impressão minha, ou daqui a alguns anos a sede do Vasco será em Brasília? Assim quem sabe eles não envergonham tanto os torcedores vascaínos. Lamentável.

Na minha opinião o vasco tá precisando de uma revolução urgente... pra acabar com a monarquia do Eurico!

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Vem... Quer dizer: VAI, BALLACK!

Mesmo simpática a times de menor expressão, achei bem merecida a vitória alemã na semi-final de ontem. Bom ver um pouco do lógica de quando em quando. A seleção turca pe esforçada, raçudona, fez vários milagres, mas, sinceramente, só isso não basta. Para uma nação sem tradição no ludopédio, eles fizeram muito bonito e superaram todas as expectativas chegando à semi-final; não foi uma derrota vergonhosa, o 3x2 para os alemães. A bem da verdade, não foi nenhuma vergonha. Merecem os parabéns, os turcos. É uma pena que não haja disputa de terceiro e quarto lugar, porque minhas fichas estariam todas no Crescente com a estrela.

A Alemanha agora aguarda o vencedor de Espanha x Russia, jogo que acontece essa tarde. Se fosse pela já mencionada simpatia por menos expressivos, torceria pela Rússia; mas se parasmos para pensar, quem a Espanha é mesmo no jogo do bicho? Muito se fala, mas a realidade está a anos-luz da teoria de que eles seriam uma grande força tradicional do esporte bretão. Num resumão rapidinho: esse jogo de hoje é o alternativo-mainstream x alternativo-tr00. E que vença o melhor.

E se Casillas ficar triste com alguma coisa, pode mandar lá pra casa, que consolo.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Porquessim não é resposta!

E tá que eu tava assistindo à Rede Plimplim e veio a chamada apelativa, com música tensa, flashes de gols do Coringão, finalizando com a mensagem "a Fiel está mais unida que nunca". Quarta, após a novela, o cláááááássico do futebol brasileiro: Bragantino x Corinthians. [olha pros lados e cochicha] Série B.
Por que televisionar jogo do Corinthians em horário nobre? Não vou ser repetitiva. O título deste post já diz o que eu penso. Não que eu não goste de ver o Todo-Poderoso na TV. Até porque Herrera, Alessandro e William são nossos moços mais... digamos... bem apessoados. E eu gosto de ter a imagem deles invadindo meu santo lar. Mais: gosto de ver um futebol bem jogado, brigado na raça. Só que... Gente, é a Série B!!!!
Nunca gostei desta palhaçada de dois pesos e duas medidas. Nunca! Sempre acho que regra que serve pra um, serve pra todos. Se pode ser televisionado o jogo da máquina de fazer dinheiro, por que não televisionar os outros jogos também?
Gosto que entre uma granola no nosso caixa pelos direitos de transmissão? Ô! Mas acharia mais justo se tal dindim entrasse no caixa de todo mundo. Seria mais justo e eu colocaria a cabeça no travesseiro de maneira mais leve. Sei que não sou eu que faço os contratos, mas acabo me sentindo culpada por ter a transmissão enquanto os outros não têm.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Pra quem gosta de organização e previsões

O que eu gosto no futebol não é só o jogo em si, mas o todo como, por exemplo, deixar coisas de lado pra assistir jogos importantes, me fantasiar em ocasiões especiais como finais, comer pipoca na frente da televisão, álbum de figurinhas (deixado de lado há séculos, mas eu gostava) e preencher tabelas...
Não sei se já foi postado ou comentado aqui (fiquei com preguiça de pesquisar posts antigos), mas alguém bom de excel prestou um serviço de utilidade pública criando e disponibilizando tabelas ótimas do Brasileirão. Tem umas pagas, mas as grátis já estão de bom tamanho.
Nessa tabela você pode escolher o seu time e em todos os outros tópicos ele estará em destaque. Nela você sabe qual a posição (melhor e pior) seu time pode chegar na próxima rodada, as chances no campeonato, classificação atual, recordes e coisas.

Pra quem gosta: http://www.nacopa.cjb.net/

(não sei como vai ser aí pra vocês, mas comigo ela só carrega na segunda vez que entro :/ )

A mais importante das menos importantes coisas

Há algum tempo, escrevi sobre ser mulher e gostar de futebol. De como é dura a vida de uma moça que realmente tem a paixão no sangue. E não é somente porque existem as muitas namoradas-participativas, mas também se deve ao enraizado conceito de que futebol é coisa de homem. Voley é esporte de menina. Nado sincronizado. Ginástica olímpica. Equitação. Sei lá, mas futebol não é. Ou não era, afinal só aqui temos 12 moças apaixonadas.

Ainda somos olhadas com com um misto de desconfiança aberta e admiração velada. Afinal, não é da natureza social que se encare com normalidade uma mesa com 4, 5 mulheres que só tiram o olho do jogo pra pedir mais uma cerveja ao garçom. Mulheres relativamente silenciosas se o jogo está pegado e que fazem as mais absurdas piadas futebolísticas quando era melhor estar acompanhando o campeonato do Aterro. Daquelas que ebravejam e xingam e chegam até a falar qualquer coisa mais grosso, porque, na boua, era melhor mesmo ter posto um cone no lugar do lateral e essa merda desse atacante tem mais é que colocar a porra do pé na forma. Os homens presentes se dividem entres os encantados, os admirados e os que se sentem ameaçados. Os dois primeiros grupos são os que tentam aproximação, nem que seja porque conversar de futebol com mulher é algo novo; o último grupo sente a necessidade de marcar território e que o conhecimento deles é obviamente maior. Tolinhos, deveriam sentar e conversar. Não estamos aqui para roubar o terreno de vocês, viemos torcer.

Torcer e apreciar os jogadores, porque somos humanas. E porque eles trabalham para um corpo definido sem a chateação do tanquinho, do bração, da envergadura e dessas outras coisas "fisiculturistas", nós podemos - mais do que isso, devemos - admirar um trabalho bem feito. Porque se o Flamengo não anda jogando muita bola, pelo menos, Fabio Luciano e seu metro e noventa e quatro me alegram bastante a tarde. Se o Corinthians está na segunda divisão, tem Herrera com seu jeito meio louco e burro* e seu pastor alemão invocado**. E tem Ballack e Van Nistelrooy e Palermo e Agüero e Heinze e mais um monte de delicinhas espalhadas pelo mundo.

Afinal, mulheres que gostam de futebol unem paixão (com todos os seus prós e contras) e razão, fazendo de uma simples partida de futebol um evento social que mistura a ancestral arte do falar do alheio; a admiração pelo esporte; e uma certa dose de sapequice na espiada descomprimissada.


*Copyright by Bel
**Pastor alemão é a expressão familiar para bunda

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Galo muda de uniforme

O time muito marcado, ficou acuado e não conseguia sair da marcação.
Na tentativa de um contra-ataque tudo dava errado, pois faltava velocidade e sobravam passes e lançamentos errados. Quando podiam partir para a finalização ou amarravam a bola até perdê-la ou faltava mira. Pouca criatividade, time pouco ofensivo.
Marinho jogou? Ops.... Robinho jogou?
E porque o Gallo, que dizer Dunga não colocou o Pato?
Foi a mesma coisa que assistir a um jogo do Galo!
Até os gritos da torcida eram, basicamente, os mesmos!
Só mudou a cor do uniforme.
A sorte, a mesma que acontece com o Galo algumas vezes, é que a Argentina não colaborou e o Messi também deixou a mira em Buenos Aires. Se não fosse por isso... SAPATADA NA CABEÇA!

Ah... e o Júlio Baptista ainda solta uma pérola no final:
"O time jogou compacto". Era futebol ou o novo modelo da Volks?

Momento grande dúvida: Por baixo do modelito (péssimo, vale ressaltar) o Dunga usava a camisa dele da seleção? Porque tinha uma golinha amarela aparecendo....

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Prefeito de Londres nega *fundos* para o Campeonato Mundial Gay e Lésbico


A Notícia não é muito fresquinha e você já deve ter visto por aí. Mas como você já deve ter percebido, sou total adepta ao futebol alternativo e não pude deixar de comentar o fato.
Acho lamentável essa *posição* do prefeito de Londres, muito mais chiques foram os argentinos, que ano passado liberaram os *fundos* na boa e de quebra levou o troféu com um gol do brasileiro *Maicol* contra Londres na final. A IGLFA (International Gay and Lesbia Football Association) não se deixa abater e diz que que o campeonato vai acontecer mesmo com esse déficit na conta.

Se você se interessou no campeonato, que vai acontecer em agosto, acompanhe mais notícias por aqui.

Agora pesquisando pela internet, descobri que ano passado não teve seleção do Brasil participando do campeonato, alguém sabe me dizer se esse ano vai ter? Porque se não tiver, fica a dica aí pro Ricky...

Eu só quis dizer...

E então eu fui convidada pra integrar o grupo.
Agradeço às meninas pelo convite :)

Posts Coming Soon...

Ah, Italia...

Enquanto que por aqui somos obrigadas a nos contentar com um futebolzinho muito do meia boca, na Eurocopa a chapa está quentíssima. No jogo de ontem, os italianos colocaram os franceses pra dançar a tarantela e garantiram sua vaga na próxima fase. Já seria sensacional se parasse aí. Mas é a Itália - que é feita de flores, onde só se fala em amores - e Cassano resolveu elevar a comemoração ao máximo do sem sentido e simplesmente tirou a roupa. Sim, ele ficou só de cueca correndo pelo campo, no mais perto da personifacação do "nu e em chamas" que a boleiragem já viu.

E fazendo um retrospecto rápido, esse Cassano é uma das maiores galhofas futebolisticas. Uma vez, durante um jogo, ele tomou um amarelo do juiz por comemorar muito efusivamente um gol e, se você pensa que ele ficou enraivecido, se engana. Cassano abraçou o árbitro. E, nesse mesmo jogo, quando tomou o vermelho lançou sua camisa na cara do homem de preto e saiu de campo. Ou seja, o cara é totalmente dos nossos.

Dito isso, só me resta encaminhar a matéria a Fábio Luciano e Herrera com uma notinha muito simples, escrita à mão, dizendo: Fica a dica, coração.

terça-feira, 17 de junho de 2008

"Até que a morte nos separe" é coisa do passado

Lembra-se que nós já tínhamos citado uma inusitada forma de continuar com o time do coração até depois que o mesmo (coração, no caso e não time) parasse de marcar o ritmo do hino? Pois que uma funerária em Petrópolis (região serrana do estado do Hell Djãnêro) resolveu dar uma ajudinha a quem não quer ser cremado, mas também não quer se separar do time do coração. Caixões com as cores e escudos de, praticamente, todos os times do Brasil. Assim sendo, agora todos nós poderemos anunciar a preferência futebolística até mesmo no pós-vida.

Se isso não é levar a paixão futebolística a níves extremos, não sei mais o que poderia ser.

Indo ali ver se eles têm um com o escudo do remo do Mengão e já volta.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

A simpatia maloqueira


No último fim de semana, parte da equipe do Chuteira e Minissaia foi ali em São Paulo esfriar a cabeça e ver como é jogo do Brasileirinho. Pois que de posse do ingresso, sábado à tarde me dirigi ao Pacaembu.



Graças a uma palhaçada da FPF, as redatoras presentes foram obrigadas a assistir à pelada separadas: uma na cadeia e a outra com civis que não cantam. Mas isso é outro assunto, vamos à resenha do estádio.



Do lado de fora achei bem espaçoso, aquele lance do estacionamento amplo etc e tal, mas não me convence. Em jogo de torcidas mais inflamadas, deve virar praça de guerra e NUNCA que pararia nem um patinete ali, que dirá meu carro. Não entendi muito bem a divisão de setores, mas também não pedi mais explicações. Entendi que os fichados ficam na parte amarela, os civis em todo o resto, tem um tal de tobogã que mais parece arquibancada de arena montada em Copacafona e tem uma parte para coxinhas que assistem sentadinhos, batendo palmas e com aquela camisa roxo-caixão.

Os degraus da arquibancada são mega sensacionais com altura e largura perfeitos para o conforto do cidadão que cansa as pernas no intervalo e pra pessoas mais baixas não perderem a partida. O tamanho do campo ajuda também pra que as pessoas que ficam atrás dos gols não percam muito da perspectiva - claro, sempre falta saber o que rolou naquele último toque, mas, pelo menos, a gente não fica insano com a ação na intermediária, jurando que está dentro da grande área. A atmosfera de "caldeirão" que o Pacaembu tem, muito me agradou. Essa coisa de ser perto, de não ter muito mais do que um alambrado safado te separando do campo muito é bem AMOR. E o placar de lá funciona direitinho me informando de tudo que está acontecendo. E tem também uma voz (longe de ser como a portentosa "SUDERJ INFORMA", mas boa) que me informa mais ainda.

Enfim, é um estádio gostoso de frequentar. Compacto; funcional; não muito grande, mas espaçoso; e, principalmente, confortável. Está aprovado.



Ah sim, o jogo foi bem legal. Sempre bom comemorar quatro gols com os donos da casa. E aí que estamos assim: eu, enquanto visitante-torcendo-pro-dono-da-casa continuo 100%. E foi uma pena que Herrera só anotasse seu gol quando o ataque estava no lado oposto ao que me encontrava, caso contrário, certeza que ele escalava o alambrado e vinha comemorar comigo. hehe

P.S.: Tem mais fotos da Fru, subo quando ela me passar.


Finalmente nos deixaram comemorar sem as grades...

domingo, 15 de junho de 2008

Uma aula de futebol

Você, amigo e amiga leitora, não deve deixar de ver o documentário “1958 — O ano em que o mundo descobriu o Brasil”. A nossa primeira conquista no mundial contada por quem esteve lá e está vivo até hoje pra contar. Me emocionei várias vezes vendo as imagens do povo nas ruas comemorando, do time chorando feito criança no final do jogo, o Bellini levantando a saldozä Jules Rimet.

Um dos melhores momentos foi o depoimento de um jogador russo que disse q seu companheiro de equipe, que fracassou na missão de marcar o Garrincha, chegou no vestiário, tacou a chuteira na parede e disse que depois daquilo não queria jogar mais futebol, porque só os brasileiros sabiam fazer aquilo direito.

Além disso, tem o fofo do Nilton Santos com os zoinho cheio d´água falando sobre a conquista. Só isso já vale o ingresso.

O negão, estrela principal do time de 58, não participa do filme. O diretor do documentário disse que o Pelé devia estar com um problema de agenda. Mas ele tem a agenda lotada mesmo, pra não conseguir dar uma entrevista sequer durante 6 anos de produção do filme, realmente ele é um cara bem ocupado. ¬¬



Depois de uma deprimente derrota contra o Paraguai, eu acho que esses cornos que ganham zilhões pra pastar em campo deveriam ser obrigados a ver esse documentário todo o santo dia. Até aprender por osmose como se joga feito homem.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Festa estranha com gente esquisita

Que a transmissão futebolística brasileira é horrenda, a gente sabe. Que as entrevistas pós-jogos beiram o rídiculo, não é novidade para ninguém. Mas o fato é que eu nunca tinha tido a oportunidade de ver o que rola depois do apito final pela tv. E qual foi a minha surpresa ao me deparar com Rivaldo (Te amo, Regina!) ontem após o jogo do Cruzeiro? E imagine que ela foi potencializada pela legenda "Pentacampeão do Mundo".

Pode soar como maluquice, mas me pareceu que Rivaldo está uma espécie de ex-BBB do futebol. Do tipo que a pessoa chega e pergunta o que ele faz da vida, somente pra receber de volta que ele é Pentacampeão Mundial. E, mais importante, o que raios fazia ele dando entrevistas com Luxerlei? Gente, ele tá voltando pro Palmeiras? Mas ele já não encerrou a carreira? Afinal, quando ele foi Pentacampeão Mundial (Te amo, Regina!) já tinha bem uns 400 anos, né? Ou, pelo menos, me lembro de ele ser mais velho do que o Romário - que já está velho e aposentou; não que tenha sido digno, mas entendeu que não dá mais.

O que me deixa meio pensativa é o tipo de amigos que esse povo tem. Porque os meus amigos me avisam (ou tentam avisar) quando estou pagando mico. Será que nem Rivaldo (Te amo, Regina!) nem Romário têm amigos de verdade para, entre uma cerveja e outra, avisar que, pô, bróder, tá ficando feio, parae que tá pegando mal já. E, então, fico qualquer coisa de feliz, porque não tenho a dinheirama deles, mas noção veio de fábrica, né?

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Com a palavra, Pernambuco!


O título da Copa do Brasil, como já disse a Fêrussa, ficou em boas mãos. Os caras mandaram muito bem. Pra contar como foi a festa em Recife, abrimos espaço para Hayana, torcedora apaixonada pelo Sport. Fala, Hay!

"Aqui estou eu a convite da querida Joakina pra relatar o ponto de vista do lado de cá da final da Copa do Brasil.
A cidade tava linda, as pessoas só respiravam o jogo final, era uma vermelhidão pelas ruas que só aumentava nossa confiança. 2 x 0 aqui dentro todo mundo sabe que não é impossível, aliás é sempre BEM possível. 6 horas de fila pra só ganhar um bronzeado gato e não conseguir ingressos pro jogo não nos desmotivaram. A vitória pra gente significava muito mais do que qualquer pessoa aí de baixo possa imaginar... era, pra muitos, a primeira emoção de ver o time com um título nacional [fazer a final já era uma grande emoção nova] e também era o cala boca pros que passaram a semana toda falando asneiras sobre o futebol pernambucano, generalizando coisas pontuais. Um amigo que tá fazendo um curso na Argentina veio só pro jogo, de última hora. Como ele mesmo disse: "É o jogo da nossa geração".

E eu vi, Ariano Suassuna viu, Juninho pernambucano viu, a Ilha LOTADA viu, todo o Brasil viu quem mereceu ganhar a Copa. Não falo só do jogo final, mas o campeonato como um todo. Carlinhos Bala [é Bala, é Bala, é Balaaaaaaa] pintou e bordou mesmo!! Tanto que fez a nossa festa começar de fato. Luciano Henrique nos deu o grito de "É Campeão" com aquele galeto levado pelo goleiro. E só deu Sport do começo ao fim, mesmo nas horas do sufoco [mínimos momentos]. Magrão, meu goleiro paredão, tava lá pra acabar com a festa de Abosta e colaboradores [Valeu Acosta. Sempre dando sorte ao Sport, amigão!!!]. Até no banco fomos impecáveis. Nelsinho acertou em tudo, em cada detalhe.

E a Globo, hein? Sempre imparcial colocando legendas com o grito da torcida do Corinthians enquanto estávamos no aperto. O mesmo que aconteceu quando Edmundo fez o gol que fez o fiófó do Rubro-Negro apertar. Sem contar o microfone na torcida adversária fazendo parecer que a Ilha tava calada. Bullshit. Dava pra escutar os gritos nos bairros vizinhos. Cléber Machado, meu querido, você já se recuperou da frustração? Num precisava narrar com vigor o segundo gol mesmo não, viu? A gente comemorou mesmo sem sua benção. Só faltou Ana Maria Braga aparecer como comentarista pra dizer que somos todos marginais. E até os nosso marginais são dos bons, são gracistas... um corinthiano levou um tiro na bunda e vai ter que aguentar piadinhas sem graça dos amigos palmeirenses.

Jogo à parte, quero é falar da emoção e da festa. A cidade continua lindamente vermelha e preta e buzinas enlouquecidas gritam o CAZÁ, CAZÁ. Nem a burrice da diretoria acabou com a festa... fizeram dentro da sede que não suporta nem 1/3 dos torcedores que saíram do campo e os que foram pra lá depois do jogo esperando uma das maiores avenidas da cidade ser fechada com um trio elétrico só tocando frevo, como acontece nos comuns títulos do pernambucano.
Por fim, TE ENCONTRO NA ILHA, BOCA!


SPORT, SPORT UMA RAZÃO PARA VIVER."

Final da Copa do Brasil - Parte 2 de 2

Depois de uma semana com metade da Fiel gritando "É campeão!" e a outra metade morrendo de medo (eu estava nesta metade)... Uma semana com a torcida do Leão indo às igrejas e terreiros em busca de proteção para o Chico César do time deles não ter dito besteira ao afirmar que o gol do Morumbi tinha sido o gol do título... Uma semana com 90% dos torcedores dos outros times fazendo mandinga pra que o Corinthians não chegasse à Libertadores... Saiu o campeão MERECIDÍSSIMO da Copa do Brasil: Sport Club do Recife.
Dos 180 minutos da final, afirmo sem medo de errar que em 135 minutos o Sport foi mais raçudo que o Timão.
Tudo bem que, assistindo pela TV, eu tive a impressão de uma metelança de mão (*ui*) descontrolada pelo Sr. Árbitro Alício Pena Júnior. Vento que soprava de um lado não soprava do outro.
Herrera bateu? Bateu. Apanhou? Viiiiiiiiiiiiiish! Quantas faltas foram marcadas contra o Corinthians, feitas pelo Herrera? Um montão (quando o Timão tinha feito 7 faltas, 5 eram do Herrera). Quantas foram marcadas a favor do time do Parque São Jorge, sofridas pelo argentino com jeito de burro e louco*? Hmmm... *contando* Ah tá... Quase nenhuma. Chico César do Agreste também zoou o barraco em termos de reclamação, faltas e nem um amarelinho o rapaz levou. Carlinhos Bala pintou e bordou e... Nada. Nelsinho Batista entrou com todos os pés possíveis em campo, quase entrou na grande área e não foi expulso. Por um bico de sapato em campo, no jogo contra o Botafogo no Morumbi, Mano Menezes foi assistir a peleja da tribuna. Que a CBF analise melhor a escolha e o comportamento dos árbitros**.
Hora de analisar meu todopoderosotimão. Herrera ficou no banco, né? Ah não... Ele tava ali apanhando e batendo, tem razão. Na hora em que fez diferença, foi fominha demais. Que chute foi aquele? Pra quê? Acosta estava livre pelo meio! Vamos levantar a cabeça, querido da Lila!!! Por falar em Acosta livre pelo meio, hora do recado ao uruguaio. Bonitão, quando você tiver o domínio da bola dentro da área adversária aos 43 do segundo tempo, dependendo de apenas um gol salvador para o título, NÃO INVENTE DE DRIBLAR O GOLEIRO! O que deu nele, aquele ser que mal consegue se equilibrar sobre duas pernas, de não chutar a bola e querer driblar? Tudo bem, ele sofreu um pênalti que não foi dado, mas... Vamos jogar bola direito?
A dupla Dentinho e Lulinha pode voltar pra família (na minha cabeça eles são irmãos gêmeos). Dentinho passou mais tempo rolando na grama que rolando a bola. Então, vá para o Ibirapuera!
O prêmio "Um Cone Faria Melhor" vai para André Santos. Jogou nada e, quando surgiu a oportunidade de melhorar, o brilhante (contém ironia) Wellington Saci foi expulso por pisotear o Carlinhos Mala. Pisoteou? Seria expulso? Então pisa direito, pelo menos. E somente após ter feito mais coisas em campo além de rifar uma bola!
Continuo achando que o Alessandro é raçudo e que o William faz por merecer a braçadeira de capitão. Foram os dois nomes (fracos ainda) na partida de ontem ao lado de Eduardo Ramos.
Do lado do Sport, destaco o atacante Boneco de Ventríloco que eu não sei o nome e Daniel Paulista. Deitaram e rolaram em cima do alvinegro paulista. Não destaco o Chico César porque ele me irritou muito e eu sou birrenta... E este post é meu!
No mais, PARABÉNS, SPORT!!!!

* A definição sensacional do menino Herrera foi dada pela Bel. Não consigo mais pensar em Herrera sem esta definição.
** Reclamo do juiz mas acho que o meu time foi infinitamente pior que o juiz. Talvez não tivesse diferença alguma se o cara fosse bom. E só reclamo depois de analisar muito mesmo. Então, se tiver uma opinião contrária, problema seu. Hoje eu não estou fina e ainda estou frustrada. O que isso significa? Que eu sou praticamente uma mulher na TPM.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Desculpe, mas eu não estou entendendo uma coisa

Lendo isso, fiquei bastante intrigada com a forma que jogadores são tratados.

Óquei, é desgastante correr durante 90 minutos. Entendo, divido a opinião, eu mesma não conseguiria. Mas tem um porém nesse fato de eu - ou você, nobre leitor, prezada leitora - não conseguirmos: a gente não vive disso. Não nos preparamos, não temos uma equipe de especialistas para cuidar de nosso físico.

Trabalhar 10 dias em um mês? Meu sonho, amizade. Porque eu trabalho, no mínimo, 40 horas semanais. Esse papinho de "desgaste por 2 jogos" é de uma palhaçada tão grande que chega a me ofender pessoalmente. Cadê o preparador físico? Cadê o consultor de noção informando no vestiário que, oi, emprego e ninguém ali faz mais do que a obrigação ao entrar em campo e jogar a la muerte?

Sabem, me indigna essa proteção demasiada a jogador de futebol. Estava disputando o Ipanemão e a Liberators/Copa do Brasil e não tinha desgaste, agora com jogos de um mesmo campeonato tem? Ah, gente, traz a maquiagem aqui que eu preciso retocar minha cara de palhaça.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Páscoa tardia

A rodada desse fim de semana foi algo de sensacional para quem gosta de gols. Infelizmente não acompanhei todos os jogos, então falemos do que vi e depois uma passada rápida pelos outros placares.

Fiz a estréia do ano no Maracanã e o time resolveu me presentear com 5 gols. Um deles de Souza (!!!) com passe sensacional de Obina(!!!!). Gente, sério, entendo essa adoração da torcida pelo Obina, mas tenho noção da realidade do futebol dele, então só encontro 2 razões para tal fato acontecer: ou estava o time do Flamengo completamente iluminado pela minha rubro-radiante presença; ou esse time do Figueirense é ruim.

Passada a emoção, vamos friamente analisar o jogo, no início ele foi bem chato e estava com uma cara desgraçada de 0x0, no máximo, sairia um golzinho salvador e ficaria por isso mesmo. Porém, em algum momento ali perto dos 20 minutos do primeiro tempo o time resolveu trabalhar e finalizou o primeiro tempo com QUATRO(!!!!) gols de vantagem no marcador. Voltou pra um segundo tempo totalmente protocolar e assinou mais um. O prêmio de melhor, sem dúvida vai pra Maxi que só não fez chover no Maracanã porque não queria estragar meu cabelo; estava endemoniado, o pequeno argentino.

Agora vamos à farta distribuição de chocolates da rodadas:

Em São Paulo, os tricolores resolveram aparecer e presentear o Galo com 5x1. Mas a real é que eles tentaram igualar o feito rubro-negro, mas cederam um gol no segundo tempo.

O Curintia, mano* enfiou 4 no Barueri e continua 100% na série B. Claramente copiando o Flamengo.

Quem também não poupou o adversário foi o Atlético-PR que sapecou 5 no Goiás, repetindo a goleada do outro rubro-negro.

Uma curiosidade dessa rodada é que ela foi inteiramente caseira. Nenhum visitante conseguiu arrancar os 3 pontos do dono da casa. Mas, como sempre tem alguém pra estragar a folia, o Ipatinga ficou no insosso placar de 0x0 com o Náutico estragando totalmente a festa dos anfitriões, de resto, todo mundo que jogou em casa levou mais 3 pontos para a classificação.



*Copiando a Frussa e andando...

P.S.: Sim, este post é insuportavelmente rubro-negro. Como eu.

domingo, 8 de junho de 2008

Eu não duvido dele

O cara promete e cumpre.
Todos sabemos que ele não é craque.
Mas ninguém pode negar o goleador que ele é....
Noventa anos de futebol e ainda artiheiro, Tulio Maravilha diz que pretende alcançar a marca de 1010 gols.

Já dizia aquele locutor que a gente adora: "Tulio não perdoa quando a chance aparece".

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Final da Copa do Brasil - Parte 1 de 2



Quem diria que eu estaria em pleno Morumbi no dia 04/06/2008 para assistir ao primeiro jogo da final da Copa do Brasil? Seis meses atrás, eu não diria. Não pelo fato de ser Morumbi ou pelo fato de ser eu. Mas pelo fato de ser Corinthians na final da Copa do Brasil, disputando a primeira vaga brasileira para a Libertadores da América.
Descrenças vencidas, estávamos ali.
Uma hora e meia de perrengue no trânsito de Sumpaulo para chegar ao estádio. Tudo valeu a pena. O aperto, o frio, a brisa já característica.
Na arquibancada, a torcida deu um show. Cantorias ininterruptas, apoio. Dentro de campo, a raça exigida pela torcida foi apresentada no primeiro tempo por três cidadãos*: Alessandro, Herrera e André Santos. Dos três, ainda puxo a sardinha para o camisa 5 do todopoderosoTimão: Alessandro correu, marcou, lançou, participou dos gols e ainda vibrou com a torcida.
Ao final da primeira etapa, o placar registrava dois gols a nosso favor e foi aí que o angu encaroçou e que a maionese desandou. Houve quem defendesse a idéia do Mano Menezes de jogar com os contra-ataques. Eu, uma das 64.000 pessoas que estavam no estádio com o coração na boca, não apoiei, não. Ir pra decisão em Pernambuco com um placar chinfrim de 2 a 0 não daria título a ninguém. Corinthians voltou apático e o Sport começou a gostar do jogo. Pra ajudar, o ar fresco da Bambilândia parece ter atingido os pulmões do meu, então, ídolo da partida, Alê. Ele foi infectado e começou a tomar uma festa de bola nas costas. O gás do moço parecia ter acabado. Pra ajudar, um Carlos Alberto pé torto dos infernos que saiu com a bola pela lateral direita e conseguiu acertar as cadeiras azuis! E ele ainda recebe pra chutar, sabe? É a profissão do cidadão!
Vários minutos de pressão do Leão pra cima do Coringão que vez ou outra saía em contra-ataques. Ou que tentava sair, tendo a participação de Fábio Ferreira no insucesso. Porque ele é um rei Midas às avessas.
Eu e os coleguinhas de arquibancada já estávamos tentando não olhar mais para o campo quando Herrera lançou Acosta que balançou a roseira. Três. Este sim começava a ser um placar com cheiro de campeão.



Felipe buscou uma bola no rodapé da trave direita e a torcida suspirava. Até que, numa palhaçada da marcação, o Sport tirou a rosca do seu placar: 3 a 1 aos 45 do segundo tempo.
São Jorge e 32.000 torcedores que estavam em torno do campo de defesa do Corinthians sopraram a bola pra longe durante os 3 minutos de acréscimo dados por aquele careca sem-vergonha (como eu xinguei aquele santo juiz).
Apito marcando o final de jogo, alívio. Havia finalmente acabado o sufoco dos primeiros 90 minutos da decisão da Copa do Brasil. No dia 11, meu coração estará na boca e o pensamento na Ilha do Retiro.
RAÇA, TIMÃO! VOCÊ É TRADIÇÃO!

Obs.: Por loirice pura, eu esqueci de pegar o link do vocêtuba pra botar aqui a comemoração do terceiro gol e a foto clássica do ingresso do jogo. Depois eu atualizo isso! Atualizado!

*Esta foi a minha humilde opinião. Teve gente que apontou os outros jogadores como melhores em campo. Eu gostei destes três. E o Prêmio "Um Cone Faria Melhor" será dividido entre Fábio Ferreira e Diogo Rincon.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Eurocopa

Oe! Sua mãe deixaria você namorar este indivíduo?
vamos lá:

1. ok. confesso minha satisfação com o resultado de fluminense x boca. relembrando as eliminações (e não foram poucas) que o boca deu ao cruzeiro, e mesmo que esse ano tenha sido o primeiro em uns 40 anos desde a última desclassificação dentro de um mineirão lotado*, tomando as dores de um grêmio x boca sofrido e urbanisticamente tumultuado em porto alegre ano passado, continuo confessando uma sádica alegria com isso tudo.

2. o cruzeiro. sim, a máquina azul** vai bem, obrigada. esse ano levamos o campeonato rural pra casa e começamos o brasileirão com o pé direito - muito embora o início dos últimos campeonatos brasileiros do cruzeiro tenham sido razoavelmente bons, a primeira fase continua não servindo de base pra início de comemoração ou algum tipo de esperança.
ainda assim, o time é bom, tem um elenco reserva ok. mas convenhamos... mete 4 no peixe e empata com o coxa. alô, uma porção de entrosamento por favor?

* dados a respeito dos confrontos cruzeiro x boca na libertadores. repare que não contabilizei as outras tantas desclassificações dentro de la saudosa bombonera.

** saudoso alberto rodrigues [ita - wiuiu - tiaia].

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Orgulho de ser Tricolor!

É HOJE!!!!!!!!
O jogo mais importante das nossas vidas, depois daquele Fluzão 2x 0 São Raimundo, que nos tirou daquele lugar onde nunca, jamais deveríamos ter pisado!
Como dizem, quem vive de passado é museu, e atualmente não importa nem se o Flu vai mal das pernas aqui no Rio ou se é o lanterna do Brasileirão, o que vale é a competição mais importante das Américas, a LIBERTADORES (ou Liberators, como chamamos aqui no blog).
Já separei meu talco pra levar ao Maracanã hoje. Nada é mais bonito do que a festa do pó-de-arroz, e hoje seremos quase 80 mil espalhando aquele pó! Junto com o colorido das 3 cores que traduzem tradição.... Nem ligo se não pra ver um palmo à minha frente, tenho certeza que fica lindo demais. Um arco-íris de emoção.
Estou tão ansiosa, tão ansiosa, que eu to me segurando pra não entrar no shopping aqui do lado do trabalho hoje, senão acho que eu compro tudo que encontrar pela frente, acho que nem vou sair pra almoçar hoje, porque inclusive preciso ir embora mais cedo!


Obrigada aos leitores tricolores que comentaram no meu primeiro post. As meninas me disseram que até receberam email elogiando minha participação. Muito obrigada mesmo, e que o Sobrenatural de Almeida esteja do nosso lado essa noite!

terça-feira, 3 de junho de 2008

Ai, Heatcliff

Parece-me que a rodada do fim de semana foi aquela embromação típica do ínicio do Brasileiro. Exceção feita somente à aflição ocorrida no Recife que só mostra o quão despreparada e aparecida é a autoridade policial brasileira.

Não, não me aprofundarei nesse assunto por um motivo simples: não vi o jogo. Mas o que li depois me fez crer que estava todo mundo errado e querendo aparecer mesmo. Não tinha necessidade de o André Luiz fazer aquele papelão. Não tinha necessidade de a polícia querer dar showzinho. O acontecimento, como um todo, foi de uma palhaçada sem precedentes.

Também não vi o jogo do Corinthians, mas vi o tombo do Lulinha e isso garantiu minha gargalhada o fim de semana todo. Aliás, continuo rindo até agora. (E numa observaçã rapidinha aqui: coleguinha meu, curintiano-malôquero-e-sofredor-graças-a-deus, veio falar "se fosse o Souza vc estaria rindo, estaria?" E minha resposta foi: só se ele tivesse quebrado as 2 pernas. Só me importo com tombos de Fábio Luciano e Bruno, de resto, acho que é até favor. Exagero, claro, mas vocês entederam a idéia.)

E falando em Fábio Luciano, vamos ao único jogo que assisti. Mas que ganharia bem mais se tivesse ficado em casa, debaixo do edredon e tomando chocolate quente. FlaxFlu. JESUSMARIAJOSÉETODOSOSBICHINHOSDOPRESÉPIO, mas que desgraça de jogo ruim! O campo estava um pântano e os reservas do Flu em chamas sobre as águas; sempre tinha pra quem tocar curtinho, sempre tinha alguém acompanhando o amigo e os passes errados eram bem menos freqüentes.

E enquanto a faixa na arquibancada dizia "O BRASILEIRO É OBRIGAÇÃO", eu olhava aquele time e tinha vontade de chorar. O 0x0 teria sido um bom resultado, porque o Flamengo, mesmo com o time titular estava totalmente perdido em campo e quando aparecia alguma oportunidade de gol, eles desperdiçavam como se o placar estivesse muito favorável. Não sei que desgraça acontece com o Flamengo que sempre arrega pro Fluminense, só sei que me mata isso. Porque era pro jogo ter sido decidido no primeiro tempo e não numa penalidade aos 42 do segundo tempo. E Caio Júnior, eu vou te contar um segredo: O FLAMENGO NÃO TEM TIME PRA 4-4-2, fica a dica.

Agora num comentário completamente nada a ver: o Fluminense está com pinta de campeão. E isso tá me desagradando demais. Por favor, Boca, acalma meu coração.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Não sei se sou otimista ou pessimista, mas me recuso a falar mal do Muricy. Não sei se não quero que ele saia do São Paulo por esperar que (ainda) as coisas melhorem, ou se tenho medo dele sair e entrar um pior.
Depois de tudo que o Muricy fez pelo time só porque esse ano as coisas não estão andando bem, ficam os corneteiros de plantão querendo tirá-lo. Isso seria mais que motivo se a gente não analisasse a coisa de um modo mais amplo, né? Ora, o jovem senhor cansou de provar que sabe e ao meu ver o time está ruim por causa dos dirigentes, que não fizeram contratações inteligentes (vide Carlos Alberto) e continuam deixando o time sem reservas. Por que que o Richarlyson continua entrando e fazendo merda? Porque não tem ninguém para colocar no lugar.
Sei que o Muricy é arrogante e tal mas ele não tá lá para fazer amigos, e se ele cansou de repetir que não tem elenco, eu acredito.
Enfim se o São Paulo não quer mais o Muricy, tem uns 10 times por aí afora que querem. E quem eles vão colocar no lugar?

Seu time não está mais na Libertadores?

Relaxa, poderia ser bem pior ;)