terça-feira, 4 de novembro de 2008

Lances Incomuns

Durante o jogo entre Grêmio e Figueirense ocorrido no último domingo lá no Olímpico Monumental*, o goleiro Wilson do time catarina protagonizou uma cena pouco vista** em jogos profissionais.
Depois de firular durante exatos 11 segundos, dizendo que a bola era dele e que ninguém mais brincaria, o juizão marcou tiro livre indireto que resultou no gol de empate do tricolor gaúcho.
Segundo a Regra 12 - Infrações cometidas pelos goleiros do Livro de Regras 2008/2009 da FIFA:
O goleiro não deverá manter a posse da bola em suas mãos por mais de seis segundos. O goleiro estará de posse da bola:
• enquanto a bola estiver em suas mãos ou entre sua mão e qualquer superfície (por exemplo: o solo, seu próprio corpo)
• enquanto segurar a bola em sua mão aberta estendida
• enquanto bater a bola no solo ou lançá-la ao ar
Quando o goleiro controlar a bola com suas mãos, nenhum adversário poderá disputá-la com ele.

Que atire a primeira pedra o goleiro que nunca ensebou pra recolocar a bola em jogo. Ou o torcedor que nunca gritou pro guarda-metas adversário parar de fazer cera. No entanto, o que chamou a atenção neste lance foi a marcação sem choro nem vela do tiro livre.
Confesso que não assisti ao jogo inteiro (só finalzinho mesmo) e não sei se o goleirão já tinha sido advertido antes. Mas como eu desejei que a moda pegasse. Seria o show do tiro livre indireto e as redes balançariam mais. Seria a aplicação do tapetinho da disciplina gerando pencas de gols.

* Usei o Monumental mais pra puxar o saco da gauchada, mesmo. Confesso que sempre que eu leio este nome, já penso no Galinheiro (Monumental de Nuñez).
** Não consigo me lembrar de ter visto outras marcações do tipo com goleiros-enceradeiras. Se a moda pega, Ceni que se cuide. Ô enrolador***!
*** Sim, foi ofensa gratuita. Não gosto dele e tenho dito.

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