quinta-feira, 12 de junho de 2008

Com a palavra, Pernambuco!


O título da Copa do Brasil, como já disse a Fêrussa, ficou em boas mãos. Os caras mandaram muito bem. Pra contar como foi a festa em Recife, abrimos espaço para Hayana, torcedora apaixonada pelo Sport. Fala, Hay!

"Aqui estou eu a convite da querida Joakina pra relatar o ponto de vista do lado de cá da final da Copa do Brasil.
A cidade tava linda, as pessoas só respiravam o jogo final, era uma vermelhidão pelas ruas que só aumentava nossa confiança. 2 x 0 aqui dentro todo mundo sabe que não é impossível, aliás é sempre BEM possível. 6 horas de fila pra só ganhar um bronzeado gato e não conseguir ingressos pro jogo não nos desmotivaram. A vitória pra gente significava muito mais do que qualquer pessoa aí de baixo possa imaginar... era, pra muitos, a primeira emoção de ver o time com um título nacional [fazer a final já era uma grande emoção nova] e também era o cala boca pros que passaram a semana toda falando asneiras sobre o futebol pernambucano, generalizando coisas pontuais. Um amigo que tá fazendo um curso na Argentina veio só pro jogo, de última hora. Como ele mesmo disse: "É o jogo da nossa geração".

E eu vi, Ariano Suassuna viu, Juninho pernambucano viu, a Ilha LOTADA viu, todo o Brasil viu quem mereceu ganhar a Copa. Não falo só do jogo final, mas o campeonato como um todo. Carlinhos Bala [é Bala, é Bala, é Balaaaaaaa] pintou e bordou mesmo!! Tanto que fez a nossa festa começar de fato. Luciano Henrique nos deu o grito de "É Campeão" com aquele galeto levado pelo goleiro. E só deu Sport do começo ao fim, mesmo nas horas do sufoco [mínimos momentos]. Magrão, meu goleiro paredão, tava lá pra acabar com a festa de Abosta e colaboradores [Valeu Acosta. Sempre dando sorte ao Sport, amigão!!!]. Até no banco fomos impecáveis. Nelsinho acertou em tudo, em cada detalhe.

E a Globo, hein? Sempre imparcial colocando legendas com o grito da torcida do Corinthians enquanto estávamos no aperto. O mesmo que aconteceu quando Edmundo fez o gol que fez o fiófó do Rubro-Negro apertar. Sem contar o microfone na torcida adversária fazendo parecer que a Ilha tava calada. Bullshit. Dava pra escutar os gritos nos bairros vizinhos. Cléber Machado, meu querido, você já se recuperou da frustração? Num precisava narrar com vigor o segundo gol mesmo não, viu? A gente comemorou mesmo sem sua benção. Só faltou Ana Maria Braga aparecer como comentarista pra dizer que somos todos marginais. E até os nosso marginais são dos bons, são gracistas... um corinthiano levou um tiro na bunda e vai ter que aguentar piadinhas sem graça dos amigos palmeirenses.

Jogo à parte, quero é falar da emoção e da festa. A cidade continua lindamente vermelha e preta e buzinas enlouquecidas gritam o CAZÁ, CAZÁ. Nem a burrice da diretoria acabou com a festa... fizeram dentro da sede que não suporta nem 1/3 dos torcedores que saíram do campo e os que foram pra lá depois do jogo esperando uma das maiores avenidas da cidade ser fechada com um trio elétrico só tocando frevo, como acontece nos comuns títulos do pernambucano.
Por fim, TE ENCONTRO NA ILHA, BOCA!


SPORT, SPORT UMA RAZÃO PARA VIVER."

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