terça-feira, 29 de abril de 2008

Choro e ranger de dentes

Enquanto no Rio as vendas para o segundo jogo da final já bateram recorde com mais de 47 mil ingressos vendidos, em São Paulo o dia foi de confusão generalizada. Com pouco mais de 16 mil ingressos à venda, numa divisão estúpida e completamente injusta, muita gente que madrugou na fila em frente ao Parque Antártica voltou para casa com as mãos abanando.

Quem me conta o babado na capital paulistana é o Globo Esporte. E o dado que mais indigna o cidadão comum é saber que 5 mil ingressos são destinados a uma empresa para área vip e mais 4 milhares às organizadas - os machões que acreditam piamente que a melhor coisa de ir ao estádio é vandalizar tudo, inclusive pessoas. Pouco importa que pessoas tenham chegado à fila às 19:30 de ontem, porque marginais* e empresários ganham a prioridade no número de ingressos. Ainda mais num estádio com capacidade máxima não tão alta.


*E aqui eu faço o seguinte disclaimer: sei que nem todos os integrantes de organizadas são vândalos e sementes do mal, mas a grande maioria é. E, além do mais, a partir do momento em que o vivente se afilia a uma torcida organizada, significa que compactua com todas as ideologias que a regem. Para o bem e para o mal. E no Maravilhoso mundo de Lilaise, o povo da Flamanguaça e da Botachopp é todo fanfarrão, enquanto que nenhuma torcida com "jovem" no nome presta. Ninguém tem mais direito porque alenta, empurra e acha bonito bater no alheio.

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