sexta-feira, 25 de abril de 2008

Conmebol e a arte da irritação

Vendo agora a tabela completinha dos jogos das oitavas da Libertadores, cheguei a cogitar a possibilidade de conhecer o Mineirão e mostrar a alma castellana no feriado. Mas não, o mando de campo do jogo de ida é dos segundos colocados, fazendo com que o primeiro jogo entre mineiros e porteños seja na Bombonera.

Ou seja, a Confederación - além de inserir os odiosos mexicanos* nas nossas competições - ainda arma toda a tabela de forma a me deixar muito irritada da minha vida. Porque, claro, eu sou epicentro do universo conhecido e meu ego é maior que o do Galvão Bueno.**

Óquei, voltando à realidade, fiquei um pouco chateada mesmo. Por duas razões muito simples:

-Seria uma excelente desculpa para sair do Hell Djãnêro e conhecer o Mineirão. Todas as vezes que estive em BH, não me foi possível conhecê-lo. E, caras, eu já visitei o Beira Rio 2 vezes e ele é muito mais longe.

-Eu realmente gosto do Boca Juniors. Não chega ao ponto de "ser meu time na Argentina", até porque não acredito nessas palhaçadas. Mas é um time pelo qual nutro uma profunda e inexplicável simpatia. Pra dar idéia, quando conheci a Bombonera, quase chorei e tirei foto de tudo que pude (né, Camila?). Aliás, antes mesmo de chegar à Bombonera eu já estava completamente transtornada apontando a cancha lá embaixo e sorrindo feito idiota (né, Camila?[2]). É uma coisa sem motivo, mas o Boca tem um espaço muito grande no meu coração e quando meu time não está jogando, torço bastante pelos xeneizes.

Fico chateada, mas me pego com tudo que é entidade que posso pedindo uma final Fla x Boca. Além ser a maior que Libertadores já viu***, me garantiria uns belos e inesquecíveis momentos.



*Não odeio mexicanos, mas acho completamente descabido que eles inchem nossas competições só pra atormentar.

**Desnecessário dizer que isso é uma grande brincadeira. Tipo piada mesmo.

***Sim, eu realmente acredito nisso. Que me desculpem todos os outros, mas toda a mística que envolve esses dois times me permite tal "alucinação". Seria um daqueles momentos em que o vivente (eu, no caso) poderia simplesmente morrer feliz e ascender aos céus sem nenhum problema.

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