terça-feira, 1 de julho de 2008

Já vai tarde

Meu pai é vascaíno. Quando eu era criança, tinha até simpatia pelo clube cruz-maltino. Até descobrir que existia um sujeito chamado Eurico Miranda. Quando eu comecei a entender todas as merdas que estavam acontecendo, todas as trapaças e roubos deste senhor, tomei nojo do clube e a chance que meu pai tinha de ver sua filha torcendo pro seu time de coração foi pro beleléu (adoro gírias idosas).

Acho que, todo mundo que não torce pelo Vasco e entende que a graça do futebol é ter escretes poderosos pra poder competir de igual para igual e ganhar destes com todas as honras e glórias, ficou feliz de ver o Eurico saindo pela porta dos fundos do clube. Eu, na minha modesta opinião, quero ver competitividade de verdade nesse país do futebol (sonho meu, sonho meu). Quero que todos os times se fortaleçam (inclusive o Vasco), pra todo mundo poder assistir uma partida de futebol de verdade. Com emoção e disputa, como nos velhos tempos. Hoje em dia isso é tão raro, né? Quero poder sacanear o Vasco com propriedade, se ele for vice, que seja lutando. Cansei de chutar cachorro morto.

Boa sorte ao Bob Dynamite.

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